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2.14.2012

Concessão e Privatização são coisas bem diferentes

Jornalões, com O Globo à frente, manipulam para justificar posições políticas e ideológicas
Publicado em 13-Fev-2012
ImageOposição e mídia continuam a aproveitar o leilão de concessão de três dos principais aeroportos do país - os de Brasília, Campinas e Guarulhos - para a exploração negativa de sempre e para o prosseguimento de suas tentativas de confundir a opinião pública. Querem fazer crer que concessão (que nós fizemos) é o mesmo que privatização, a privataria feita pelo tucanato apoiado pela imprensa.

Praticamente não há liderança petista que não tenha se empenhado em fazer este esclarecimento. Dentre estas, há um didático artigo da senadora Marta Suplicy (PT-SP) publicado na Folha, que chamei aqui no sábado e gostaria muito que vocês lessem. Ela mostra muitíssimo bem a diferença entre concessão e privatização.

Neste fim de semana (no domingo), quem se esmerou nessa questão foi o jornal O Globo com matéria com chamada de 1ª página - "A semana que abalou dogmas do PT" - e mais de meia página, internamente, com a manchete no alto "PT discute a relação e atropela dogma".

Presidenciável tucano embarca em assunto que desgasta PSDB


Hoje, na Folha de S.Paulo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dedica seu artigo semanal no jornal ao assunto. Sempre com o viés de distorcer tudo. Presidenciável tucano já em campanha a três anos da eleição, o novo líder da oposição nacional - se bem que já completou um ano no Senado e ainda não disse bem a que veio - o senador Aécio tenta sustentar um pouco este seu artigo em apagões aéreos.

Para rebatê-lo e desmoralizar seus argumentos medíocres, não é preciso ir muito longe. Basta lembrar a passagem do ano, o final de 2011, período em que os aeroportos funcionaram sem nenhum apagão.

Já O Globo aproveitou seu material do fim de semana para um ataque amplo, geral e irrestrito: criticou o que, a exemplo da oposição, também chama de privatização; a atuação do governo diante de greves de PMs; e as alianças que o partido negocia com o que o jornal chama de partidos de centro-direita para as eleições municipais de 7 de outubro próximo.

Pretexto para se aferrar às suas posições político-ideológicas


Quer dizer, é O Globo de sempre, com sua manipulação da realidade para justificar suas posições políticas e ideológicas contra o PT, os governos Lula e agora o da presidenta Dilma Rousseff.

O que houve na Bahia não foi uma greve, e sim um motim. Nossos governos, seja o federal, seja o da Bahia, do governador Jaques Wagner, restauraram o papel e a autoridade do Estado, sem radicalização, sem sectarismo em relação aos grevistas, mantendo-se aberto ao diálogo, com propostas durante todo o período da negociação e da paralisação, o que é próprio dos governos do nosso partido.

No mais, na questão da concessão x privatização nossos governos resgataram as estatais e os bancos públicos, retomaram o fio da história. Nós fortalecemos seu trabalho como nunca - basta conferir nas áreas de energia, petróleo, gás, e bancos públicos para ficar em apenas quatro setores de nossa economia. E o êxito visível, aí, é o que conta.

Toda esta retórica e tinta gasta pelo jornal da família Marinho, portanto, não escondem os fatos históricos. Eles - jornal e seus dirigentes - apoiaram toda a política privatista - para não dizer toda privataria - do governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Foto Elza Fiúza/ABr

Fonte: Blog Zé Dirceu

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