webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

2.24.2012

CUIDADO COM O JOELHINHO...


Se gosta de praticar a corrida e quer continuar a praticá-la por um longo período ou até o fim da vida (eu querooooooooo), é conveniente que conheça bem os sintomas de uma possível lesão para adequar o treino às suas limitações.
 

Ontem no finalzinho da tarde, sentei pra tomar uma coca com uma amiga corredora. Está desesperada. Seu joelho precisa de manutenção. E entre um médico e outro, o diagnóstico foi de lesão no menisco, querendo a operação do mesmo. Ela queria alguma pessoa que conhecesse algum corredor que tivesse passado por essa cirurgia e continuou a correr normalmente após a recuperação...bom post! Aliás, ótimo post.

Eu já sofrí muito com meus joelhinhos. E confesso fui uma pecadora insana. Cheguei a correr chorando e gemendo de dor. Sem exagero nenhum. Hoje eu poderia não estar mais correndo. Mas sabem o que resolveu meu problema, que graças a Deus não chegou a ser lesão? Musculação, simples assim.

O joelho, articulação intermédia do membro inferior, tem provavelmente o papel mais importante da locomoção humana e as suas lesões são muito frequentes, nomeadamente na prática desportiva. “O joelho é uma articulação complexa e crucial, sendo um alvo fácil para as lesões, uma vez que é a articulação mais vulnerável no corpo de um atleta. Embora nem sempre sejam evidentes as causas dos sintomas agudos ou crónicos das patologias do joelho, a obtenção de uma boa história clínica, a realização de um exame clínico adequado e os métodos de investigação poderão permitir a diferenciação entre sinovite, ruptura de ligamentos ou de menisco, lesão osteocondral ou outras”.

Por isso, atente às manifestações como “dor, perda da amplitude normal dos movimentos, edema e mobilidade anormal (instabilidade) ”.

Para o ajudar, vamos tentar expor-lhe as principais lesões comuns nos desportistas para o caso de algum dia se ver confrontado com essa dor. De acordo com os especialistas, todas as lesões podem ser combatidas com o tempo suficiente e um diagnóstico correcto.


Lesões traumáticas do joelho

* Fraturas

* Luxação da rótula


Lesões ligamentares


* Lesões ligamentares de predomínio interno – ligamento colateral interno

* Lesões ligamentares de predomínio central – ligamento cruzado anterior

* Lesões ligamentares de predomínio central – ligamento cruzado posterior


Lesões meniscais


* Referência a uma torção do joelho semiflectido, com dor súbita e impotência funcional

* Dor localizada na interlinha, interna ou externa

* Derrame intra-articular (seroso)

* Impedimento doloroso para a carga completa e para a marcha sem claudicação

* A palpação revela dor máxima exactamente na interlinha interna ou externa do joelho (não acima ou abaixo)

* Menisco interno: dor à varização forçada da articulação (pressão forte no joelho, exercida de dentro para fora), sem dor à valgização (pressão forte no joelho, exercida de fora para dentro)

* Menisco externo: dor à valgização forçada da articulação, sem dor à varização

Ligamentos no Joelho


MANOBRAS QUE AJUDAM O DIAGNÓSTICO

Rotação lateral do joelho

* Dor no lado interno do joelho com a realização desta manobra pode indicar lesão do ligamento colateral medial ou do ligamento coronário medial

* Dor no lado lateral do joelho com a mesma manobra sugere lesão do tendão poplíteo (tendinopatia – “tendinite”)

* Limitação do movimento (rotação lateral) é típica das aderências ligamentares do ligamento colateral medial

* Amplitude do movimento aumentada resulta de frouxidão das estruturas ligamentares do compartimento medial e do ligamento cruzado anterior

Rotação medial do joelho

* Dor na região lateral geralmente indica lesão do ligamento coronário lateral

* Uma amplitude aumentada do movimento significa frouxidão dos ligamentos cruzados anterior e posterior e da porção dorsolateral da cápsula articular

Flexão do joelho

* Diversas condições conduzem à limitação da flexão do joelho: lesões capsulares, aderências ligamentares, desarranjo interno, condições extra-articulares.

Extensão do joelho

* Limitação da extensão, com sensação final espástica, em combinação com limitação da flexão indica artrite aguda

* Limitação discreta, não dolorosa, com crepitação é típica da artrose

* Uma limitação de 10 a 30 graus, com bloqueio elástico, é evidência de deslocamento meniscal

* Dor no final da amplitude do movimento é com frequência sinal de pequeno problema ligamentar

Stress em valgo (pressão forte no joelho, exercida de fora para dentro, com a perna elevada e em extensão)


* Dor medial durante a manobra é típica do estiramento do ligamento colateral medial
* Amplitude aumentada em 30 graus de flexão é típica da ruptura ligamentar no compartimento medial

* Amplitude aumentada em extensão significa provável lesão do ligamento cruzado posterior.

Stress em varo (pressão forte no joelho, exercida de dentro para fora, com a perna elevada e em extensão)

* Dor lateral significa lesão do ligamento colateral lateral

* Dor medial pode indicar corpo livre ou menisco medial impactado

* Amplitude aumentada em 30 graus em flexão é típica de ruptura do ligamento colateral lateral

* Amplitude aumentada na extensão completa significa provável ruptura do ligamento cruzado posterior

Teste de gaveta anterior ( traccionar a tíbia para diante, na posição deitada, com o joelho flectido e a outra mão sobre o joelho para estabilizar a coxa)


*A dor é indicativa de pequena lesão do ligamento cruzado anterior

* O aumento da amplitude é observado nas rupturas do ligamento cruzado anterior e/ou da cápsula posterior

Teste de gaveta posterior (empurrar a tíbia para trás, na posição deitada, com o joelho flectido)

CONCLUSÃO

O joelho como articulação intermédia do membro inferior tem assim um papel importante principalmente a nível motor e deve ser tido em atenção quando é afectado fisicamente.

É importante saber lidar com as lesões causadas no joelho, sobretudo se for desportista, pois uma lesão no joelho sem o devido tratamento pode ser fatal para a vida do lesado.

Caso aconteça alguma vez a ser vítima de uma lesão no joelho deve procurar saber o seu diagnóstico e procurar um especialista, de forma a tratar o mais rapidamente possível da lesão.

Uma boa idéia, que aliás foi dada pelo corredor Wellington, é procurar a Universidade Paulista de Medicina. Lá eles tem atendimento ao público com hora marcada, sendo que o atendimento é feito por grandes profissionais. O que não pode também é acatar a opinião de um só médico´. Vale a pena ouvir outros pareceres, principalmente quando o caso for de cirurgia.

De toda forma, muita calma na hora dos treinos, para preservar o que temos de mais sagrado (no meio da corrida)...rsrs...nossos queridos joelhinhos.

Meu joelhinho

Oi gentes, tudo bem? Como começaram o ano?
Eu comecei passando um calorão... credo, pra que tanto calor?
Se bem que o remédinho que eu ganhei pra fadiga tá sendo uma maravilha. Dá um gás pra sobreviver a esses dias em que levantar da cama é doloroso.
Falando em dor, não contei da minha última consulta médica de 2011. Fui a um ortopedista.
O fato é que estava sentindo muita dor no joelho. E caí por conta desse joelho estragado. Depois de ele ter inchado como um balão num dia quente desses, minha neuro pediu pra fazer uma ecografia dele, ver se tinha alguma coisa muito errada. Como não apareceu nada, ela me mandou prum ortopedista.
Contei minha história pra ele e ele perguntou: quando você se agacha, dói?
Minha resposta: Dr., eu não me agacho nem em sonho, porque se eu me abaixo, não levanto... hehehe.
Sim, rindo e tudo.
Segundo o médico, é um desgaste na patela, consequencia duma musculatura fraquinha (ó a EM aí ó). Resultado: mais um remédio pra tomar todos os dias e a proibição de subir e descer escadas e ladeiras, e exercícios de agachamento. Ou seja, ele me proibiu de fazer tudo o que eu já não fazia... hahahaha.
A melhor parte da história é que o joelho não tem doído mais. Bom sinal. Sinal de que o tratamento está certinho. Essa semana vou lá na minha neuro contar tudo isso pra ela.
Sabe, eu conto todas as minhas dores e alterações físicas pra minha neuro, porque às vezes pode não ter nada a ver com a EM, mas às vezes pode, e pra quem está nos tratando, tudo é importante.
Ah, na minha última consulta com ela (lá antes do natal), conversamos sobre problemas cognitivos. Logo (essa semana), largo aqui um post sobre o tema.
Até mais!
Bjs

Nenhum comentário:

Postar um comentário