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2.17.2012

.Estrangeiros querem trabalhar no Brasil por salário e currículo

 Segundo o presidente da consultoria Accenture, Roger Ingold, o país deixou de ser um patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional

  O aquecimento econômico vivido no Brasil – que refletiu em um crescimento de 25% no ano fiscal  – fez com que o país saísse da condição de patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional. Essa é a opinião de Roger Ingold, presidente da Accenture do Brasil.
 “Antes, se um executivo estrangeiro dizia que estava vindo trabalhar aqui, isso significava um downgrade na carreira. Agora, não”, diz Ingold. Segundo o executivo, nos últimos três anos, o número de estrangeiros contratados pela empresa aumentou. Da mesma maneira, subiu o número de candidatos proativamente à procura de vagas por aqui. 
Os dados oficiais confirmam. De acordo com um balanço do Ministério do Trabalho, a concessão de vistos de trabalho a estrangeiros aumentou 25,9% em 2011. Foram 70.524 profissionais estrangeiros com pedido de visto de trabalho no país, contra 56.006 em 2010.  Entre os atrativos, na opinião do executivo, estariam os salários, privilegiados por um Real fortalecido no câmbio, e a oportunidade de trabalhar em projetos inovadores e mundialmente estratégicos, como os das áreas de óleo e gás. “A grande aposta que faço para atrair esses talentos é o pioneirismo de projetos que temos em mobilidade, pré-sal e agronegócios. O ambiente está muito propício”, diz Ingold.  Segundo o presidente da Accenture, a companhia tem sentido dificuldade em preencher vagas em áreas com maior demanda. Faltam engenheiros, administradores e especialistas em ciências da computação aqui no Brasil. Para atender a essas demandas, a divisão brasileira tem ido buscar recursos em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O recrutamento é interno, dentro das filiais da Accenture no mundo, e também externo, por meio de anúncios.  Apenas no ano passado, a Accenture afirma ter contratado 3.000 pessoas. Parte desse contingente foi para repor funcionários atraídos para outras empresas. “A economia estava aquecida, então, houve um turn over grande de pessoas.” A previsão neste ano é de contratar ao menos mais 1.500 pessoas. Algumas delas, certamente, virão de fora do país.Estrangeiros querem trabalhar no Brasil por salário e currículo Segundo o presidente da consultoria Accenture, Roger Ingold, o país deixou de ser um patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional Por Daniela Almeida Reprodução Internet Centro de pesquisas e soluções para o agronegócio da Accenture, em São Paulo, dirigido por um italiano (Foto: Divulgação)  O aquecimento econômico vivido no Brasil – que refletiu em um crescimento de 25% no ano fiscal 2010 da consultoria internacional Accenture – fez com que o país saísse da condição de patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional. Essa é a opinião de Roger Ingold, presidente da Accenture do Brasil.  “Antes, se um executivo estrangeiro dizia que estava vindo trabalhar aqui, isso significava um downgrade na carreira. Agora, não”, diz Ingold. Segundo o executivo, nos últimos três anos, o número de estrangeiros contratados pela empresa aumentou. Da mesma maneira, subiu o número de candidatos proativamente à procura de vagas por aqui.  Os dados oficiais confirmam. De acordo com um balanço do Ministério do Trabalho, a concessão de vistos de trabalho a estrangeiros aumentou 25,9% em 2011. Foram 70.524 profissionais estrangeiros com pedido de visto de trabalho no país, contra 56.006 em 2010.  Entre os atrativos, na opinião do executivo, estariam os salários, privilegiados por um Real fortalecido no câmbio, e a oportunidade de trabalhar em projetos inovadores e mundialmente estratégicos, como os das áreas de óleo e gás. “A grande aposta que faço para atrair esses talentos é o pioneirismo de projetos que temos em mobilidade, pré-sal e agronegócios. O ambiente está muito propício”, diz Ingold.  Segundo o presidente da Accenture, a companhia tem sentido dificuldade em preencher vagas em áreas com maior demanda. Faltam engenheiros, administradores e especialistas em ciências da computação aqui no Brasil. Para atender a essas demandas, a divisão brasileira tem ido buscar recursos em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O recrutamento é interno, dentro das filiais da Accenture no mundo, e também externo, por meio de anúncios.  Apenas no ano passado, a Accenture afirma ter contratado 3.000 pessoas. Parte desse contingente foi para repor funcionários atraídos para outras empresas. “A economia estava aquecida, então, houve um turn over grande de pessoas.” A previsão neste ano é de contratar ao menos mais 1.500 pessoas. Algumas delas, certamente, virão de fora do país.Estrangeiros querem trabalhar no Brasil por salário e currículo Segundo o presidente da consultoria Accenture, Roger Ingold, o país deixou de ser um patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional Por Daniela Almeida Reprodução Internet Centro de pesquisas e soluções para o agronegócio da Accenture, em São Paulo, dirigido por um italiano (Foto: Divulgação)  O aquecimento econômico vivido no Brasil – que refletiu em um crescimento de 25% no ano fiscal 2010 da consultoria internacional Accenture – fez com que o país saísse da condição de patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional. Essa é a opinião de Roger Ingold, presidente da Accenture do Brasil.  “Antes, se um executivo estrangeiro dizia que estava vindo trabalhar aqui, isso significava um downgrade na carreira. Agora, não”, diz Ingold. Segundo o executivo, nos últimos três anos, o número de estrangeiros contratados pela empresa aumentou. Da mesma maneira, subiu o número de candidatos proativamente à procura de vagas por aqui.  Os dados oficiais confirmam. De acordo com um balanço do Ministério do Trabalho, a concessão de vistos de trabalho a estrangeiros aumentou 25,9% em 2011. Foram 70.524 profissionais estrangeiros com pedido de visto de trabalho no país, contra 56.006 em 2010.  Entre os atrativos, na opinião do executivo, estariam os salários, privilegiados por um Real fortalecido no câmbio, e a oportunidade de trabalhar em projetos inovadores e mundialmente estratégicos, como os das áreas de óleo e gás. “A grande aposta que faço para atrair esses talentos é o pioneirismo de projetos que temos em mobilidade, pré-sal e agronegócios. O ambiente está muito propício”, diz Ingold.  Segundo o presidente da Accenture, a companhia tem sentido dificuldade em preencher vagas em áreas com maior demanda. Faltam engenheiros, administradores e especialistas em ciências da computação aqui no Brasil. Para atender a essas demandas, a divisão brasileira tem ido buscar recursos em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O recrutamento é interno, dentro das filiais da Accenture no mundo, e também externo, por meio de anúncios.  Apenas no ano passado, a Accenture afirma ter contratado 3.000 pessoas. Parte desse contingente foi para repor funcionários atraídos para outras empresas. “A economia estava aquecida, então, houve um turn over grande de pessoas.” A previsão neste ano é de contratar ao menos mais 1.500 pessoas. Algumas delas, certamente, virão de fora do país
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