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2.20.2012

Podóloga dá dicas de como tratar os pés para o carnaval


Carnaval é sinônimo de alegria, festa e muito samba no pé. Há que se aproveitar o reinado momesco, mas é preciso evitar os excessos. Muito se fala em alimentação equilibrada e hidratação adequada, mas aqueles que desfilam e saem em muitos blocos carnavalescos também devem ter cuidados com seus pés.
A podóloga Analice Klossoski, do Elle e Ella Coiffeur, em Copacabana, explica que pesquisas revelam que mais do que 70% da população mundial apresenta algum problema ou dor nos pés em alguma fase da vida. “Quando sadios, os pés garantem a sustentação e o deslocamento de nosso corpo, suportando cargas enormes durante toda a vida” explica a especialista lembrando que para enfrentar a folia eles precisam de cuidados especiais, já que não pararam um segundo quietos,diante de tanta festa e alegria.
Segundo a especialista, os cuidados devem começar alguns dias antes do carnaval com um bom corte de unhas e a retirada de toda a calosidade. “Recomendo que as pessoas hidratem os pés todos os dias, pois eles necessitam de umidificação para suportar a carga de tantos dias em pé no meio de bandas, bailes e folia” diz Analice, que dá dicas para os foliões que não querem sofrer com dores, bolhas e calos indesejáveis nos pés: .não cortar as unhas muito curtas |. não retirar totalmente as cutículas das unhas |.não lixar demais a sola dos pés |.evitar sapatos apertados demais, eles podem aumentar a pressão nos pés |.se for seguir blocos na avenida, prefira sapatos fechados, eles protegem de pedras, cacos de vidro e outros objetos que possam causar ferida, os fechados e sem salto são ideais |.se é mulher e quer mostrar que tem samba nos pés, fuja dos sapatos sem salto, eles forçam a musculatura das pernas e podem causar fadiga muscular mais rapidamente, nesse caso o salto alto funciona como um suporte, as botas são mais recomendadas por se prenderem melhor aos pés |.mas se você não tem samba nos pés, não fique parado, vendo o desfile passar, o movimento ajuda na circulação e evita edemas.
Analice Klossoski alega que o período de carnaval merece atenção especial porque muitas vezes o folião nem tem uma prática regular de atividade física e participa de vários blocos, dias seguidos, sobrecarregando os pés. “É preciso usar o calçado adequado e não exagerar. Se o folião sentir algum incômodo no pé, deve parar para descansar, se possível sentado, aliviando o peso sobre os pés. E se a dor persistir, um especialista deve ser consultado”, diz.
E depois do Carnaval? Depois de sambar em vários blocos, passar a noitada na Avenida ou mesmo brincar pelas ruas e bailes da cidade nas diversas opções de folia, nada melhor que dar aquele trato nos pés, que tanto sofreram no período momesco com pisões, inchaços,sujeira, calos, etc.
“Inicialmente a limpeza total é fundamental. Cortar novamente as unhas, limpá-las, retirar novamente toda calosidade e tratar áreas que por ventura foram feridas no decorrer da festa. Em casa, pode-se fazer um escalda- pés com água quente ou morna, para recuperá-los, podendo colocar algumas gotas de óleo de malaleuca, que tem ação antifúngica ou óleo de lavanda que é relaxante” aconselha Analice Klossoski.
Segundo ela, ficar com os pés pra cima, por alguns minutos ajuda a melhorar a circulação e que uma massagem (ou a reflexologia que é mais indicada) também alivia, principalmente se feita com hidratantes a base de menthol. “Se estiver com bolhas, o melhor é não furar, mas limpar o local. Caso a bolha esteja furada, limpe, mas não retire a pele que servirá como proteção para a região machucada” explica.
Os excessos sempre trazem dores nos pés, mas muitas pessoas preferem acreditar que se trata de uma simples conseqüência de um esforço maior e que logo essa dor desaparecerá. Mas não é bem assim. “Mesmo depois de todos os cuidados pós carnaval, se continuarem doendo ou incomodando ao pisar ou andar, um especialista deve ser procurado” finaliza a podóloga lembrando que os pés são o sustentáculo de nosso corpo.

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Pés sadios para aguentar a maratona carnavalesca

Conheça as dicas para eles não sofrerem com dores, bolhas, lesões e até fraturas

POR Gislandia Governo
Rio -  É tempo de muito samba nos pés. Por isso eles precisam de cuidados especiais para se manterem sadios durante a folia, principalmente por quem acompanha os blocos de rua e os desfiles das escolas de samba. Muitas vezes, a sobrecarga — ou mau jeito ao dar uma pisada — pode causar dores, lesões, entorses, bolhas e fissuras.
A ortopedista Nícia Alves Prado destaca que os cuidados devem começar pela escolha do sapato. “Para pular bastante e enfrentar longos percursos, deve-se optar por um calçado bem confortável, em material que permita a transpiração dos pés, como couro, lona ou tecido. O ideal são os que têm solado flexível, de preferência com bico arredondado. Mas para quem não abre mão de usar salto, o ideal é que não passem de 3 centímetros de altura”.
Sambar sem preparo físico é o caminho para uma lesão do tornozelo, entorses (lesão do ligamento da parte de fora do pé) e até fratura. “O acidente ocorre principalmente com mulheres de salto alto que, no entusiasmo do desfile, acabam pisando em falso e virando o pé”, explica o ortopedista Edilson Forlin, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
O médico observa que a maioria dessas lesões costuma ocorrer no final do desfile, quando a foliã já está cansada, às vezes desidratada e pode errar a pisada.
Sem perder o pique
Para que o folião que samba apenas no Carnaval não perca o pique, o ortopedista Edilson Forlin recomenda uma refeição prévia que forneça calorias fáceis de disponibilizar, como um prato de massa com molho sem gordura, por exemplo, e uma garrafinha de água colocada no bolso da fantasia, além de um alongamento cuidadoso, antes de começar a pular, incluindo o tradicional exercício de “empurrar a parede”, que alonga a panturrilha.
A recomendação principal, entretanto, é evitar o álcool. “Tomar cerveja não é se hidratar adequadamente”, alerta o médico. “Se o conselho for seguido, o folião acordará na quarta-feira de cinzas sentindo apenas uma dorzinha na musculatura que foi muito exigida, sintoma do excesso de ácido lático, que servirá para lembrar como o Carnaval foi bom. Ele voltará para o trabalho sem mancar, sem o tornozelo enfaixado e pronto para a contagem regressiva para o Carnaval do ano que vem”,

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