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3.30.2012

CIRURGIA DE REDUÇÃO DO ESTÔMAGO AUMENTA EM 89% A EXPECTATIVA DE VIDA

Cirurgia de redução do estômago aumenta em 89% a expectativa de vida

A cirurgia bariátrica, além de ser uma grande aliada na redução do peso, também tem o poder de aumentar a expectativa de vida. O paciente pode controlar outras doenças relacionadas à obesidade. Saiba mais!

Recentemente liberada para pessoas com sobrepeso, a cirurgia bariátrica tem mais benefícios para a saúde do que poderíamos imaginar. Um estudo realizado pela Agência do Governo dos Estados Unidos de Investigação de Saúde e Qualidade de Vida revelou que este procedimento reduz em 35% o risco de morte prematura e melhora em 89% a expectativa de vida.
De acordo com o documento divulgado pela Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a cirurgia, que popularmente é chamada de cirurgia de redução de estômago, auxilia na melhoria ou controle de 30 doenças relacionadas à obesidade que traz riscos ao coração, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, e apnéia do sono. “Hoje, tratamos o procedimento como uma cirurgia metabólica, pois está ficando cada vez mais evidente que os benefícios vão muito além do controle do peso”, disse o cirurgião bariátrico Roberto Rizzi. “O paciente ganha em qualidade de vida e consegue controlar outras doenças relacionadas à obesidade”, completou.

Com relação ao diabetes tipo 2, 90% dos pacientes conseguem controlar a doença após o procedimento. Três tipos de cirurgia se mostram eficientes no controle do diabetes: o by-pass gastrojejunal e as derivações bilio-pancreáticas (Scopinaro e “duodenal switch”). “As três técnicas criam um atalho para o alimento, que é desviado do duodeno e chega antes à parte final do intestino. Esse desvio altera a secreção de alguns hormônios intestinais, como o GLP-1, cujo aumento estimula a produção de insulina, resultando na melhora ou até mesmo no controle do diabetes tipo 2”, disse o médico.

O especialista explica, ainda, que a cirurgia melhora a sensibilidade à insulina nos pacientes e a habilidade do corpo de aproveitar a glicose na corrente sanguínea. A sensibilidade à insulina é prejudicada em pessoas com diabetes tipo 2, resultando no acúmulo de açúcar no sangue.

Após a cirurgia, o risco de desenvolvimento de câncer é reduzido em 60%, a apnéia obstrutiva do sono é reduzida em 85% dos pacientes e o risco de desenvolver doença arterial coronariana é reduzido em 56%.

Em março de 2011, a American Heart Association (AHA) reconheceu os benefícios da cirurgia bariátrica e divulgou uma declaração científica que diz que o procedimento pode resultar em longo prazo na perda de peso e reduções significativas nos fatores de risco de doenças cardíacas.

A redução do tamanho do estômago para perda de peso é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m², em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.
“Nos casos em que o IMC do paciente fica entre 35 e 40 é preciso uma avaliação prévia e individualizada para ver se realmente a cirurgia bariátrica é recomendável. A cirurgia bariátrica é a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais”, diz o médico.

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