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3.30.2012

CIRURGIA PLÁSTICA NA TERCEIRA IDADE


Cirurgia plástica na terceira idade
População idosa mostra que também se preocupa com a beleza do corpo.

Se você ainda pensa que quem tem mais de 60 anos precisa ficar em casa, de pijama, assistindo a vida passar, está redondamente enganado. Atualmente, a população idosa está cada vez mais ativa socialmente e como consequência do aumento da expectativa de vida, a preocupação em manter a beleza também se intensifica.

De acordo com o cirurgião plástico Alan Landecker, é cada vez maior a presença de pacientes com mais de 60 anos que vão aos consultórios médicos em busca de procedimentos estéticos. A maioria quer melhorar a flacidez e retirar os excessos de pele.  Entre os procedimentos mais procurados estão o rejuvenescimento facial, cirurgia nas mamas e no abdômen, lifting de coxas e tratamentos estéticos não-invasivos, como toxina botulínica, laser e peelings.

“Na face, os principais incômodos são: rugas, bolsas nos olhos, pálpebras caídas e flacidez no pescoço. Se há pouca alteração na pele, pode-se fazer o mini-lifting. Caso contrário, é necessário reposicionar as estruturas e corrigir a flacidez, além de remover os excessos de pele. Ou seja, é preciso fazer a cirurgia plástica mesmo, como lifting para rosto e pescoço.”, explica Alan.

No entanto, é importante deixar claro que, apesar de melhorar a aparência, a cirurgia plástica, qualquer que seja o tipo de procedimento, não é capaz de retomar a exata aparência da juventude.  “Você pode minimizar os riscos de insatisfação ao identificar e consultar cirurgiões plásticos qualificados, que sejam francos quanto às expectativas dos pacientes.”, conta o médico. 

Complementar o procedimento cirúrgico com tratamentos estéticos como uso do laser, peelings e toxina botulínica, depois de realizada a cirurgia plástica, também ajuda a melhorar a qualidade da pele e evidenciar os resultados, proporcionando maior durabilidade. Mas, em alguns casos, é preciso manter uma atenção extra. A lipoaspiração, por exemplo,
deve ser realizada com muito cuidado em pacientes com mais de 60 anos.

“Quanto mais elevada a idade, menor é a capacidade de retrair a pele. E como o objetivo principal da lipoaspiração é remover os depósitos de gordura que tendem a se acumular na região dos quadris, culotes, coxas, abdômen, costas, joelhos e pescoço, para obter um resultado satisfatório, é fundamental que a paciente tenha uma qualidade da pele adequada, porque sem elasticidade, por exemplo, ela ficará ainda mais flácida e teremos a formação de áreas de contorno irregular, que são difíceis de corrigir.”, finaliza Landecker.   

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