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3.16.2012

PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS: ACABE COM AS MAIORES DÚVIDAS!

Pílulas anticoncepcionais: acabe com as maiores dúvidas!
Sim, as pílulas devem ser tomadas no mesmo horário. Saiba mais sobre o assunto






Qual é a melhor pílula do mercado? O que devo fazer quando me esqueço de tomar? Existem outros métodos contraceptivos que podem suprir o uso da pílula? Apesar de ela existir há mais de 60 anos e ser considerada um dos contraceptivos mais eficazes, são muitas as dúvidas que envolvem o uso da pílula.
A questão do horário
Não adianta fugir! As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas no mesmo horário, pois o tempo de ação de cada pílula é de, aproximadamente, 24 horas. Por isso, é importante que você coloque o celular para despertar ou tenha alguma outra maneira de ser lembrada!
“Tomar em horários irregulares não necessariamente anula o seu efeito, mas pode levar a um fenômeno comum conhecido como spotting ou sangramento de escape, e até mesmo a irregularidades menstruais. É sempre bom lembrar que existem diversas fórmulas de anticoncepcionais, por isso, consulte sempre o seu ginecologista” explica o Dr. Gilberto Nagahama, coordenador do serviço de ginecologia e obstetrícia do hospital San Paolo – SP.
Esqueci, e agora?
O ideal seria que nenhuma pílula fosse esquecida, mas caso ocorra este imprevisto, a paciente deve, no que diz respeito a grande maioria dos anticoncepcionais, desprezar a pílula esquecida e seguir tomando a mesma cartela.
“Se isso se repetir por dois dias consecutivos, seria melhor parar de tomar e esperar a próxima menstruação para reiniciar o uso de forma adequada. Esquecer-se de tomar pílulas oferece maior risco de engravidar”, destaca.
Emergência
Sobre a pílula do dia seguinte, o médico é enfático: “Ela não é considerada um método contraceptivo, seus riscos de engravidar são inaceitáveis como método seguro e, por isso, ela só deve ser usada em casos específicos”.
Outras finalidades
As pílulas podem ser usadas para regularizar os ciclos menstruais, como tratamento para alguns tipos de cistos ovarianos e podem evitar características secundárias a alterações hormonais, como acnes e hirsutismo, por exemplo.
Variedades
De acordo com Dr Gilberto, “Atualmente existem inúmeros tipos de pílulas que variam de acordo com a via de administração, que podem ser intramuscular, oral, transdérmico, intrauterino, subcutâneo e vaginal e podem apresentar diferentes hormônios e posologias. Por isso, é imprescindível a visita regular ao ginecologista”.

TUDO O QUE VOCÊ QUER E PRECISA SABER SOBRE A PÍLULA DO DIA SEGUINTE

Tudo o que você quer e precisa saber sobre a pílula do dia seguinte
Ela ainda desperta muitas dúvidas, não é verdade? Já que é assim, fique por dentro deste assunto!

Ela surgiu no mercado cercada de desconfianças e, mesmo depois de alguns anos no mercado, a pílula do dia seguinte ainda deixa muitas dúvidas sobre a sua eficácia e possíveis efeitos colaterais. Para acabar com as suas dúvidas, confira uma entrevista com a ginecologista Rosa Maria Neme, Diretora do Centro de Endometriose São Paulo.


1- Qual a composição deste medicamento? E por que ele é mais potente em relação às demais pílulas?

A pílula do dia seguinte é composta apenas de progesterona, o levonorgestrel. Ela é considerada mais potente porque possui maior concentração do hormônio quando comparada a uma pílula tomada diariamente.

2- Como ela atua sobre o organismo? Quais os efeitos colaterais?

A ação da progesterona é tornar o endométrio um ambiente inóspito para a implantação do embrião. Como efeito colateral, pode provocar enjôo, mal-estar e dor-de-cabeça.

3- A pílula do dia seguinte é eficaz? Oferece riscos à saúde? Quanto tempo após a relação ela deve ser tomada?

Idealmente ela deve ser tomada até 24 horas da relação desprotegida para garantir uma eficácia adequada. Mas, pode eventualmente ser tomada até 72 horas após a relação. Os riscos de gravidez existem e também de ocasionar irregularidade menstrual. Por esta razão, não deve ser tomada sempre.

4- É possível evitar a gravidez com ela?

A pílula do dia seguinte possui uma efetividade de quase 94% se tomada nas primeiras 24 horas após a relação sexual desprotegida ou acidental.

5- Em quais ocasiões ela deve ser tomada? Precisa de prescrição médica?

Somente em ocasiões de emergência e nunca como um método contraceptivo convencional. Deve ser prescrita sempre pelo médico.

6- Ela tem sido usada por muitos jovens como método regular de contracepção, não emergencial. Qual é o risco desse procedimento?

O grande risco é desregular todo o ciclo hormonal. Essa pílula apresenta uma dose alta de hormônio e se usada de forma não emergencial, pode causar sintomas como irregularidade menstrual importante, efeitos desconfortáveis na pele, como acne e aumento de oleosidade, por exemplo.

7- É perigoso adotar a pílula do dia seguinte como a única forma de evitar a gravidez e as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis)? Por que? O que o uso freqüente da pílula do dia seguinte pode causar?

Claro. Em primeiro lugar, por que ela não previne contra DSTs, e, em segundo, porque usá-la como método para evitar a gravidez, vai causar um desequilíbrio hormonal significativo no organismo feminino. Ela pode ser conciliada esporadicamente com outros métodos, mas se usada com freqüência, pode causar retenção hídrica, aumento da oleosidade da pele, entre outros sintomas.

8- Qual deve ser a periodicidade da pílula?

Deve ser tomada em dose única (postinor uno ®) ou em 2 doses com intervalo de 12 horas entre a primeira e segunda dose (postinor duo ®).

CONTRACEPTIVOS COM HORMÔNIO DROSPIRENONA PODEM CAUSAR TROMBOSE

Contraceptivos com hormônio drospirenona podem causar trombose
Anvisa em alerta com relação a contraceptivos com hormônio drospirenona. Saiba mais!


Estudos internacionais divulgados no mês de outubro pela revista British Medical Journal e pela agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, Food and Drugs Administration (FDA), sobre pílulas anticoncepcionais que possuem o hormônio drospirenona deixaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em alerta. De acordo com os estudos, o uso do hormônio aumenta o risco de trombose venosa, tromboembolia pulmonar e formação de coágulos sanguíneos.
A partir de agora, os médicos deverão alertar as pacientes sobre ações adversas e monitorar as mulheres que fazem uso desses anticoncepcionais. Segundo a Agência, as pacientes em uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona devem seguir todas as recomendações do médico que as acompanha. É importante comunicar imediatamente ao médico caso surjam reações adversas durante o uso, mesmo que as reações constem da bula.

De acordo com dois artigos publicados no British Medical Journal, mulheres que usam contraceptivo oral com drospirenona têm duas a três vezes mais chances de ter   em comparação a mulheres que usam anticoncepcionais que possuem o hormônio levonorgestrel.
As marcas de anticoncepcional Yaz e a Yasmin contém este hormônio e são as mais conhecidas no mercado. Essas pílulas provocam menos inchaço, ganho de peso, dores de cabeça e também diminuição da libido.
Ainda segundo comunicado da Anvisa, no momento, a posição da Agência é favorável ao uso, desde que os medicamentos sejam utilizados sob supervisão médica e de acordo com as orientações contidas na bula.

MENSTRUAR OU NÃO MENSTRUAR?

Menstruar ou não menstruar?
Menstruar ou não menstruar? Eis a questão que não sai da cabeça de muitas mulheres. As dúvidas são muitas. Para esclarecer sobre este assunto, a ginecologista Melissa Abelha responde a cinco perguntas. Saiba mais!

A vida das mulheres está cada vez mais agitada. Além de se transformar em mil para conseguir dar conta das tarefas de casa e do trabalho, ela precisa ter alguns cuidados bem femininos, como se lembrar do dia de sua menstruação. Mas, alguns especialistas vem defendo a tese de que menstruar pode ser uma opção e não uma regra na vida delas. Para saber mais sobre o assunto, confira uma entrevista exclusiva com a Dra. Melissa Abelha - ginecologista do Hospital Anchieta.
1- Afinal, a mulher pode ficar sem menstruar?
Hoje em dia, existem no mercado vários métodos contraceptivos que levam a tal benefício. Estes medicamentos são indicados no tratamento de algumas patologias, como sangramento uterino disfuncional, no caso de cólicas menstruais mais intensas e endometriose. Mas, o que está em questão é a amenorréia (ausência de menstruação) como decisão da mulher atual, que trabalha, estuda, toma conta de casa e que tem a menstruação como um incômodo mensal. Nesse caso, ela pode, sim, optar pelo uso do contraceptivo contínuo.
2 - Isso influencia em uma futura gravidez?
Depende da escolha do método para parar de menstruar. Alguns anticoncepcionais de depósito, como determinada injeção usada trimestralmente para entrar em amenorreia, causa uma irregularidade hormonal que pode levar de seis meses a um ano para voltar à normalidade.
Se a paciente tiver optado por fazer outro tratamento para parar de menstruar, como a ablação endometrial - um tipo de cirurgia minimamente invasiva que cauteriza o tecido uterino responsável pela menstruação - dificilmente irá conseguir engravidar novamente. Porém, se estivermos falando do uso contínuo de um anticoncepcional oral ou do dispositivo intrauterino que leva à amenorréia, assim que for suspenso o uso, o organismo retorna à sua função ovulatória fisiológica, não afetando o futuro reprodutivo da mulher.
3 - Quais as consequências para o dia a dia da mulher? E em longo prazo?
Ficar sem menstruar traz uma liberdade muito maior para o dia a dia da mulher, assim como se programar para determinada viagem, ou mesmo a lua de mel, sem correr o risco de estar sangrando em um momento indesejado. Em longo prazo, não há diferença entre as consequências do uso de um contraceptivo com intervalo para menstruar ou não.
4 - A mulher pode optar por qualquer tipo de anticoncepcional ou um é mais indicado do que o outro para uso contínuo?
Toda medicação deve ser individualizada. Apesar dos anticoncepcionais serem vendidos sem receita médica, isso não faz dele um tratamento diferente dos demais. Há hormônios que melhoram a pele, que têm maior ou menor alteração da libido, os que deveriam ser utilizados preferencialmente por mulheres que já tiveram filhos, outros especiais para mulheres de determinadas idades ou acometidas por algumas patologias como, por exemplo, enxaqueca.
5 - Para alguns especialistas, o excesso de hormônio pode acarretar diversos problemas à saúde, até mesmo, a evolução de um câncer. Esta informação é verdadeira?
Se estivermos falando de contraceptivos hormonais que levam à ausência da menstruação a resposta é que não há diferença entre os de uso contínuo ou sequenciais.
Existe um tipo de hormônio que, se usado continuamente até depois dos 35 anos, pode estar relacionado com a osteoporose da terceira idade. Quanto ao câncer - aqui não estamos discutindo terapia hormonal após a menopausa - há alguns estudos que tentam provar que há uma maior probabilidade de infecção por HPV - o vírus causador do câncer de colo do útero - em pacientes usuárias de contracepção hormonal e, consequentemente, o que estaria aumentando a chance de um câncer de colo futuro. Mas, outros estudos mostram determinada proteção contra o câncer de ovário por usuárias de contraceptivos hormonais.
Há ainda as pacientes que têm determinada disfunção hormonal que, apesar de não usarem nenhuma medicação para tal fim, ficam longos períodos sem menstruar. Nesse caso, essas mulheres têm uma maior chance de desenvolverem câncer de endométrio e ficam protegidas quando usam os anticoncepcionais, sendo eles cíclicos ou contínuos. Porque o problema não é ficar sem menstruar quando se está usando um determinado hormônio para esse fim e, sim, as pacientes que menstruam apenas ocasionalmente ou irregularmente e que não se importam com isso, deixando de pesquisar as causas e tratá-las sem saber das possíveis consequências.

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