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4.14.2012

Dilma lembra a Obama sobre a suspenção da venda de aviões da Embraer aos EUA

Dilma fala com Obama sobre aviões da Embraer

Processo de venda à Força Aérea dos EUA foi suspenso há cerca de um mês






O presidente americano, Barack Obama, e Dilma Rousseff, se cumprimentam em Cartagena
Foto: SAUL LOEB / AFP




O presidente americano, Barack Obama, e Dilma Rousseff, se cumprimentam em Cartagena SAUL LOEB / AFP
CARTAGENA - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a deixa dada pelo americano Barack Obama, durante debate no fórum empresarial das Américas, e defendeu a venda de aviões da Embraer à Força Aérea dos Estados Unidos. O processo foi suspenso há cerca de um mês e até o momento nada foi resolvido, apesar dos apelos do governo brasileiro.
- O Brasil está mudando. Mais brasileiros vão comprar iPad e aviões - disse Obama, referindo-se aos caças americanos que disputam com os franceses e os suecos a preferência da Força Aérea Brasileira. - Ou a Embraer - retrucou Dilma rapidamente.
No fim de fevereiro, a Força Aérea dos Estados Unidos cancelou o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, citando problemas com a documentação.
Em outro negócio, dessa vez de fornecimento de jatos de combate para a Força Aérea brasileiro, o governo Dilma pode preterir a americana Boeing se escolher os caças Rafale, da francesa Dassault Aviation. Fontes do governo brasileiro disseram recentemente que "muito provavelmente" o país escolherá o caça militar francês.

Dilma: medidas de defesa comercial
Aos empresários Dilma explicou que as medidas tomadas pelo Brasil não são de proteção e sim de defesa da indústria nacional. Ela voltou a criticar o que chamou de "tsunami monetário", queixou-se da valorização das moedas dos países do continente americano e disse que essa expansão deveria se traduzir em mais investimentos.
- É claro que temos que tomar medidas para nos defender e não nos proteger . A defesa é que não podemos deixar quer nossos setores manufatureiros sejam canibalizados e achamos que seria muito virtuoso pelos países superavitários que, em vez de políticas de expansão monetária, fizessem políticas de investimentos. Isso permitiria que os recursos da expansão monetária fossem destinados à saída da crise e à maior prosperidade internacional.

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