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4.22.2012

O QUE A DROGA PROVOCA NO SER HUMANO

  • Da droga para a lama: imagens chocantes mostram a destruição física de viciados

    Depois de algum tempo, os cabelos já não são os mesmos. O rosto perde a cor. As bochechas somem. Os dentes caem.  A pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados. Os olhos perdem completamente o brilho.
    Esses são os efeitos físicos mais visíveis causados pela uso de drogas pesadas, incluindo cocaína, heroína e metanfetamina – como você pode ver nas chocantes imagens abaixo.
    As fotos à esquerda mostram viciados em drogas ao serem presos pela primeira vez. As da direita revelam as mesmas pessoas algum tempo depois, durante a segunda, terceira ou quarta passagem pela cadeia. As imagens foram organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar a população para os efeitos reais das drogas.
    E são apenas os efeitos físicos. Imaginem os efeitos psicológicos. Assustador, não?!

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    Fotos com diferença de 7 anos
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    Diferença de 3 anos
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    Diferença de 3 anos
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    Diferença de 4 anos
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    Diferença de 2 anos
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    Diferença de 4 anos

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    Diferença de 7 anos
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    Diferença de 6 meses
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    Diferença de 4 anos
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    Diferença de 11 anos
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    Diferença de 8 meses
    viciado-drogas14
    Diferença de 1,5 anos
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    Segurança Pública

    Combate ao narcotráfico

    Apreensão de crack
    Apreensão de crack e outros materiais utilizados por traficantes no estado de Pernambuco Crédito da imagem: Polícia Federal/Divulgação


    Ações de segurança pública eficazes devem considerar a multiplicidade de fatores relacionados ao fenômeno da droga e sua possível associação com situações de violência, principalmente o tráfico de drogas.
    Para desmontar a rede do narcotráfico, a atuação entre as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar precisa ser integrada.  Também a articulação com as polícias estaduais aumenta a segurança em locais de concentração de uso de drogas, com policiamento ostensivo, associado ao acompanhamento da área por videomonitoramento.
    Segundo Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, a relação entre a expansão do crack e a segurança pública envolve também a forma como a cocaína chega ao País. “O Brasil, até anos atrás, era só rota de trânsito da coca produzida na Colômbia, Peru e Bolívia. Sempre houve histórico de consumo no território nacional, mas hoje ele se tornou uma das mazelas do País“, afirma.
    “Ser rota de trânsito da droga faz com que muito produto também fique disponível para o mercado nacional”, diz Santana. Dados da Polícia Federal mostram que, em 2009, houve aumento, em relação ao ano anterior, de cerca de 250% nas apreensões da chamada pasta base de coca, usada para produção do crack.
    Com o aumento na quantidade de droga que entra no País, o consumo também pode crescer. “O maior mercado consumidor é a região Sudeste, seja por maioria de população, seja por poder aquisitivo mais elevado. A droga é produzida conforme a demanda”, explica Oslain Santana.
    Segundo o delegado, há uma força-tarefa para evitar a entrada da cocaína no País. As principais ações são a mudança de rotina e o aumento de 120% do efetivo da Polícia Federal na fronteira para conter a entrada da droga.
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