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5.02.2012

BEBIDA ALCÓOLICA PODE AUMENTAR O RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Bebida alcóolica pode aumentar o risco de câncer de mama

Em 2012 serão diagnosticados mais 52 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.

Uma pesquisa divulgada pelas Faculdades de Medicina de Washington e de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que o consumo de álcool, mesmo quando moderado, pode aumentar as chances de mulheres jovens desenvolverem câncer de mama. De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, mulheres adultas que bebem de duas a cinco doses de bebida alcoólica ao dia têm chance 1,5 vezes maiores de ter câncer de mama do que as abstêmias.
De acordo com Bruno Ferrari, oncologista e diretor da Clínica Oncocentro, “as mulheres estão sendo introduzidas cada dia mais cedo no universo das bebidas alcoólicas e participando ativamente desse mercado”. “Esse fator preocupa a comunidade médica, principalmente quando analisamos que a média de idade de aparecimento desse tipo de câncer em mulheres tem diminuído, com grande índice de casos a partir de 35 anos”, disse.
Ainda segundo o oncologista, outros fatores também podem desencadear o aparecimento do câncer de mama. “Obesidade, vida sedentária e tabagismo são alguns fatores que cooperam para o desenvolvimento da doença. A radiação ionizante antes dos 35 anos também deve ser apontada como item de risco”, disse.

Sobre a associação do uso de pílulas anticoncepcionais ao aumento do risco para o câncer de mama, o especialista afirma que ainda não há nada que comprove esta relação. “Podem estar mais predispostas a ter a doença as mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e em idade precoce, antes da primeira gravidez”, esclarece.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que serão diagnosticados mais 52 mil novos casos em 2012. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas.
O especialista esclarece que isso acontece muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. “Infelizmente ainda não se tornou hábito entre as mulheres a prática do autoexame aliada a exames com o acompanhamento médico. Essas práticas são capazes de diagnosticar um tumor em estágio inicial e aumentar as chances de sucesso no tratamento”, comenta.


VACINA PODE COMBATER O CÂNCER DE MAMA

Vacina pode combater o câncer de mama
Em todo o mundo o tipo de câncer que mais atinge as mulheres é o de mama. Cientistas estão desenvolvendo uma vacina para agir no combate aos tumores cancerígenos. Saiba mais!


O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta com mais frequência entre as mulheres de todo o mundo. Mas, uma vacina capaz de reduzir os tumores de câncer de mama e pâncreas pode mudar esse quadro alarmante. Pesquisadores da Universidade da Geórgia e da Clínica Mayo, do Arizona, nos Estados Unidos, testaram essa vacina em ratos geneticamente modificados.
Os responsáveis pela pesquisa informaram que a vacina provoca uma resposta imunológica muito forte e ativa três componentes do sistema imunológico para reduzir o tamanho do tumor, em média, em 80%. Os cientistas explicaram que a vacina leva o sistema a combater os tumores que contém a proteína MUC1. Quando as células se tornam cancerosas, o açúcar das proteínas de sua superfície se submete a diferentes mudanças que as diferenciam das células saudáveis.
Ainda segundo os cientistas, outros estudos sobre o câncer já revelaram que os elevados níveis da proteína MUC1 fazem parte da habilidade das células cancerígenas de resistir à ação das drogas anticâncer utilizadas na quimioterapia.
Os pesquisadores destacaram que esta é a primeira vez que uma vacina leva o sistema imunológico a distinguir e eliminar as células cancerosas em função de certas proteínas. A esperança dos cientistas é que os testes clínicos em humanos comecem em 2013.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que, a cada ano, novos 1.050.000 casos da doença sejam registrados em todo o mundo. No Brasil, o cenário não é diferente.

MAMOGRAFIA É UM GRANDE ALIADO NA LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

Mamografia é um grande aliado na luta contra o câncer de mama
A mamografia é um exame que pode diagnosticar o câncer de mama e evitar a morte de muitas outras mulheres. Saiba mais.


O movimento Outubro Rosa, voltado para a luta contra o câncer de mama, lançou, no dia 4 de outubro, uma campanha que pretende conscientizar a população para a importância de as mulheres fazerem a mamografia com regularidade. Segundo especialistas, a mamografia pode diagnosticar o surgimento de um tumor na mama, além de ser uma grande aliada para aumentar as chances de cura e, consequentemente, reduzir as mortes causadas por este tipo de câncer.
Segundo especialistas, no Brasil, o câncer de mama é responsável por grande parte das mortes de mulheres de 15 a 49 anos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, somente neste ano devem ser registrados cerca de 50 mil novos casos da doença no Brasil. Ainda segundo o Inca, por ano, mais de 10 mil brasileiras morrem por causa do câncer da mama.
Dados do Ministério da Saúde revelam que existem no Brasil quase 1,3 mil mamógrafos em funcionamento, disponíveis para exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados mostram também que este número é quase duas vezes maior do que o necessário para atender toda a população brasileira.
De acordo com o radioterapeuta Henrique Balloni, a maior parte dos tumores de mama quando diagnosticados no início apresentam taxas de cura elevadas, acima de 90%. Ainda segundo Balloni, exames como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas podem indicar maior probabilidade do nódulo ser maligno ou benigno.
O Outubro Rosa
O movimento Outubro Rosa foi lançado no final dos anos 90 e é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referentes à doença. Com a aprovação do Congresso norte-americano, o mês de Outubro virou o mês de prevenção do câncer de mama.

CONSUMO MODERADO DE BEBIDA ALCÓOLICA REDUZ RISCO DE DEMÊNCIA

Consumo moderado de bebida alcóolica reduz risco de demência
Que a bebida faz mal à saúde, todo mundo já sabe. Mas, o que você diria se alguém te falasse que o consumo moderado do álcool pode diminuir o risco de demência?


O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode reduzir o risco de demência em pessoas mais velhas, segundo novo estudo da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos.

A pesquisa mostrou que, entre os adultos cognitivamente normais, um ou duas doses alcoólicas por dia está associado a 37% menor risco de demência em seis anos.

Entre aqueles que já têm problemas cognitivos, no entanto, começar a beber moderadamente não faria qualquer efeito no declínio cognitivo. E beber demais poderia dobrar seus riscos de desenvolver demência.

Os pesquisadores acompanharam, por seis anos, mais de três mil idosos, sendo 2587 com avaliação cognitiva normal e 482 com transtorno cognitivo leve no início do estudo, e descobriram que havia uma redução muito substancial no risco de demência entre aqueles que não tinham problemas cognitivos inicialmente e bebiam com moderação.

As razões exatas dessa proteção ainda não estão claras. Os pesquisadores acreditam que o consumo moderado de álcool pode aumentar a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que ajuda as células cerebrais a se comunicarem umas com as outras.

O que é Demência

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Old Man, Lievens.jpg
No Brasil, cerca de 21,9% das pessoas com idade acima de 65 anos têm algum grau de demência[1]
CID-10 F00.f
CID-9 294
Demência (do latim de: 'falta, diminuição' + mens, genitivo mentis: 'mente'[2]) é a perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, de forma parcial ou completa, permanente ou momentânea e esporádica, suficientemente importante a ponto de provocar uma perda de autonomia do indivíduo.
Dentre as causas potencialmente reversíveis estão disfunções metabólicas, endócrinas e hidroeletrolíticas, quadros infecciosos, déficits nutricionais e distúrbios psiquiátricos, como a depressão (pseudodemência depressiva).
Tipicamente, essa alteração cognitiva provoca a incapacidade de realizar atividades da vida diária. Os déficits cognitivos podem afetar qualquer das funções cerebrais, particularmente as áreas da memória, a linguagem (afasia), a atenção, as habilidades visuoconstrutivas, as práxias e as funções executivas, como a resolução de problemas e a inibição de respostas. A demência pode afetar também a compreensão, a capacidade de identificar elementos de uso cotidiano, o tempo de reação e os traços da personalidade. Durante a evolução da doença, pode-se observar a perda de orientação espaço-temporal e de identidade. À medida que a doença avança, os dementes também podem apresentar traços psicóticos, depressivos e delírios ou alucinações.
Embora a alteração da memória possa, em poucos casos, não ser um sintoma inicialmente dominante, é alteração típica da atividade cognitiva nas demências - sobretudo para a mais frequente delas, ligada à doença de Alzheimer -, e sua presença é condição essencial para o diagnóstico.
A depender da origem etiológica, a demência pode ser reversível ou irreversível.

Prevalência

A prevalência média de demência, acima dos 65 anos de idade, é de 2,2% na África,
 5,5% na Ásia, 6,4% na América do Norte, 7,1% na América do Sul e 9,4% na Europa.[3]
O envelhecimento da população leva a um aumento das doenças crônicas e degenerativas,
acarretando um maior custo-paciente na área de saúde e a necessidade de inúmeras adaptações sociais, ambientais e econômicas. É provável que em 2025, o Brasil se torne o 6o país com mais idosos no mundo então é importante começar o trabalho preventivo o mais cedo possível. O número de vítimas de demências aumenta exponencialmente com a idade afetando apenas 1,1% dos idosos entre 65 e 70 anos e mais de 65% depois dos 100 anos. A média em São Paulo no ano de 1998 na população acima de 65 anos foi estimada em 7,1%.[4] Porém, como é muito sub-diagnosticada, maior nas áreas rurais e com níveis educacionais mais baixos e tem aumentado muito nos últimos anos é provável que atualmente esteja por volta de 21,9% entre os maiores de 65 anos.[5] A doença de Alzheimer, o tipo de demência mais comum, é mais comum em mulheres enquanto as demências vasculares, segundo tipo mais comum, são mais comuns em homens.
Os custos com demência no mundo passam de 600 bilhões, custo maior do que o de qualquer empresa do mundo. A estimativa da Alzheimer’s Disease International (ADI) é de que em 2010 havia 35,6 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo. Este número deve subir para 65,7 milhões até 2030 e 115,4 milhões até 2050. No Brasil, estima-se que entre 70% e 94% dos pacientes com demência vivam em casa, subindo para 90 a 95% nas áreas rurais, média muito acima da dos países desenvolvidos que fica por volta de 66%.[6]

Tipos

Metade dos casos de demência no Brasil são por doença de Alzheimer
A demência é um termo geral para várias doenças neurodegenerativas que afetam principalmente as pessoas da terceira idade. Essa patologia pode ser descrita como um quadro clínico de declínio geral na cognição como também um prejuízo progressivo funcional, social e profissional. As demências mais comuns são:
No dicionário internacional de doenças outras demências são classificadas como:
CID 10 - F02.0 Demência da doença de Pick
CID 10 - F02.1 Demência na doença de Creutzfeldt-Jakob
CID 10 - F02.2 Demência na doença de Huntington
CID 10 - F02.3 Demência na doença de Parkinson
CID 10 - F02.4 Demência na doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Esses diagnósticos não são exclusivos sendo possível, por exemplo, a existência de Alzheimer simultaneamente com uma demência vascular.  Outras classificações incluem a demência na Síndrome de Korsakoff.

Tratamento integrativo

O tratamento integrativo que pretendemos avaliar foi proposto no estudo de.[8] A amostra do estudo foi formada por 35 pacientes (20 do sexo masculino, 15 do feminino) com uma idade média de 71,05 anos, diagnosticados com demência moderada e depressão. O tratamento proposto pelos autores incluiu: antidepressivos (sertralina, citalopram ou venlafaxina XR, apenas ou em combinação com bupropiona XR), inibidores de colinesterase (donepezil, rivastigmine ou galantamine), como também vitaminas e suplementos (multivitaminas, vitamina E, ácido alfa lipóico, omega-3 e coenzima Q-10). As pessoas participantes do estudo foram encorajadas a modificar a sua dieta e estilo de vida bem como a executarem exercícios físicos moderados. Os resultados do estudo demonstraram que a abordagem integrativa não apenas diminuiu o declínio cognitivo em 24 meses, mas até mesmo melhorou a cognição, especialmente a memória e as funções executivas (planejamento e pensamento abstrato).

Medicamentos

Atualmente, o principal tratamento oferecido para as demências baseia-se nas medicações inibidoras da colinesterase (donepezil, rivastigmina ou galantamina), que oferecem relativa ajuda na perda cognitiva, característica das demências, porém, com uma melhora muito pequena.[9] Nesse sentido, a melhora das funções cognitivas verificadas no estudo avaliado não pode ser relacionada apenas a esse tipo de medicação.
Embora os pacientes do estudo avaliado evidenciassem um quadro de demência moderada e depressão, pesquisa de Kessing et al. (no prelo) demonstrou que o uso de antidepressivos em longo prazo, em pessoas com demência sem um quadro de depressão, diminuiu a taxa de demência e minimizou as perdas cognitivas associadas, sem, no entanto, ter reduzido tais perdas totalmente. Esse estudo também identificou que os antidepressivos utilizados em curto prazo geraram mais prejuízos às funções cognitivas em pessoas com demência. Portanto, apenas o uso de antidepressivos em longo prazo foi que surtiu um efeito protetivo.
Desse modo, podemos considerar que os antidepressivos usados em longo prazo, além de tratarem os quadros de depressão, que podem estar associados aos quadros de demência, são benéficos para o tratamento desta patologia. Alguns estudos revelaram que os antidepressivos podem ter efeitos neuroprotetivos, aumentando o nascimento e permitindo a sobrevivência de neurônios nas zonas do hipocampo (parte do cérebro relacionada principalmente à memória).[10] Contudo, o uso apenas de antidepressivos não é suficiente para uma melhora acentuada das perdas cognitivas da demência.

Alimentação e exercícios físicos

Caminhada dos idosos promovido pela Secretaria de Saúde e Meio Ambiente em 2008
Em questão aos exercícios físicos, segundo Pérez e Carral (2008), estes apresentam um potencial de melhorar a plasticidade do cérebro, reduzindo as perdas cognitivas ou minimizando o curso progressivo da demência. A importância dos exercícios físicos no tratamento da demência pode ser apoiada por outros estudos.[11]
Uma dieta funcional e exercícios físicos associados também demonstaram serem protetivos contra o desenvolvimento da demência ou para diminuir o curso progressivo dessa patologia.[12] Não obstante, pessoas com tendência a demência que utilizaram vitaminas antioxidantes (vitaminas C e E, por exemplo) apresentaram menor perda cognitiva que pessoas que não utilizaram tal recurso [13]
Ademais, Shatenstein e[14] identificaram que pessoas com demência tenderam a ter uma alimentação mais pobre em macronutrientes, cálcio, ferro, zinco, vitamina K, vitamina A e ácidos gordurosos, o que pode acentuar o curso degenerativo da doença. Aspecto que justifica a administração de suplementos alimentares para essa população, devido à dificuldade de se alimentar, um dos sintomas que tendem a fazer parte do quadro de demência.
Em relação ao ácido alfalipóico e à coenzima Q10, potentes antioxidantes cerebrais, ou seja, redutores dos radicais livres, existem evidências em estudos que essas substâncias também contribuem significativamente para a redução da progressão das perdas cognitivas em pessoas com demência, além de serem agentes protetivos. Tais substâncias são produzidas naturalmente pelo organismo, mas essa produção tende a reduzir-se com a idade.[15]

Comportamentos saudáveis

Metade das demências podem ser prevenidas ou pelo menos adiadas mantendo uma vida social, intelectual e profissional ativa[16]
Uma vida com compromissos e ativa também revelou melhorar as perdas cognitivas em demências mais moderadas.[17] O uso do fumo também pode vulnerabilizar as pessoas para a demência.[18] Desse modo, a mudança do estilo de vida é um fator fundamental para minimizar o curso das perdas evidenciadas na demência.
Portanto, podemos observar que, no estudo de Bragin et al. (2005), foram utilizados como tratamento da demência vários recursos disponíveis para tanto. Ocorreu uma melhora significativa em funções cognitivas importantes, prejudicadas pela demência moderada.
Assim, o diagnóstico precoce da demência é um aspecto importante para que os tratamentos existentes possam diminuir a progressão das perdas cognitivas, funcionais, sociais e profissionais em pessoas com essa patologia. Conforme demonstrou o estudo de Bragin et al. (2005), o tratamento deve ser integrativo, envolvendo uma equipe multidiscliplinar, com medicações específicas e suplementação alimentar, além de uma mudança do estilo de vida que inclui exercícios físicos moderados, cessação do uso do fumo, uma alimentação adequada e uma vida com o máximo possível de atividades.
Uma abordagem integrativa pode reduzir o curso das perdas cognitivas da demência, porém, ainda não existem tratamentos que possam "curar" integralmente essa patologia. Assim, a prevenção ao longo da vida é o melhor recurso existente. É importante durante a vida manter uma alimentação saudável e exercícios físicos regulares; bem como, na aposentadoria, torna-se imprescindível manter um estilo de vida ativo.

Psicoterapia

É frequente a comorbidade entre depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios comportamentais e transtornos delirantes e demências, por isso é importante o acompanhamento psicológico regular. Esse acompanhamento inclui os familiares pois a demência causa grande impacto nos cuidadores, especialmente na família nuclear, os deixando vulneráveis a transtornos psicológicos como síndrome de burnout (exaustão física e psicológica). É necessário mais políticas públicas de apoio aos cuidadores pois quando exaustos eles tendem a colocar os idosos em asilos aumentando seriamente as desespesas do governo. [19][20]

Programa governamental no Brasil

O Ministério da Saúde brasileiro em parceria com o Ministério da Educação, a partir do decreto presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, vem desenvolvendo o programa Saúde na Escola com a visão de que os cuidados com a saúde começam na infância. Nesse programa, estão inclusos os cuidados com a alimentação e com os exercícios físicos regulares. O Ministério da Saúde é responsável pelo repasse de verbas às escolas locais; e o Ministério da Educação, pelos materiais educativos.
Essas ações governamentais são de especial importância, tendo em vista que a saúde é um recurso a ser preservado ao longo da vida para redundar em uma posteridade mais saudável. Contudo, acreditamos que tanto as esferas públicas como as privadas devem se engajar em programas preventivos e de saúde integral em prol da população. Os investimentos nesses programas serão bem menores que os custos financeiros com o tratamento da demência na terceira idade, já que essa patologia, com as perdas progressivas respectivas, acompanham as pessoas por mais de uma década de vida (MANCKOUNDIA e PFITZENMEYER, 2008). Nesse sentido, tais programas devem educar as pessoas em todas as faixas etárias, especialmente na infância; bem como as pessoas que estão ingressando na terceira idade devem ser alertadas para a necessidade de manterem um estilo de vida saudavel.

Demência e oligofrenia

A oligofrenia ou retardo mental é o déficit da capacidade mental em que a morbidez ocorre antes do desenvolvimento completo do sistema nervoso central.
Dada esta difereciação Esquirol dizia que o oligofrênico é o pobre que sempre o foi, ao passo em que o demente constitui-se no rico que empobreceu.

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