webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

5.12.2012

By By Tristeza não precisa voltar

Tristeza tem cura?


Tristeza ou desgosto é um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém ou algo. É o oposto da alegria. A tristeza pode causar reações físicas como depressão nervosa, choro, insônia, falta de apetite, e ainda, reações emocionais, como o arrependimento.
A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor ou pelo excesso de tédio; esta emoção pode ser potencializada se aquele que sofre de tristeza passa a acreditar que poderia ter feito algo para recuperar ou evitar a perda, mesmo que este algo a fazer seja na prática impossível de se concretizar, e independente da vontade do triste.
É comum a tristeza ser descrita como algo amargo, ou como uma dor, ou como sentimento de incapacidade, ou ainda como algo escuro (trevas).
A tristeza pode ser a consequência de emoções como o egoísmo, a insegurança, a baixa autoestima, a inveja, a imaturidade, o medo e a desilusão. São emoções que, quando não são tratadas logo, podem terminar gerando tristeza, ou em casos extremos a depressão nervosa; dependendo do estilo de cada pessoa, a pessoa pode desenvolver um instinto negativo (vingança, raiva).
Não apenas sintomas psicológicos são resultantes da tristeza. Em casos de angústia prolongada o indivíduo pode passar a apresentar sintomas de hipertensão, problemas de pele e a queda e o embranquecimento precoce dos cabelos. Também o coração pode ficar fisicamente comprometido podendo levar a vítima a quadros graves: arritmia, ataque cardíaco, entre outros problemas. A tristeza pode vir de fora para dentro; quando é gerada por elementos que circundam o indivíduo; ou de dentro para fora; quando simplesmente surge por uma inadaptação do indivíduo ao meio. Entranto, apesar do estado de espírito "amargo" proposto pela tristeza, pesquisas demonstram que algumas decisões corriqueiras da vida do indivíduo, tais como àquelas relacionadas ao engradecimento pessoal e à mudança, em grande parte das vezes só podem ser tomadas em momentos de tristeza, quando o cérebro humano tende a agir de maneira mais arrazoada, com enfoque específico, visando um determinado fim. Portanto, na medida em que o indivíduo triste se esforça para desempenhar suas atividades diárias, tentando manter seu equilíbrio psiquico para tanto, ele está, ainda, a providenciar as condições neuropsiquicas para a tomada de decisões providenciais e salutares para sua vida.

Uma “tristeza muito grande” geralmente tem motivos bem fortes. Mas estes motivos nem sempre são claros para nós. Esses motivos precisam ser investigados por um psiquiatra e por um psicanalista, que, a meu ver, devem trabalhar em conjunto, em alguns casos.
O psiquiatra pode lhe oferecer um tratamento farmacológico (com remédios) que, quando bem aplicado, pode diminuir os sintomas (mal estar, insônia, desânimo, etc.). Isso traz bastante alívio e o paciente pode retomar suas atividades cotidianas, mas, geralmente, não é o bastante para que tenha novamente uma vida plena ou razoavelmente satisfatória.
O psicanalista (ou psicólogo) podem lhe oferecer um tratamento psicoterápico, que não tem efeito tão rápido como os remédios, mas pode lhe trazer grandes ganhos. Da mesma maneira que os remédios não têm efeito totalmente garantido, podendo muitas vezes não fazer efeito algum, os tratamentos psicoterápicos também não. Tudo vai depender de muitas coisas como sua força de vontade em iniciar um percurso analítico, empatia com o analista, e o desejo de investigar sem medo suas emoções e comportamentos.
Você disse que já passou por psicólogos e psicanalistas, mas que teve que interromper o tratamento, não é? Tanto o tratamento psicanalítico quanto o farmacológico precisam de certo tempo para ter resultados. Se o paciente interrompe o tratamento precocemente, corre o risco de perder o trabalho terapêutico.
Uma tristeza é um sintoma. Sintoma é qualquer alteração da percepção “normal” que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença. Um sintoma psíquico (mental) é diferente de uma dor de barriga, ok? Quero dizer que pode ser entendido como um sinal de que alguns aspectos de sua vida mental precisem ser analisados e modificados. Se essa tristeza estiver lhe incomodando muito e há bastante tempo, recomenda-se que procure um psicanalista (ou psicólogo) e um psiquiatra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário