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5.04.2012

Conselhos Sexuais


Conselhos Sexuais

Cada casal é um caso especial, mas os problemas sexuais que os levam a mim são bastante parecidos.Há pouco tempo os casais com problemas sexuais normalmente sofriam em silêncio, muitas vezes por vergonha outras por tabus.
Hoje, porém, muitos homens e mulheres procuram terapeutas e conselheiros sexuais para solucionar suas dificuldades e relacionamentos, mesmo sem saber exatamente o que irão fazer lá.
Quando os casais chegam até mim, muitos deles acham que seu problema é incomum e que seu relacionamento está vazando por seus dedos, muitos acham que é perda de tempo ou dinheiro e que nada nem ninguém poderá ajudá-los e que a separação é inevitável.
Juntei uma série de relatos dos meus clientes e cheguei a algumas perguntas, as mais comuns.
- Temos um problema sexual ou não nos amamos?
Da mesma forma que um bom relacionamento sexual não é sinônimo de amor, o mesmo acontece ao contrário. Há muitas razões pelas quais o casal não tem relações sexuais e isso não quer dizer que ambos não se amem.
É muito natural que aquela paixão ardente de começo de relação se esfumace com o tempo e as dificuldades que aparecem no dia-a-dia esfriem o fogo que ardia seus corações no começo, mas muitos casais temem que este acontecimento seja a perda do amor.
Devemos considerar que o casal foi criado de forma diferente, pais, tabus, religião e até mesmo o conceito sexual se difere em cada família, então quando este casal se une, a comunicação torna-se um laço imprescindível para a nova base familiar. Por exemplo, quando um deles foi criado onde o sexo é considerado um ato sujo, mas quando os dois têm maturidade para conversar sobre o assunto e paciência para entender os fatos, possivelmente a base será concretizada com muito amor.
- Qual dos dois é o culpado?
Um problema sexual quase nunca é culpa de uma só pessoa, ambos são responsáveis.
Sabemos que muitas vezes a causa da impotência é psicológica, medo ao ridículo e falta de compreensão do parceiro. Uma mulher que não consegue atingir o orgasmo, poderá facilmente ser uma mulher amargada ou frustrada, mas é provável que seu marido não saiba como excitá-la.
As vezes a culpa é de uma terceira pessoa, exemplo de um médico que restringe um paciente com antecedente de problemas cardíacos, muitas vezes este paciente não faz perguntas com detalhes ao médico, por vez este entende que o paciente há compreendido que deva se cuidar, mas o mesmo acredita que deverá evitar as relações sexuais por completo.
Veja que não importa quem seja culpado, sempre caímos num mesmo ciclo de culpas e erros comuns: Falta de compreensão e comunicação.
- Por que não quero ter relações sexuais?
A perda da libido é um tema diário.
Se é devida ao simples desinteresse ou uma rotina sexual, podemos aconselhar outros lugares para a relação, aconselho meus casais a, pelo menos, uma vez cada bimestre saírem juntos e dormirem em outro lugar, seja ele um motel ou hotel.
A perda da libido é gerada por dois fatores: Físicos ou psicológicos.
O importante é você saber que tem este problema, que é comum mas não é normal.
Muitas vezes a perda da libido envolve conflitos emocionais, eles podem variar desde o controle deliberado da expressão sexual à ansiedade pelo desempenho, desde o medo da rejeição à hostilidade.
- Existe algum remédio para o desejo sexual?
Devemos lembrar que, na maior parte das vezes, o problema sexual está dentro de nós, algo que ao ler parece simples, mas de já posso adiantar que não é, mas para a felicidade de todos, é totalmente curável.
Não existe cura milagrosa ou remédios instantâneos ou curandeiros, macumba ou reza braba que possa ajudá-los. O que existe é compreensão do parceiro, estimulação própria e muito, muito diálogo.
- É normal ter fantasias com outro enquanto estou transando com o meu parceiro?
Fantasias são comuns e normais, não pode ser considerado traição.
Estas fantasias são estímulos iguais aqueles que encontramos em filmes, revistas e artigos de lojas sensuais, ou seja, normal.
- Adoro me masturbar, mais do que ter relações sexuais. Isso é normal?
Os orgasmos de masturbação são, sem dúvida, mais intensos em muitas pessoas. Uma razão para que isso aconteça é que você está se dando prazer, sabe o que quer e como quer. Muitas vezes quando estamos com nossos parceiros durante o ato sexual, há coisas que gostamos e outras que não, quando nos masturbamos não existe esta variação. Isso faz com que nossa pressão sanguínea e nossas contrações musculares sejam mais intensas.
Muitas mulheres necessitam ter um orgasmo antes da penetração, as vezes por dores de penetração (O orgasmo relaxa a parede vaginal e o intercurso é mais agradável e menos tenso) ou porque não sente prazer na penetração, somente no clitóris.
- Meu marido que fazer coisas estranhas e eu não. Quem tem a culpa?
Posso dizer que acho correto fazer o que deseja na cama, acredito que entre quatro paredes tudo é válido para agradar a você mesmo e ao parceiro, contanto que isso não ofenda ou machuque alguém.
A variedade na cama estimula e quebra a rotina de casais, por isso é importante o aconselhamento na relação sexual. Informar o que é normal e o que não , ajudar a descobrir o que o casal gosta e o que ofende, é excelente para um bom relacionamento.
Um bom conselho sexual proporciona ao casal as faculdades e a confiança que lhes permite tornar suas vidas íntimas mais felizes e recompensadoras.
Elis Medeiros - Consultora Sexual
www.entrelacados.com.br




















Dor nas primeiras relações sexuais


06/03/2008 - Dor nas primeiras relações sexuais das garotas. Elas ficam muito chateadas porque dizem que o sexo é gostoso, mas o que elas acabam sentindo na hora da relação é desconforto.

   É muito comum eu receber perguntas abordando a dor nas primeiras relações sexuais das garotas. Elas ficam muito chateadas porque dizem que o sexo é gostoso, mas o que elas acabam sentindo na hor da relação é desconforto e dor. E então ficam perguntam se tem alguma coisa de errado com elas.

   Mas afinal, por que dói? Antes de responder essa questão, é importante falar que a vagina é composta por diversas estruturas, como inervações, vasos sanguíneos, pele, músculo. E essa musculatura é responsável pela flexibilidade ou o enrijecimento da vagina. Sendo assim, podemos dizer que a vagina tem a capacidade de se abrir o suficiente para permitir a entrada do pênis, e depois se fechar novamente.

   Se pensarmos na vagina de fora para dentro, logo na parte de fora, é possível ver os lábios os grandes e pequenos, depois o orifício da entrada da vagina, que é o começo do que chamamos de canal vaginal, é por onde o pênis vai entrar. Um pouco mais para dentro, aproximadamente 2 cm, o que varia de mulher para mulher, encontramos naquelas que ainda são virgens, o hímen, que nada mais é do que uma pele, com pouca inervação, o que significa que existe pouca sensibilidade. Passando adiante, seguindo o canal vaginal, lá no fundo, encontraremos o colo do útero.

   A grande maioria das pessoas acredita que dói nas primeiras relações sexuais, porque o hímen é rompido. Mas isso não é verdade. Como já expliquei acima, o hímen tem pouca inervação, logo, tem pouca sensibilidade, e por isso, não é a causa maior da dor. A dor do rompimento do hímen é muito pequena!

   Agora eu imagino que você deve estar confusa (o), não é mesmo? Afinal, sempre acreditou que a dor era por causa do rompimento do hímen.

   Então, por que dói, afinal? Dói porque a mulher não relaxa a musculatura vaginal o suficiente para permitir a entrada do pênis. É isso mesmo!

   O que acontece na maioria das vezes quando a mulher (o homem também) vai para as primeiras relações sexuais, é que ela está insegura, com medo, não sabendo direito o que fazer, como fazer, que momento fazer, se é permitido... e ainda tem o medo de engravidar, pois, afinal, na maioria das vezes se inicia a atividade sexual, escondido dos pais. Que situação... ah, também tem a preocupação de ter que agradar o parceiro, de fazer bonito.

   Diante dessa situação toda, a ansiedade fica muito alta, e assim, não se consegue relaxar, a musculatura vaginal fica muito contraída, rígida, e quando o rapaz tenta penetrar o pênis, forçando esses músculos para entrar, o que ocorre é a dor. Com o tempo e a prática, as mulheres vão aprendendo a relaxar mais, e com isso, a dor vai sumindo e dando lugar ao prazer.


Fonte: www.adolescente.psc.br
Dr. Claudecy de Souza

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