Avó pretende acionar tribunal federal americano para ter direito de visitar Sean Goldman
Psicanalista contratado por família materna diz ser imprópria a exposição do menino na TV ,
— Ele estava o tempo inteiro tenso, pois estava tendo sua intimidade exposta. Havia um desconforto nas expressões de Sean — disse o psicanalista.
RIO - Os advogados de Silvana Bianchi, avó do menino Sean Goldman,
pretendem entrar com uma ação num tribunal federal da Justiça Americana
para garantir o direito de a família brasileira visitá-lo. Até agora, o
caso estava na sendo julgado na esfera estadual. Segundo o advogado
Carlos Nicodemus, caso no próximo mês não haja um acordo entre a família
materna e o pai do menino, David Goldman, será iniciada uma nova ação:
— Silvana aceita todas as condições impostas pelo pai de Sean, exceto o pagamento de 200 mil dólares a título de indenização para quitar advogados que David Goldman contratou. A advocacia geral da união (AGU) constituiu advogados para atender David no Brasil. Por isso, o pedido não se justifica.
Contratado por Silvana Bianchi para analisar o comportamento de Sean durante a entrevista exibida pela rede americana NBC, o psicanalista Luiz Alberto Py disse ser imprópria a exposição do menino durante o programa.
— Ele estava o tempo inteiro tenso, pois estava tendo sua intimidade exposta. Havia um desconforto nas expressões de Sean — disse o psicanalista.
Ele destacou, ainda, que o", de acordo com o site G1:
— Causou dor olhar a entrevista e ver o menino submetido a isso. De certa forma, eu vejo com otimismo como ele consegue driblar esse desconforto. O Sean é um menino muito forte. É um sobrevivente, com a personalidade muito forte, felizmente — afirmou o psicanalista, acrescentando que considerou a entrevista "invasiva", "desnecessária"e "estranha"
Segundo o psicanalista, a exposição pode causar um dano ao menino, mas "isso só pode ser avaliado por um terapeuta".
Sean Goldman foi alvo de uma grande batalha judicial envolvendo o pai, o americano David Goldman, e a família da mãe, a estilista brasileira Bruna Bianchi, que morreu em 2008. Sean, que hoje tem 11 anos, mora com o pai nos Estados Unidos e há quase três anos não vem ao Brasil.
A mãe do menino, Bruna, trouxe Sean para o Brasil em 2004 para passar férias, mas ligou para David pedindo a separação logo depois. Ela conseguiu a guarda do menino no Brasil, casou-se de novo e acabou morrendo no parto de sua filha com o brasileiro João Paulo Lins e Silva. A guarda de Sean passou a ser disputada, então, pelo padrasto e pelo pai do menino, que acabou conseguindo levá-lo para os Estados Unidos. A secretária de estado americano, Hillary Clinton, chegou a telefonar para David Goldman - pai do menino Sean, durante sua viagem ao Brasil, para confirmar o compromisso de ajudá-lo a ganhar a guarda do menino de volta.
Em dezembro de 2009, depois de uma briga que durou cerca de um ano e meio, o menino, que na época tinha 9 anos, foi morar com o pai nos Estados Unidos. A batalha judicial mobilizou a opinião pública do Brasil e dos EUA. Ele embarcou com o pai, David, para Nova Jersey, em avião fretado pelo governo americano. Vestindo uma camisa com a bandeira do Brasil e chorando, Sean foi entregue pela avó e pelo padrasto brasileiro no consulado americano no Centro do Rio, onde dezenas de jornalistas e o pai o aguardavam. Abalada, a avó contou que o governo americano proibiu que ela acompanhasse o neto na viagem. Em carta, o pai de Sean agradeceu o apoio de brasileiros e americanos. Uma semana depois de chegar ao país, o pai afirmou à rede de televisão americana NBC, que o filho ainda não o chamava de pai.
Desde 2009 morando com o pai nos Estados Unidos, Sean não vem ao Brasil há mais de dois anos e, hoje, concorda que o pai é "seu melhor amigo". Ele fez as declarações ao programa "Dateline NBC", que foi ao ar na última sexta-feira, na TV americana.
— Silvana aceita todas as condições impostas pelo pai de Sean, exceto o pagamento de 200 mil dólares a título de indenização para quitar advogados que David Goldman contratou. A advocacia geral da união (AGU) constituiu advogados para atender David no Brasil. Por isso, o pedido não se justifica.
Contratado por Silvana Bianchi para analisar o comportamento de Sean durante a entrevista exibida pela rede americana NBC, o psicanalista Luiz Alberto Py disse ser imprópria a exposição do menino durante o programa.
— Ele estava o tempo inteiro tenso, pois estava tendo sua intimidade exposta. Havia um desconforto nas expressões de Sean — disse o psicanalista.
Ele destacou, ainda, que o", de acordo com o site G1:
— Causou dor olhar a entrevista e ver o menino submetido a isso. De certa forma, eu vejo com otimismo como ele consegue driblar esse desconforto. O Sean é um menino muito forte. É um sobrevivente, com a personalidade muito forte, felizmente — afirmou o psicanalista, acrescentando que considerou a entrevista "invasiva", "desnecessária"e "estranha"
Segundo o psicanalista, a exposição pode causar um dano ao menino, mas "isso só pode ser avaliado por um terapeuta".
Sean Goldman foi alvo de uma grande batalha judicial envolvendo o pai, o americano David Goldman, e a família da mãe, a estilista brasileira Bruna Bianchi, que morreu em 2008. Sean, que hoje tem 11 anos, mora com o pai nos Estados Unidos e há quase três anos não vem ao Brasil.
A mãe do menino, Bruna, trouxe Sean para o Brasil em 2004 para passar férias, mas ligou para David pedindo a separação logo depois. Ela conseguiu a guarda do menino no Brasil, casou-se de novo e acabou morrendo no parto de sua filha com o brasileiro João Paulo Lins e Silva. A guarda de Sean passou a ser disputada, então, pelo padrasto e pelo pai do menino, que acabou conseguindo levá-lo para os Estados Unidos. A secretária de estado americano, Hillary Clinton, chegou a telefonar para David Goldman - pai do menino Sean, durante sua viagem ao Brasil, para confirmar o compromisso de ajudá-lo a ganhar a guarda do menino de volta.
Em dezembro de 2009, depois de uma briga que durou cerca de um ano e meio, o menino, que na época tinha 9 anos, foi morar com o pai nos Estados Unidos. A batalha judicial mobilizou a opinião pública do Brasil e dos EUA. Ele embarcou com o pai, David, para Nova Jersey, em avião fretado pelo governo americano. Vestindo uma camisa com a bandeira do Brasil e chorando, Sean foi entregue pela avó e pelo padrasto brasileiro no consulado americano no Centro do Rio, onde dezenas de jornalistas e o pai o aguardavam. Abalada, a avó contou que o governo americano proibiu que ela acompanhasse o neto na viagem. Em carta, o pai de Sean agradeceu o apoio de brasileiros e americanos. Uma semana depois de chegar ao país, o pai afirmou à rede de televisão americana NBC, que o filho ainda não o chamava de pai.
Desde 2009 morando com o pai nos Estados Unidos, Sean não vem ao Brasil há mais de dois anos e, hoje, concorda que o pai é "seu melhor amigo". Ele fez as declarações ao programa "Dateline NBC", que foi ao ar na última sexta-feira, na TV americana.
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