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5.17.2012

Tenofovir medicamento anti-HIV é seguro para grávidas, diz estudo


Estudo acompanhou mulheres que usaram Tenofovir durante a gestação e seus bebês

RIO - A exposição à droga anti-HIV tenofovir não causa efeitos colaterais como defeitos congênitos, anormalidades de crescimento ou problemas renais em crianças nascidas de mulheres africanas HIV positivo, de acordo com um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores internacionais publicados no “PLoS Medicine” desta semana.
Os pesquisadores analisaram dados coletados em grávidas e bebês de Uganda e do Zimbábue que tomaram o antirretroviral durante a gravidez no programa Desenvolvimento de Terapia Antirretroviral na África (DART, na sigla original), um grande estudo controlado aleatório que comparou diferentes abordagens de monitoramento em mais de três mil adultos. Como parte do estudo, os pesquisadores coletaram dados de qualquer grávida do projeto, incluindo os remédios que tomavam e os bebês foram acompanhados até os 4 anos.
A maioria das mulheres que engravidou estava (e continuou) tomando uma combinação de drogas anti-HIV, incluindo tenofovir, e de 226 nascimentos vivos, os pesquisadores registraram que não houve aumento na proporção de crianças que morreram logo após o nascimento (3%) ou tiveram defeitos congênitos (3%), comparando quem teve exposição ao coquetel de medicamentos com quem não tomou os remédios.
De 182 crianças sobreviventes acompanhadas no estudo, 14 morreram, dando ao primeiro ano o índice de mortalidade de 5%, similar aos 2% de mortalidade infantil normalmente vista na região e muito abaixo dos índices de bebês nascidos de mães infectadas e sem tratamento. Além disso, os pesquisadores descobriram que nenhum dos bebês eram HIV positivo e nenhuma fratura de osso ou problemas de rins ocorreram durante o acompanhamento.


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