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5.03.2012

Vacinação

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VACINAÇÃO COMBATE GRIPE EM PESSOAS A PARTIR DOS SEIS MESES DE IDADE

Vacinação combate gripe em pessoas a partir dos seis meses de idade
Crianças, gestantes e pessoas acima dos 60 anos estão entre o público alvo da vacina contra a gripe.

A gripe atinge entre 5% e 10% da população adulta e entre 20% e 30% das crianças mundialmente por ano, provocando entre 250 mil a 500 mil mortes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje em dia, uma forma de combater esta doença em pessoas a partir dos seis meses de idade é a vacinação. Entre os dias 5 de 25 maio, será a realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
A gripe pode ser bastante grave em pessoas maiores de 60 anos, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos e indígenas. De acordo com o médico Renato Kfouri, presidente da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), em São Paulo, “os grupos abrangidos pela campanha do Ministério da Saúde têm mais riscos de desenvolver as complicações da gripe”.
“No entanto, recomendamos que todas as pessoas devem se vacinar porque a gripe e suas complicações causam internações, mortes, faltas ao trabalho e à escola. Além de afetar a saúde das pessoas, é uma doença que tem repercussão na vida social da população e na atividade econômica do País”, explicou.
Segundo a médica Analíria Pimentel, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, em outros países, adolescentes e jovens adultos tiveram complicações após serem contaminados pelo vírus H1N1. “Por isso, independentemente de pertencer a um grupo de risco, a pessoa deve se vacinar”, afirma.
São muitas as complicações causadas pela gripe. Entre elas estão a pneumonia, inflamação no ouvido (otite), sinusite, desidratação e agravamento de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, asma e a diabetes. A vacinação deve ser feita todos os anos, preferencialmente, antes do inverno, quando há maior circulação dos vírus.
Para o presidente da SBIm, Renato Kfouri, a vacinação contra a gripe em ampla escala – incluindo as pessoas que estão fora dos grupos de risco – tem um importante papel social. “Quanto mais pessoas se vacinam, maior é a redução da circulação do vírus causador da gripe, o que beneficia não só os vacinados, mas quem também não se vacinou”, observa.
As clínicas privadas de vacinação são uma alternativa de se proteger contra a gripe para as pessoas que não podem ser vacinar nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS).

SAÚDE PREVENTIVA É O MELHOR REMÉDIO

Saúde preventiva é o melhor remédio
Previna-se para viver mais e melhor!

Quem nunca ouviu o ditado popular “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”? Essa frase serve tanto para evitar problemas no dia a dia, quanto para prevenir doenças. Nos últimos anos, a saúde preventiva vem sendo um desafio constante para médicos e órgãos governamentais de todo o mundo. Alimentação correta e mudança de hábitos são algumas dicas para prevenir as doenças mais comuns.
O médico Gerson Gold, coordenador da 3ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, dá algumas dicas de como fazer a prevenção desde a infância até fase adulta. Segundo Gold, tudo precisa começar cedo. Quando criança, é necessário que os pais estejam atentos à carteira de vacinação, já que as doenças infecciosas são prevenidas com as vacinas. Ele também ressalta que é preciso manter uma alimentação correta e a higienização dos alimentos para evitar verminoses (comuns em legumes e saladas mal feitas).
Já entre a infância e a adolescência, é preciso ter muito cuidado com a diabete e a obesidade. De acordo com o médico, é possível prevenir futuros distúrbios evitando alimentos hipercalóricos. “Esses alimentos são muito atraentes e tem uma grande carga de gordura que pode transformar essa criança num adulto doente, com problemas como a diabete e a obesidade, que são mais comuns, e a aterosclerose, acúmulo de gordura nas artérias do coração”, alertou.
Na juventude, uma forma eficaz de prevenir doenças é ficar o mais afastado possível de substâncias que fazem mal ao organismo, como os anabolizantes. “Na maioria das vezes, as substâncias causam lesões nos músculos, lesões cardiovasculares e ainda destroem o fígado e o pâncreas”, informou ele, alertando para o consumo indiscriminado do álcool e do cigarro. Estudos já comprovaram que este consumo aumenta as chances de ter doenças como a pneumonia e até o câncer. Sete em dez fumantes apresentam doenças na velhice.
De 8 a 80
A expectativa de vida do brasileiro aumenta ano após ano, e para viver mais há uma receita muito simples: boa alimentação e exercício físico. Segundo o doutor Gerson Golden, o exercício físico, por pelo menos 30 minutos, aumenta a longevidade e a qualidade de vida da pessoa.
Uma boa noite de sono, por exemplo, é a conseqüência da prática de exercícios diários. Mas, atenção para a adequação dos exercícios à faixa etária. “É necessária a realização de um exame médico, com um clínico, para identificar alguma alteração que possa contra-indicar determinado exercício, disse Gerson Gold.
Na alimentação, dar preferência a frutas, legumes, verduras e cereais é outro fator de extrema importância para evitar doenças no futuro. Gorduras de origem vegetal, como azeite extra-virgem, óleo de soja e de girassol são ótimas opções. Evite, sempre que possível, as gorduras vegetais como margarinas e gorduras hidrogenadas, além dos enlatados, é claro. Manter o peso sob controle também é fundamental.
Ainda segundo Gold, consultar o médico periodicamente para fazer o famoso check-up e fazer exames clínicos também diminui, e muito, o risco de doenças. As mulheres precisam estar atentas às mamografias e ao exame Papanicolau. Já os homens, a partir dos 40 anos, precisam fazer anualmente o exame de próstata. “É imprescindível ter o controle da sua saúde”, disse.
Seguem outras dicas preventivas:
Doenças cardiovasculares: praticar exercício físico, não deixar o lazer de lado e fazer exames médicos periódicos. 

Hipertensão: evitar o sal e os seus derivados.

Diabetes: evitar açúcar e os componentes açucarados, como os doces e bolos, e alimentos que pertencem ao grupo dos carboidratos. Estes são encontrados no pão e são transformados em açúcar dentro do organismo.

Doenças respiratórias: em casa, fazer uma limpeza periódica no ar-condicionado. Detectado algum problema procurar um alergista e fazer o teste para iniciar um tratamento. O mesmo vale para doença de pele: brotoeja e lesões vermelhas.

Doenças estomacais: evitar determinados alimentos como as frutas ácidas e alimentos mal feitos, que podem causar lesões leves, como a gastrite, e mais graves, como as úlceras gástricas e de duodeno (causado por estresse emocional). O uso de remédios também pode ser um grande vilão. Na 3ª idade evitar antiinflamatórios que podem causar essas inflamações.
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A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO PARA ADULTOS

A importância da vacinação para adultos
Vacinação não é só para as crianças. Homens e mulheres também precisam estar com a sua caderneta de vacinação em dia! Saiba mais sobre o assunto.

A caderneta de vacinação não deve ser preocupação somente para as crianças. Os adultos também precisam estar com todas as vacinas em dia. Segundo Jacy Andrade, professora associada de infectologia da Faculdade de Medicina da Bahia / Universidade Federal da Bahia (UFBA), a maioria dos adultos não tem registro de vacinas em caderneta de vacinação e há muitas justificativas para se vacinar um adulto.
Sobre a importância da vacinação, a especialista tira algumas dúvidas e esclarece os motivos pelos quais homens e mulheres devem correr para os postos de saúde. Afinal, é preciso manter a saúde nas férias.
Um adulto pode utilizar diferentes vacinas no mesmo dia?
Sim, se houver indicação. O uso simultâneo de várias vacinas no mesmo dia é uma prática rotineira e a aplicação dessas múltiplas vacinas não faz aumentar os eventos adversos secundários.
Quando um adulto tem carteira de vacinação da época que era criança e agora decide se vacinar tem que recomeçar todo o esquema vacinal?
Não. A “bagagem vacinal” do indivíduo sempre é aproveitada. A orientação é completar os esquemas, avaliar necessidade de reforços, mas não recomeçar esquema de vacinação. O sistema imune do indivíduo guarda informações recebidas previamente e quando novamente estimulado, essas informações são recrutadas e entram em ação para defendê-lo. Por essa razão, sempre se aproveita doses anteriores de vacinas.
Que situações críticas de saúde são importantes para vacinar um adulto?
Uma pessoa que seja cardiopata grave precisa ser orientada a se vacinar contra o vírus da gripe e contra o pneumococo, uma bactéria capaz de causar pneumonia. A cardiopatia desse indivíduo pode descompensar seriamente na presença de uma dessas condições - gripe e/ou pneumonia – daí a importância de vacinar nessa condição de saúde. Do mesmo modo, pessoas que têm pneumopatias, diabetes mellitus, anemia falciforme, portadores de HIV/Aids e outras condições de saúde precisam ser rotineiramente orientadas a atualizarem seu esquema de vacinação.

Onde um adulto pode atualizar seu esquema de vacinação?
O governo disponibiliza através do SUS vacinas que são importantes para o adulto, como a tríplice viral, hepatite B, tétano e febre amarela. Contudo, algumas vacinas no serviço público têm limitação de indicação em função da idade. No caso das pessoas com condições especiais de saúde, o governo disponibiliza vacinas no serviço público através dos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que existem em todos os estados brasileiros.
Para receber essas vacinas é preciso um relatório médico descrevendo a condição especial de saúde e no CRIE o indivíduo passa por uma triagem, sendo que as vacinas são liberadas de acordo com sua patologia. Outras vacinas que também são importantes para os adultos e ainda não estão disponíveis no serviço público como a vacina tríplice acelular do adulto (contra difteria, tétano e coqueluche), são disponibilizadas em clínicas privadas de imunização, lembrando que essas clínicas devem funcionar de acordo com normas brasileiras específicas para clínicas de vacinação, que são determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A gestante deve tomar alguma vacina?
Nessa situação as vacinas têm como objetivo proteger diretamente a mãe e também o recém-nascido, pois ao nascer o sistema imune da criança ainda não está preparado para se defender adequadamente. Se a mãe está vacinada, passa anticorpos para o seu concepto e dessa forma, ao nascer, a criança se defende, enquanto vai produzindo sua própria defesa à medida que vai se vacinando. Vacinar a gestante contra gripe, hepatite B e tétano é importante.
Contudo, hoje uma grande preocupação é a coqueluche. A vacina contra coqueluche para adulto, comercializada na forma de tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche), já foi liberada nos Estados Unidos para ser utilizada na gestante. No Brasil, pode ser utilizada no pós-parto e antes da gravidez, não sendo ainda autorizada pela Anvisa sua utilização durante a gestação. Há outras vacinas inativadas que podem ser utilizadas na gestação na dependência da situação de risco da gestante.
Existem situações onde a ocupação do indivíduo leva a indicações especiais de vacinas?
Há algumas situações em que a exposição ocupacional é importante, por exemplo, o profissional de saúde (PS). Chamo atenção que todo profissional tem direito a atualizar seu esquema vacinal nos CRIEs com vacinas contra varicela, hepatite B, tríplice viral, tétano, gripe e outras na dependência da sua situação vacinal e de saúde. Pessoas que trabalham, por exemplo, em zoológicos e em captura de animais devem ser vacinadas contra raiva.

NOVA VACINA QUE AJUDA A CONTER O HPV TAMBÉM COMBATE TUMORES

Nova vacina que ajuda a conter o HPV também combate tumores
Uma nova vacina para conter o HPV também combate lesões. Saiba mais!

Com mais de 50% das mulheres sexualmente ativas infectadas por um ou mais tipos de HPV, a preocupação com o Papiloma Vírus Humano vem mobilizando cientistas em todo o mundo. No combate ao vírus entra em cena uma vacina que além de ajudar a conter o HPV, também combate lesões e tumores causados pelo Papiloma.
De acordo com o estudioso da Universidade de São Paulo (USP), Luís Carlos Ferreira, a vacina é diferente da já existente no mercado. O enfermeiro, tutor do Portal Educação, Alisson Daniel, explica que a grande vantagem da vacina é que ela combate também a infecção já instalada, portanto, não tem apenas a função preventiva, mas também a curativa.

Segundo especialistas, todos os pacientes com tumores induzidos pelo HPV poderão ser beneficiados, uma vez que o infectado pelo vírus corre o risco de desenvolver um tumor no futuro, mesmo sem apresentar os sintomas.

Testes com a vacina já foram realizados em camundongos e surtiram efeito. De acordo com o pesquisador, para o sucesso do estudo em humanos será preciso desenvolver testes clínicos em pessoas com tumores em diferentes estágios em desenvolvimento.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele infectada em relações sexuais. Atualmente, são mais de 200 tipos diferentes de HPV, mas somente alguns estão relacionados a tumores malignos, como o câncer de colo do útero. A doença causa tumores no útero, assim como na boca, garganta, ânus e pênis.

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