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6.28.2012

As UPPs avançam.

 E a população do Rio está muito satisfeita com diminuição da violência nos morros e no asfalto 

Exército completa, na sexta-feira, retirada das tropas do Alemão e da Penha. Na Mangueira a violência diminuiu 80%. Precisa fazer alguns acertos, mas nada preocupante. 

Policiais do Bope assumem postos de comando antes ocupados pelo Exército no Alemão Policiais do Bope assumem postos de comando antes ocupados pelo Exército no Alemão (Fernando Quevedo/OGlobo)
Começa, para o secretário José Mariano Beltrame, um desafio  no Alemão e na Penha evitar a conivência de policiais com o tráfico.
O processo de ocupação pela polícia nos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, será concluído, de fato, nesta sexta-feira, quando se encerra o convênio firmado com o governo federal para a atuação das Forças Armadas no local. Só agora, um ano e meio a reconquista dos morros, policiais militares assumem as posições de patrulhamento diário da região. Desde dezembro de 2010 eram homens do Exército os encarregados de vigiar ruas, revistar suspeitos e reprimir as investidas de traficantes remanescentes. Nesse período, 1.200 militares atuaram na ocupação – suprindo a deficiência de efetivo da PM fluminense, em uma solução política. Para atuar em missões de segurança pública, militares das Forças Armadas dependem da decretação de intervenção no estado.

O comando da operação de ‘pacificação’, como é chamado programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), passa agora a ser do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

 O período em que o Exército esteve no controle das ações não causaram problemas para os oficiais encarregados da missão.  Os 20 meses de permanência do Exército passou em pelo menos um teste: não se conhece denúncia de envolvimento da tropa com bandidos.

  Os episódios como o da UPP nos morros do Fallet e Fogueteiro, em que o comando foi afastado depois da descoberta de um sistema em que os policiais estavam aliciados com os traficantes.
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Novas UPPs – Na quarta-feira, o governo do Rio inaugurou duas novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no conjunto de favelas da Penha. As novas unidades ficam nos morros da Chatuba e da Fé, que terão, juntas, 400 policiais recém-formados para patrulhamento de dez favalas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 13 mil pessoas são atendidas por essas duas UPPs.

Na inauguração, o governador Sérgio Cabral classificou de "revolucionária" a política de segurança das UPPs. "Nós estamos com 25 unidades e dois milhões de pessoas beneficiadas. Em menos de quatro anos, é uma revolução diante de trinta anos ou mais de poder paralelo", afirmou o governador.

Cabral afirmou que as favelas ‘pacificadas’ que ainda têm casos de confronto entre traficantes podem ter reforço no policiamento. Na ocasião, foram anunciados investimentos de 80 milhões de reais anuais para o policiamento ostensivo de favelas do programa de UPPs. As 25 unidades já implantadas atendem a mais de 140 favelas e contam com mais de 5 mil policiais. "Não é natural que haja uma força paralela dominando uma comunidade. Isso não é natural, mas o Rio conviveu com isso durante anos como se fosse normal", afirmou.
Segundo o governador, após a instalação das unidades no complexo da Penha será a vez da Rocinha. A maior favela da zona sul, ocupada por PMS do Batalhão de Choque, ainda enfrenta a resistência de bandidos.

Homicídios – As UPPs e os dados de redução de homicídios são os dois pontos principais da política de segurança do governo do estado. E serviram, na campanha de Sérgio Cabral à reeleição, como propulsores da propaganda. Na terça-feira, o Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão do governo do estado, divulgou uma nova edição das estatísticas de criminalidade. O resultado mais expressivo é a taxa de homicídios dolosos, que fechou o acumulado de janeiro a maio em 10,9 casos para cada 100 mil habitantes - o menor registro em 21 anos, desde a criação da série histórica. No mesmo período de 2011, a taxa foi de 12 por 100 mil habitantes.

Também houve redução de outros indicadores considerados estratégicos, como: Letalidade Violenta (Homicídio Doloso, Latrocínio, Auto de Resistência e Lesão Corporal Seguida de Morte), que caiu de 2.319, em 2011, para 2.048 em 2012 - o melhor resultado de janeiro a maio desde o ano de 2000; Roubo de Rua, reduzido de 29.564, em 2011, para 26.074 em 2012 - o melhor resultado de janeiro a maio desde o ano de 2007; Roubo de Veículo – O total de incidências no Estado teve aumento. Foram 7.554, em 2011, contra 9.702 roubos no ano de 2012.

Esses três indicadores estratégicos são usados na definição do Sistema Integrado de Metas da Secretaria de Segurança, que premia as unidades policiais que apresentarem melhor desempenho na redução da criminalidade. Para o primeiro semestre de 2012, as metas de reduções, em relação ao primeiro semestre de 2011 são: Letalidade Violenta –7,01%; Roubo de Veículo – 5,64%; e Roubo de Rua – 5,23%.

Boaspraticasfarmaceuticas retirou da reportagem os excessos e opiniões da revista  Veja  que tem conotações de cunho politico com a finalidade de  desmerecer o programa das UPPs que favorecem milhoes de pessoas que vivem na cidade do Rio de Janeiro.



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