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6.18.2012

Brasil mantém veto à importação de silicone da marca francesa PIP

Relatório britânico diz que produto não é tóxico, apesar de se romper mais.
Em março, agência nacional (anvisa) mandou retirar esses implantes do mercado.

Do G1, em São Paulo

Após a divulgação de um relatório do Serviço Britânico de Saúde (NHS, na sigla em inglês) dizendo que as próteses de silicone da marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) não são cancerígenos nem tóxicos, apesar de terem duas vezes mais chance de se romper, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (18) que vai manter a suspensão da importação dos implantes mamários.
Os registros da PIP e também da holandesa Rófil foram cancelados em março, depois que mulheres em todo o mundo tiveram problemas de rompimento. O fundador da marca francesa chegou a admitir que usava silicone adulterado.
Segundo a Anvisa, não existe a possibilidade de revogar essa decisão. Caso a empresa queira entrar novamente no Brasil, terá que se submeter a um novo processo de registro. A agência nacional ainda não avaliou o conteúdo do relatório britânico, mas já descarta uma revisão do caso.
Para as mulheres brasileiras que usam prótese de mama PIP ou Rófil, as cirurgias de troca podem ser feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de preferência em casos em que já houve ruptura ou há sérios riscos. As pacientes que não apresentam nenhum problema com o implante devem fazer um monitoramento de rotina com seus médicos, recomenda a Anvisa.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) deve criar um sistema de avaliação para certificar com um selo de qualidade os produtos vendidos no país.
Prótese mamária de silicone da extinta empresa francesa PIP. (Foto: Sebastien Nogier / AFP Photo)Prótese mamária de silicone da marca francesa PIP não é tóxica nem cancerígena, segundo relatório britânico, mas suspensão de importação pela Anvisa está mantida no Brasil (Foto: Sebastien Nogier/AFP)
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