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6.12.2012

A DIFERENÇA ENTRE NÓDULOS E CÂNCER DE MAMA

A diferença entre nódulos e câncer de mama

Tire suas dúvidas!

Muitas mulheres, após a mamografia, já passaram pela seguinte situação: ao abrir o exame, verificar a existência de um ou mais nódulos nos seus seios. Apesar da primeira reação ser de susto ou perda de controle, a American Cancer Society alerta que cerca de 80% das alterações submetidas à biópsia (mamotomia) são consideradas benignas.
“Guiada por ultrassom ou estereotaxia (mamografia), a biópsia percutânea resulta na remoção de uma amostra do tecido para que seja realizado um exame histológico, que apontará se as alterações celulares são benignas ou malignas”, explica a doutora Vivian Schivartche, médica radiologista especialista em diagnósticos de câncer de mama do CDB Premium, em São Paulo.
Ainda de acordo com a especialista, somente 20% dos nódulos diagnosticados por métodos de imagem são associados a tumores malignos. Mesmo nesses casos, as chances de cura são promissoras.
“Hoje em dia, as pacientes contam com recursos diagnósticos de ponta. Durante a mamotomia fazemos biópsia de nódulos de até 1,5cm ou calcificações muito pequenas agrupadas nas mamas. O procedimento, que é guiado pela estereotaxia (mamografia), ultrassom, ou por ressonância magnética, é realizado em clínica ou ambulatório, dispensa internação, usa apenas anestesia local – sendo indolor – e praticamente não deixa nenhuma cicatriz na paciente, retirando bastante material da lesão”.
Para este ano, de acordo com o Inca, estão previstos no Brasil 52 novos casos de câncer de mama para cada grupo de 100 mil mulheres. Nas regiões Sudeste e Sul a incidência da doença é maior: 69/100 mil e 65/100 mil, respectivamente. De acordo com a doutora Vivian Schivartche, o rastreamento mamográfico começa aos 40 anos, mas as mulheres podem notar o aparecimento de um nódulo no seio em qualquer idade.

Qual a diferença entre cisto e nodulo?

Os cistos são lóbulos aumentados que se formam à medida que o tecido mamário envelhece; por isso eles afetam, geralmente, as mulheres nos seus 30, 40 e 50 anos. Aparecem mais freqüentemente nos anos que antecedem a menopausa. A causa do seu aparecimento é desconhecida, mas ele não é apenas uma obstrução do ducto excretor.

O nódulo pulmonar solitário (NPS) é um achado radiológico comum, geralmente encontrado de forma acidental em pessoas assintomáticas, que realizaram uma radiografia de toráx por outros motivos. Nos Estados Unidos da América são detectados, por ano, cerca de 150.000 casos de NPS. Cerca de 70 % dos nódulos com diagnóstico anatomo-patológico são benignos.

BEBIDA ALCÓOLICA PODE AUMENTAR O RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Bebida alcóolica pode aumentar o risco de câncer de mama
Em 2012 serão diagnosticados mais 52 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.


Uma pesquisa divulgada pelas Faculdades de Medicina de Washington e de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que o consumo de álcool, mesmo quando moderado, pode aumentar as chances de mulheres jovens desenvolverem câncer de mama. De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, mulheres adultas que bebem de duas a cinco doses de bebida alcoólica ao dia têm chance 1,5 vezes maiores de ter câncer de mama do que as abstêmias.
De acordo com Bruno Ferrari, oncologista e diretor da Clínica Oncocentro, “as mulheres estão sendo introduzidas cada dia mais cedo no universo das bebidas alcoólicas e participando ativamente desse mercado”. “Esse fator preocupa a comunidade médica, principalmente quando analisamos que a média de idade de aparecimento desse tipo de câncer em mulheres tem diminuído, com grande índice de casos a partir de 35 anos”, disse.
Ainda segundo o oncologista, outros fatores também podem desencadear o aparecimento do câncer de mama. “Obesidade, vida sedentária e tabagismo são alguns fatores que cooperam para o desenvolvimento da doença. A radiação ionizante antes dos 35 anos também deve ser apontada como item de risco”, disse.

Sobre a associação do uso de pílulas anticoncepcionais ao aumento do risco para o câncer de mama, o especialista afirma que ainda não há nada que comprove esta relação. “Podem estar mais predispostas a ter a doença as mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e em idade precoce, antes da primeira gravidez”, esclarece.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que serão diagnosticados mais 52 mil novos casos em 2012. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas.
O especialista esclarece que isso acontece muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. “Infelizmente ainda não se tornou hábito entre as mulheres a prática do autoexame aliada a exames com o acompanhamento médico. Essas práticas são capazes de diagnosticar um tumor em estágio inicial e aumentar as chances de sucesso no tratamento”, comenta.

MAMOGRAFIA É UM GRANDE ALIADO NA LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA


A mamografia é um exame que pode diagnosticar o câncer de mama e evitar a morte de muitas outras mulheres. Saiba mais.

O movimento Outubro Rosa, voltado para a luta contra o câncer de mama, lançou, no dia 4 de outubro, uma campanha que pretende conscientizar a população para a importância de as mulheres fazerem a mamografia com regularidade. Segundo especialistas, a mamografia pode diagnosticar o surgimento de um tumor na mama, além de ser uma grande aliada para aumentar as chances de cura e, consequentemente, reduzir as mortes causadas por este tipo de câncer.
Segundo especialistas, no Brasil, o câncer de mama é responsável por grande parte das mortes de mulheres de 15 a 49 anos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, somente neste ano devem ser registrados cerca de 50 mil novos casos da doença no Brasil. Ainda segundo o Inca, por ano, mais de 10 mil brasileiras morrem por causa do câncer da mama.
Dados do Ministério da Saúde revelam que existem no Brasil quase 1,3 mil mamógrafos em funcionamento, disponíveis para exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados mostram também que este número é quase duas vezes maior do que o necessário para atender toda a população brasileira.
De acordo com o radioterapeuta Henrique Balloni, a maior parte dos tumores de mama quando diagnosticados no início apresentam taxas de cura elevadas, acima de 90%. Ainda segundo Balloni, exames como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas podem indicar maior probabilidade do nódulo ser maligno ou benigno.
O Outubro Rosa
O movimento Outubro Rosa foi lançado no final dos anos 90 e é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referentes à doença. Com a aprovação do Congresso norte-americano, o mês de Outubro virou o mês de prevenção do câncer de mama.

CÂNCER: DICAS PARA VOCÊ ESPANTAR ESTE MAL!

Câncer: Dicas para você espantar este mal!
Veja o que é possível fazer para espantar esta temida doença!

O câncer é a doença mais temida da atualidade. As causas ainda são discutíveis, mas especialistas garantem que a boa qualidade de vida é, sim, uma aliada para quem quer se manter bem longe deste mal. Confira algumas dicas que vão te ajudar nesta empreitada!
- Esqueça o cigarro. Este vício é um dos grandes causadores do câncer de pulmão, um dos que mais matam no país.
- Comer bem pode fazer toda a diferença. Estudos garantem que uma alimentação saudável reduz em até 40% as chances de sofrer da doença. Frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados são dicas essenciais.
- Beba com moderação! Quando o assunto é a bebida, os homens saem com uma ligeira vantagem. Eles devem se limitar a dois drinques por dia, enquanto as mulheres não podem tomar mais do que um. Vale lembrar que quem bebe deve ter uma rotina de exercícios físicos muito bem traçados. 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.
- Mande o preconceito embora! Se você é homem, vale à pena fazer o exame de próstata regularmente. A idade mínina para isso é discutível, por isso, consulte o seu médico e previna-se.
- Já as mulheres com 40 anos ou mais devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia anualmente. Aquelas com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos) ou as que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
- Ainda falando das mulheres, aquelas com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, o melhor é seguir as orientações médicas.
- Exames simples, como o de sangue, também devem ser realizados anualmente. Assim como o exame de urina e o de fezes. O sangue escondido nas fezes pode ser um indício da doença.
- Aquela velha história de protetor solar tem que ser lembrada! Evitar a exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e usar sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar são passos essenciais para a prevenção do câncer de pele.
- Nada de se esquecer dos dentes! Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.

TRABALHO NOTURNO AUMENTA O RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Trabalho noturno aumenta o risco de câncer de mama
A exposição à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina. Saiba mais!

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e responde por 22% dos casos novos a cada ano, no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com um estudo que será publicado pela revista científica International Journal of Cancer, o trabalho noturno pode agravar ainda mais este problema. Segundo o estudo, mulheres que trabalham à noite têm um risco 30% maior de desenvolver este tipo de câncer em relação às funcionárias que cumprem o horário comercial.
O estudo, que envolveu 3.000 mulheres entrevistadas entre 2005 e 2008, foi conduzido por pesquisadores franceses do Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm). Mais de 11% das mulheres analisadas tinham trabalhado à noite em algum momento. Os riscos de apresentar um tumor foram maiores entre as que passaram por essa experiência por mais de quatro anos e entre aquelas que haviam trabalhado à noite antes da primeira gravidez.

No Brasil, o Inca divulgou um estudo sobre o aspecto ocupacional do tumor que citava a suscetibilidade das enfermeiras - justamente porque muitas trabalham à noite. De acordo com explicações de especialistas, a exposição à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pelo sono. Essa desregulação hormonal teria ligação com o tumor.

O câncer de mama tem 95% de chance de ser curado quando o nódulo é menor que um centímetro, porém, o autoexame não consegue detectar nessa fase. “A mamografia é uma das principais formas para diagnóstico da doença em estágio inicial, fato importantíssimo para o sucesso do tratamento”, ressalta o oncologista Ricardo Caponero.

SUBSTÂNCIA PRESENTE NOS ALIMENTOS PODE CAUSAR CÂNCER

Substância presente nos alimentos pode causar câncer
Especialista alerta para um perigo ainda desconhecido.

O câncer de mama ainda é a doença que mais assombra as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), só nos últimos dois anos, foram diagnosticados 49 mil novos casos no Brasil. Entre os fatores que aumentam a chance de ter a doença estão a idade, a radiação, a obesidade, ter filhos após os 35 anos de idade ou nunca ter, ingestão de bebida alcoólica em excesso e exposição excessiva a hormônios, principalmente o xenoestrogênio.

Para quem não sabe, “xeno” significa estranho e “estrogênio” é o hormônio feminino. De acordo com o nutrólogo e membro da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, Maximo Asinelli: “Esta é uma substância química que está presente nos alimentos, no ar, na água, nos ecossistemas e nos organismos vivos. Ela é estranha ao nosso organismo, mas possui afinidade com os receptores do hormônio feminino. Ela imita o estrogênio, entra nas células e reproduz um efeito diferente que causa distúrbios e malefícios”.

O grande problema é que quando está no organismo o xenoestrogênio dificilmente é excretado e se acumula nos tecidos gordurosos, no cérebro, no aparelho reprodutor e em vários outros órgãos. Esta substância é gerada pelas indústrias químicas, principalmente pelas petroquímicas, e está presente em plásticos, agrotóxicos, solventes, agentes de branqueamento, refrigerações, medicamentos, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza e muitos outros.

“Ele é capaz de alterar as funções principais dos estrogênios e androgênios, causando alterações no comportamento sexual, depressão imunológica, deformidades genitais, cânceres de mama, ovários, útero, de próstata e testicular, além de problemas neurológicos”, afirma o médico. Maximo aponta ainda que mesmo que os adultos não apresentem nenhum sintoma seus filhos podem ser afetados.

Apesar de tão presente na vida das pessoas é possível diminuir a contaminação do xenoestrogênio. O especialista ressalta que o consumo de alimentos naturais não industrializados ou orgânicos é o ideal, pois possuem menor chance de conter a substância.

“Se os alimentos não forem orgânicos, evite comer a casca e as sementes das frutas e legumes”, recomenda. Além disso, ele sugere evitar o consumo de carne bovina, de frango e ovos oriundos de animais que são alimentados com ração e tratados com antibióticos e hormônios.

SAÚDE DA MULHER: É PRECISO TER MUITO CUIDADO

Saúde da Mulher: é preciso ter muito cuidado
Especialista fala sobre os problemas mais comuns.


Por mais corrida que seja a vida de uma mulher, ela não pode, jamais, deixar de cuidar da saúde. E quando se trata deste assunto, as consultas ginecológicas devem estar no topo da lista. Além disso, a vida acelerada associada ao tabagismo, estresse, obesidade, má alimentação, poucas horas de sono e sedentarismo exige cuidados redobrados.

De acordo com a ginecologista Emanuelli Alvarenga Silva, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, a medicina voltada para a mulher mudou e o público feminino conta com um trabalho que tem colaborado muito para diminuir ou eliminar as mais diversas patologias femininas, proporcionando tratamentos mais específicos.

A especialista alerta que para que não haja esquecimento, diante dos afazeres, é importante que a mulher crie uma agenda com os principais exames periódicos como colpocitologia oncótica (Papanicolau), colposcopia, exame pélvico, mamografia e ultrassonografia. Também é importante consultar periodicamente um clínico geral ou cardiologista para outros exames como glicemia, hepatite, hemograma completo, colesterol, triglicérides e exames complementares que o médico julgue necessários.

Os exames ajudam a garantir boa saúde, mas alguns cuidados devem ser tomados para evitar doenças. “O uso do preservativo é extremamente importante já que previne além do câncer de colo uterino, outras infecções. Outros cuidados também são importantes, como não utilizar anticoncepcionais sem o conhecimento médico e evitar o uso de calcinhas de material sintético” esclarece Emanuelli.

Outro mal corriqueiro que atinge boa parte das mulheres é a TPM (Tensão Pré Menstrual) que pode ter seus sintomas diminuídos com cuidados simples como evitar o consumo de alimentos com cafeína, refrigerantes, chocolates e diminuir a ingestão de sódio, em razão da retenção de líquidos.

Algumas dicas são valiosas para quem quer estar com a saúde em dia, como não consumir bebidas alcoólicas, pois elas são calóricas, provocam inchaço e desidratam; na hora do almoço, se não tiver tempo para uma refeição completa, opte por um lanche saudável e evite ficar em jejum por mais de 4 horas; não fumar; evitar o sedentarismo; acrescentar na alimentação nutrientes como o Ômega 3, Vitamina E e o Selênio, que ajudam a diminuir os níveis de colesterol e triglicérides, agem como antioxidante, combatem os radicais livres, envelhecimento, câncer, artrite, doenças autoimunes, doenças do coração e câncer de mama, agindo na melhora do humor, depressão, fadiga, ansiedade e motivação.

“O acompanhamento de um médico especializado é fundamental para que a mulher tenha tratamento correto conforme a idade e patologia”, finaliza.

ASPIRINA PODE REDUZIR RISCO DE CÂNCER

Aspirina pode reduzir risco de câncer
Além de ajudar a combater doenças do coração, a aspirina pode ser usada contra o câncer.

Há quem tome aspirina para amenizar uma dor de cabeça ou para prevenir doenças cardíacas. Mas, um estudo realizado recentemente por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, pode fazer com que o uso desta medicação seja voltado, também, para a redução do risco de câncer e da metástase.
De acordo com os estudiosos de Oxford, tomar uma dose 75 a 300 mg de aspirina diariamente pode prevenir ou, até mesmo, tratar tipos de câncer como, por exemplo, o de intestino. Mas, antes que o entusiasmo tome conta de muita gente, os pesquisadores informaram que é preciso tomar a aspirina por, pelo menos, cinco anos.
Mais de 77 mil pacientes
Foram analisados dados de 51 estudos envolvendo mais de 77 mil pacientes que passaram por exames médicos. Pacientes que tomavam aspirina para combater doenças do coração foram comparados com os que não faziam uso do remédio. Os números revelaram que no grupo que usava a aspirina houve nove casos de câncer a cada mil pacientes ao ano. Já no grupo que tomava placebo, foram registrados 12 casos de câncer por mil pacientes. Ainda segundo os cientistas, foi registrada a queda do risco de morte por câncer em 15% num período de cinco anos.
Contraindicação
Apesar da boa notícia, é importante ficar alerta com relação às contraindicações. Segundo os pesquisadores, em vez de a medicação proteger o paciente ela pode trazer danos à saúde como sangramentos estomacais.

VACINA PODE COMBATER O CÂNCER DE MAMA

Vacina pode combater o câncer de mama
Em todo o mundo o tipo de câncer que mais atinge as mulheres é o de mama. Cientistas estão desenvolvendo uma vacina para agir no combate aos tumores cancerígenos. Saiba mais!

O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta com mais frequência entre as mulheres de todo o mundo. Mas, uma vacina capaz de reduzir os tumores de câncer de mama e pâncreas pode mudar esse quadro alarmante. Pesquisadores da Universidade da Geórgia e da Clínica Mayo, do Arizona, nos Estados Unidos, testaram essa vacina em ratos geneticamente modificados.
Os responsáveis pela pesquisa informaram que a vacina provoca uma resposta imunológica muito forte e ativa três componentes do sistema imunológico para reduzir o tamanho do tumor, em média, em 80%. Os cientistas explicaram que a vacina leva o sistema a combater os tumores que contém a proteína MUC1. Quando as células se tornam cancerosas, o açúcar das proteínas de sua superfície se submete a diferentes mudanças que as diferenciam das células saudáveis.
Ainda segundo os cientistas, outros estudos sobre o câncer já revelaram que os elevados níveis da proteína MUC1 fazem parte da habilidade das células cancerígenas de resistir à ação das drogas anticâncer utilizadas na quimioterapia.
Os pesquisadores destacaram que esta é a primeira vez que uma vacina leva o sistema imunológico a distinguir e eliminar as células cancerosas em função de certas proteínas. A esperança dos cientistas é que os testes clínicos em humanos comecem em 2013.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que, a cada ano, novos 1.050.000 casos da doença sejam registrados em todo o mundo. No Brasil, o cenário não é diferente.

CÂNCER DA TIREÓIDE ATINGE TRÊS VEZES MAIS MULHERES QUE HOMENS

Câncer da tireóide atinge três vezes mais mulheres que homens
Câncer da tireóide que atingiu a presidente da Argentina acomete as mulheres entre 40 e 59 anos.

O câncer da tireóide atinge três vezes mais mulheres que homens. O dado alarmante foi divulgado pela Associação Americana do Câncer, uma entidade de combate à doença com sede nos Estados Unidos. Recentemente, a presidente da Argentina, Cristina Fernandez Kirchner, foi diagnosticada com um carcinoma papilar da tireoide, uma espécie de tumor maligno. Entre os outros tipos de câncer, o câncer de pulmão é o mais recorrente entre as mulheres.
Segundo especialistas, apesar de maligno este tumor tem uma taxa de sobrevivência de mais de 10 anos em 95% dos casos. O drama feminino não para no número de casos. A doença tende a aparecer nas mulheres mais cedo do que nos homens, entre os 40 e os 59 anos de idade. Já nos homens, o mal ocorre entre 60 aos 79 anos de idade.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer da tireóide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino.  Nos EUA, a doença corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino. No Brasil, correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a 1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço.
Ainda segundo o site do Inca, os carcinomas diferenciados são os mais frequentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados, temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.
Entre os sintomas estão a presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço e rouquidão. Esta última pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide. O Inca esclarece, ainda, que histórico de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireóide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer da tireóide.
Já o tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento aconselhado.

SAIBA TUDO SOBRE O CÂNCER DO INTESTINO

Saiba tudo sobre o câncer do intestino
Esta é uma doença tão comum quanto pouco conhecida. Para você ficar por dentro, confira esta entrevista!

O câncer de intestino é um dos tipos da doença que tem se tornado mais comum em todo o Brasil. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que há cerca de 28.000 novos casos no país, sendo 13.310 homens e 14.800 mulheres.

Para que você fique por dentro deste assunto, confira uma entrevista feita com o Dr. Vladimir Schraibman, médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo.

1- O que é câncer de intestino?

No ser humano o intestino é dividido em duas partes: intestino delgado e grosso. Os tumores de intestino delgado são muito raros. Quando alguém fala sobre câncer de intestino, geralmente se refere aos tumores que atingem o intestino grosso, que é dividido em Cólon e Reto.

A maioria desses tumores é de um tipo chamado Carcinoma e se origina na mucosa, que é a camada mais interna do intestino. Com o passar do tempo esses tumores crescem, ocupam todas as camadas do intestino e atingem a circulação sanguínea, espalhando-se para outros órgãos como fígado e pulmões. É um processo lento e, muitas vezes, o paciente não apresenta sintomas, até a doença estar em estágio avançado.

2- Quais são as causas? E os sintomas?

As causas da doença podem estar relacionadas com a genética ou com os hábitos de vida do paciente. Os sintomas variam, dependendo da parte do intestino que foi atingida pelo câncer. Um dos sintomas mais comuns é o sangramento durante as evacuações.

Porém, o sangramento pode também estar associado a uma mudança do hábito intestinal, ou seja, o paciente, a partir de um momento, passa a apresentar maior dificuldade para evacuar ou começa a ter fezes diarréicas e, pode ser até um quadro de hemorróidas.

Por isso, o sangramento precisa ser investigado e deve-se consultar o médico especialista. Outro sinal bastante freqüente de câncer no intestino é a dor na região do abdome ou mesmo no ânus.

Em alguns casos, o tumor é silencioso e apenas um quadro de anemia e emagrecimento é observado. Isso ocorre geralmente no câncer do lado direito do Cólon e, por isso, são os que demoram mais para serem diagnosticados.

3- Quais as situações de risco para o câncer do intestino?

Foram realizados diversos estudos, como os riscos populacionais, que relacionaram o câncer de intestino (Cólon e Reto) a certos hábitos alimentares. Uma dieta rica em gorduras e proteínas e pobre em fibras vegetais está associada a um maior risco de desenvolver a doença. Existem estudos que associam especificamente a ingestão de carne vermelha e carnes processadas a este tipo de doença. O álcool e o cigarro também contribuem para a formação desses tumores, como mostram outros estudos populacionais.

4- Quem faz parte do grupo de risco?

O câncer de intestino grosso é uma doença característica do idoso, sendo que a maioria dos diagnósticos é feita na sétima década da vida. Porém, pode aparecer em qualquer idade (5% ocorrem abaixo do 40 anos de idade).

Existem fatores genéticos associados a esta doença. O risco de desenvolver a doença aumenta se algum parente de primeiro grau já foi diagnosticado e pode ser ainda maior se a idade desse parente for menor que 45 anos. Nos casos em que há histórico familiar da doença, a investigação médica deve ser mais rigorosa.

5- Como é feito o diagnóstico? Pode explicar o que são e quais os sistemas de rastreamento para detecção do câncer de intestino?

A Colonoscopia é o exame de maior sensibilidade, especificidade e o mais utilizado para o diagnóstico de câncer de colon. Se, durante o procedimento, o médico encontra uma lesão, o especialista já pode realizar uma biópsia, que é a retirada de um pequeno fragmento do tecido.

No câncer de reto, o diagnóstico pode ser feito no consultório, por meio do exame proctológico que consiste no toque retal e na Retossigmoidoscopia que é o exame da parte mais baixa do intestino.

6- Como fazer prevenção deste tipo de câncer?

A prevenção se baseia na mudança do estilo de vida. É essencial fazer refeições balanceadas, ingerindo fibras, vegetais, legumes frescos, cereais e frutas, evitando carnes defumadas, gorduras animais, álcool e fumo, além de praticar atividade física regular.

7- Quando detectado precocemente, qual a probabilidade do paciente ter cura total?

Os índices de cura para o câncer colorretal no estágio inicial gira em torno de 80%.

ATENÇÃO: NÃO SE AUTOMEDIQUE. PROCURE SEMPRE UM MÉDICO ESPECIALISTA .

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