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6.13.2012

Exército de Israel é acusado de forjar foto de orgulho gay

Soldados retratados não seriam namorados, e só um deles seria homossexual



A foto da polêmica: Israel foi um dos primeiros países a permitir que gays assumidos servissem ao Exército
Foto: Reprodução do Facebook

A foto da polêmica: Israel foi um dos primeiros países a permitir que gays assumidos servissem ao Exército Reprodução do Facebook
TEL AVIV — Para celebrar o Dia do Orgulho Gay, 28 de junho, o Exército israelense divulgou uma foto de dois soldados de mãos dadas no Facebook. A imagem virou viral e foi curtida por mais de 10 mil pessoas, mas um jornal local acusa as Forças Armadas de forjar a fotografia. Os dois homens na foto não seriam um casal, e apenas um deles seria homossexual.
Segundo o “Times of Israel”, os dois soldados não são um casal gay e serviriam dentro do departamento de comunicações do Exército israelense. As Forças Armadas se negaram a responder as acusações de encenação, dizendo que elas eram irrelevantes.
“A foto reflete uma atitude mente aberta das Forças de Defesa de Israel (FDI) em relação às orientações sexuais dos soldados. Nós respeitamos a privacidade dos soldados na foto, e não vamos comentar sua identidade”, disse a instituição em comunicado nesta quarta-feira.
A imagem dos dois soldados supostamente gays foi divulgada na terça-feira na página oficial do Exército no Facebook. Até agora mais de 10 mil pessoas curtiram a imagem e quase 1.500 comentaram. Na legenda é possível ler: “É o mês do orgulho. Você sabia que a FDI trata seus soldados todos igualmente? Vamos ver quantas pessoas compartilham essa foto.”
Israel foi um dos primeiros países a permitirem que homossexuais assumidos servissem ao Exército, em 1993. As Forças Armadas também reconhecem casais do mesmo sexo, incluindo viúvas e viúvos, na hora de conceder benefícios a familiares de militares.
Há anos, o Ministério do Exterior israelense usa sua política em relação aos homossexuais no Exército como propaganda da tolerância dentro do país. Mas, agora, ativistas acusam o governo de usar os avanços em relação aos soldados gays para ofuscar os problemas de direitos humanos enfrentados pelos palestinos no país.

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