Prefeitura diz que cariocas devem ter paciência e usar transporte público até o fim da Rio+20
RIO — No primeiro dia da reunião dos chefes de Estado presentes na
Rio+20, manifestações e mudanças no trânsito complicaram o tráfego em
diferentes pontos da cidade. A prefeitura voltou a pedir que os cariocas
tenham paciência, usem transporte público e deixem seus carros em casa.
Mais cedo, uma manifestação com 20 mil pessoas chegou a interditar as
avenidas Rio Branco e Presidente Vargas.
Segundo
secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, os planos de
contingência da prefeitura para as interdições planejadas por causa das
manifestações e as mudanças no trânsito têm funcionado, mas ainda assim
os cariocas devem ter paciência:
- Reiteramos que os cariocas usem o transporte público e que deixem seus carros em casa. Mesmo com os planos de contingência, que têm funcionado bem, não há como fechar uma via sem causar reflexos. Os cariocas precisam ter paciência.
Osório afirma também que os números coletados pelo Centro de Operações comprovam que o feriado escolar, o ponto facultativo e o uso do transporte público têm diminuído o trânsito nas principais vias do Rio.
- Exceto pelo caso das manifestações desta tarde no Centro, que, após a Avenida Presidente Vargas ser liberada, não causaram maiores problemas. As principais vias do Rio têm tido trânsito melhor do que o normal nos últimos dias. O corredor Barra - Lagoa-Barra - Centro teve uma redução de 47% no tempo normal gasto pelos motoristas para atravessá-lo numa quarta-feira. Do Centro para a Lagoa pelo Túnel Rebouças, a redução foi de 28% - diz o secretário.
Manifestação reúne 20 mil pessoas na Rio Branco
A Marcha Global da Cúpula dos Povos, com 20 mil participantes, ocupou a Avenida Rio Branco no início da noite desta quarta-feira. Representantes de movimentos sociais, ONGs e aldeias indígenas reinvidicavam diferentes questões relacionadas à sustentabilidade. Os manifestantes carregaram bandeiras e adereços, como galhos de árvore, e muitos estavam fantasiados de animais. Eles ocuparam as cinco pistas da Rio Branco no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Cinelândia, que foram liberadas por volta das 19h30m.
Após ficarem fechadas por uma hora e meia, as duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas foram liberadas por volta das 16h30m, mas a via ainda teve a pista lateral, sentido Candelária, bloqueada entre a Rua Uruguaiana e a Rio Branco. Apenas no ínicio da noite a via foi completamente liberada. Um congestionamento afetou toda a extensão da Presidente Vargas, sentido Candelária, o que causa lentidão também na Avenida Francisco Bicalho, sentido Centro, e no Trevo das Forças Armadas.
Sem deixar de protestar pelas mais diversas causas - desde o fim do desmatamento florestal a melhores salários em repartições públicas - os manifestantes mostram indignação com o resultado das negociações para aprovação do "Rascunho Zero", que vai ser votado pelos chefes de Estado a partir desta quarta-feira na conferência.
O servidor público federal Paulo Faria, integrante do grupo de manifestantes da categoria, deu sua opinião:
- Viemos discutir as questões relativas ao desmantelamento da Política Nacional de Meio Ambiente, mas, além disso, estamos completamente insatisfeitos com o documento. Aquilo que está acontecendo ali no Riocentro está virando um circo. O Brasil quer ser referência na proteção ambiental, mas não está fazendo por merecer.
Paulo Adário, diretor da campanha amazônica do Greenpeace, diz que os mais de cem manifestantes da ONG que participam do protesto vieram defender a campanha do desmatamento zero. Atualmente, a organização elabora uma lei de iniciativa popular neste sentido. Adário diz que o Greenpeace protesta também pelo fracasso, falta de ambição e falta de consistência do documento apresentado pelo Brasil:
- A Dilma considera vitória o que o restante do Barsil considera um fracasso.
Protestos também pela manhã
No fim da manhã desta quarta-feira, funcionários da Cedae em greve iniciaram uma manifestação na pista central da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária. Como as faixas do BRS foram ocupadas pelos manifestantes, os ônibus foram obrigados a dividir as demais faixas com o restante dos veículos. O trânsito ficou lento na via, até que os manifestantes alcançassem a igreja. Mais cedo, houve também uma passeata na Rua do Catete. Uma faixa chegou a ser ocupada pelos manifestantes.
O trânsito em vias da Zona Oeste, próximo ao local de encontro de autoridades da Rio+20, ficou complicado durante toda a manhã. As avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno, que ficam no entorno do Riocentro, onde acontece a reunião, estão interditadas ao tráfego desde as 7h desta quarta-feira. Devido à interdição, motoristas enfrentaram lentidão e congestionamento no trecho não interditado da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos dois sentidos da Estrada dos Bandeirantes e na Estrada Arroio Pavuna. Quem segue do Recreio, da Grota Funda e de outros bairros da Zona Oeste para a Barra da Tijuca deve optar pelas avenidas Ayrton Senna e das Américas.
A Avenida Salvador Allende está fechada em ambos os sentidos, no trecho entre o primeiro retorno após a Avenida das Américas até a Estrada dos Bandeirantes. Na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, o bloqueio também vale para ambos os sentidos, no trecho entre a Avenida Salvador Allende e a Estrada Arroio Pavuna. O trânsito está sendo desviado para a Estrada Arroio Pavuna, que opera em mão única no sentido Estrada dos Bandeirantes.
Também estão interditadas a Avenida Olof Palme e a Rua Abraão Jabour, ambas em toda a extensão. De acordo com o Centro de Operações, o acesso é exclusivo para moradores e deve ser feito pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Todas as vias ficarão bloqueadas até as 22h desta quarta-feira.
A situação na região também se complicou com um ato contra a remoção da favela Vila Autódromo. O protesto, que reuniu cerca de 2 mil pessoas, foi coordenado pela Via Campesina, mas contou com a participação de outros movimentos sociais que estão presentes na Cúpula dos Povos.
Nas demais regiões da cidade, os cariocas não enfrentaram grandes problemas. Avenida Niemeyer começou a operar em mão única para o sentido Leblon às 19h, e só voltará para o sistema de mão dupla às 22h. Na Zona Sul e no Centro, as principais vias apresentam apenas fluxo intenso. A situação mais complicada foi registrada no Elevado Paulo de Frontin e no Túnel Rebouças, onde ocorreram dois acidentes envolvendo motociclistas no começo da tarde. A Zona Norte tem trânsito tranquilo.
Motoristas voltam a invadir a faixa seletiva da Linha Vermelha
No segundo dia da implantação da faixa exclusiva, vários motoristas que trafegavam pela Linha Vermelha em direção ao Centro voltaram a invadir a faixa exclusiva implantada desde terça-feira para a passagem das comitivas que chegam para a Rio+20. Segundo a CET-Rio, a invasão da faixa é considerada infração grave, e os motoristas que trafegarem por ela serão multados em R$ 127 e perderão cinco pontos na carteira.
A presidente Dilma Rousseff chegou ao Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira e não usou as faixas exclusivas. O avião com a presidente pousou na Base Aérea do Galeão, por volta de 4h30m, e um helicóptero a levou até um hotel na Barra da Tijuca.
Uma pequena comitiva com apenas duas motos, três carros e duas vans saiu da Base Aérea, seguiu pela Linha Vermelha e nos primeiros quilômetros da via não utilizou a faixa exclusiva, que estava fechada. Os veículos entraram na pista usando o espaço entre um cone e outro.
Das 6h às 9h, o tráfego na Linha Vermelha esteve muito lento, com vários pontos de congestionamento, principalmente entre Duque de Caxias e a Infraero, e entre a Ilha e São Cristóvão. Para fugir da lentidão, a Avenida Brasil é a melhor alternativa.
Todas as faixas reversíveis estão suspensas até sexta-feira
Até sexta-feira, quando termina a conferência, não será feita a implantação das faixas reversíveis na orla da Zona Sul (Elevado do Joá, avenidas Niemeyer, Delfim Moreira, Vieira Souto, Atlântica, Princesa Isabel e Lauro Sodré). O objetivo é facilitar os deslocamentos das mais de 130 comitivas de chefes de Estado. A medida vale também para a Linha Amarela.
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- Bancos anunciam investimentos de US$ 175 bilhões para transporte sustentável
- Riquezinha, a musa da marcha das mulheres que parou o trânsito do Rio
- ‘Que sabem celibatários sobre as mulheres?’, diz Mary Robinson
- Reiteramos que os cariocas usem o transporte público e que deixem seus carros em casa. Mesmo com os planos de contingência, que têm funcionado bem, não há como fechar uma via sem causar reflexos. Os cariocas precisam ter paciência.
Osório afirma também que os números coletados pelo Centro de Operações comprovam que o feriado escolar, o ponto facultativo e o uso do transporte público têm diminuído o trânsito nas principais vias do Rio.
- Exceto pelo caso das manifestações desta tarde no Centro, que, após a Avenida Presidente Vargas ser liberada, não causaram maiores problemas. As principais vias do Rio têm tido trânsito melhor do que o normal nos últimos dias. O corredor Barra - Lagoa-Barra - Centro teve uma redução de 47% no tempo normal gasto pelos motoristas para atravessá-lo numa quarta-feira. Do Centro para a Lagoa pelo Túnel Rebouças, a redução foi de 28% - diz o secretário.
Manifestação reúne 20 mil pessoas na Rio Branco
A Marcha Global da Cúpula dos Povos, com 20 mil participantes, ocupou a Avenida Rio Branco no início da noite desta quarta-feira. Representantes de movimentos sociais, ONGs e aldeias indígenas reinvidicavam diferentes questões relacionadas à sustentabilidade. Os manifestantes carregaram bandeiras e adereços, como galhos de árvore, e muitos estavam fantasiados de animais. Eles ocuparam as cinco pistas da Rio Branco no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Cinelândia, que foram liberadas por volta das 19h30m.
Após ficarem fechadas por uma hora e meia, as duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas foram liberadas por volta das 16h30m, mas a via ainda teve a pista lateral, sentido Candelária, bloqueada entre a Rua Uruguaiana e a Rio Branco. Apenas no ínicio da noite a via foi completamente liberada. Um congestionamento afetou toda a extensão da Presidente Vargas, sentido Candelária, o que causa lentidão também na Avenida Francisco Bicalho, sentido Centro, e no Trevo das Forças Armadas.
Sem deixar de protestar pelas mais diversas causas - desde o fim do desmatamento florestal a melhores salários em repartições públicas - os manifestantes mostram indignação com o resultado das negociações para aprovação do "Rascunho Zero", que vai ser votado pelos chefes de Estado a partir desta quarta-feira na conferência.
O servidor público federal Paulo Faria, integrante do grupo de manifestantes da categoria, deu sua opinião:
- Viemos discutir as questões relativas ao desmantelamento da Política Nacional de Meio Ambiente, mas, além disso, estamos completamente insatisfeitos com o documento. Aquilo que está acontecendo ali no Riocentro está virando um circo. O Brasil quer ser referência na proteção ambiental, mas não está fazendo por merecer.
Paulo Adário, diretor da campanha amazônica do Greenpeace, diz que os mais de cem manifestantes da ONG que participam do protesto vieram defender a campanha do desmatamento zero. Atualmente, a organização elabora uma lei de iniciativa popular neste sentido. Adário diz que o Greenpeace protesta também pelo fracasso, falta de ambição e falta de consistência do documento apresentado pelo Brasil:
- A Dilma considera vitória o que o restante do Barsil considera um fracasso.
Protestos também pela manhã
No fim da manhã desta quarta-feira, funcionários da Cedae em greve iniciaram uma manifestação na pista central da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária. Como as faixas do BRS foram ocupadas pelos manifestantes, os ônibus foram obrigados a dividir as demais faixas com o restante dos veículos. O trânsito ficou lento na via, até que os manifestantes alcançassem a igreja. Mais cedo, houve também uma passeata na Rua do Catete. Uma faixa chegou a ser ocupada pelos manifestantes.
O trânsito em vias da Zona Oeste, próximo ao local de encontro de autoridades da Rio+20, ficou complicado durante toda a manhã. As avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno, que ficam no entorno do Riocentro, onde acontece a reunião, estão interditadas ao tráfego desde as 7h desta quarta-feira. Devido à interdição, motoristas enfrentaram lentidão e congestionamento no trecho não interditado da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos dois sentidos da Estrada dos Bandeirantes e na Estrada Arroio Pavuna. Quem segue do Recreio, da Grota Funda e de outros bairros da Zona Oeste para a Barra da Tijuca deve optar pelas avenidas Ayrton Senna e das Américas.
A Avenida Salvador Allende está fechada em ambos os sentidos, no trecho entre o primeiro retorno após a Avenida das Américas até a Estrada dos Bandeirantes. Na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, o bloqueio também vale para ambos os sentidos, no trecho entre a Avenida Salvador Allende e a Estrada Arroio Pavuna. O trânsito está sendo desviado para a Estrada Arroio Pavuna, que opera em mão única no sentido Estrada dos Bandeirantes.
Também estão interditadas a Avenida Olof Palme e a Rua Abraão Jabour, ambas em toda a extensão. De acordo com o Centro de Operações, o acesso é exclusivo para moradores e deve ser feito pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Todas as vias ficarão bloqueadas até as 22h desta quarta-feira.
A situação na região também se complicou com um ato contra a remoção da favela Vila Autódromo. O protesto, que reuniu cerca de 2 mil pessoas, foi coordenado pela Via Campesina, mas contou com a participação de outros movimentos sociais que estão presentes na Cúpula dos Povos.
Nas demais regiões da cidade, os cariocas não enfrentaram grandes problemas. Avenida Niemeyer começou a operar em mão única para o sentido Leblon às 19h, e só voltará para o sistema de mão dupla às 22h. Na Zona Sul e no Centro, as principais vias apresentam apenas fluxo intenso. A situação mais complicada foi registrada no Elevado Paulo de Frontin e no Túnel Rebouças, onde ocorreram dois acidentes envolvendo motociclistas no começo da tarde. A Zona Norte tem trânsito tranquilo.
Motoristas voltam a invadir a faixa seletiva da Linha Vermelha
No segundo dia da implantação da faixa exclusiva, vários motoristas que trafegavam pela Linha Vermelha em direção ao Centro voltaram a invadir a faixa exclusiva implantada desde terça-feira para a passagem das comitivas que chegam para a Rio+20. Segundo a CET-Rio, a invasão da faixa é considerada infração grave, e os motoristas que trafegarem por ela serão multados em R$ 127 e perderão cinco pontos na carteira.
A presidente Dilma Rousseff chegou ao Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira e não usou as faixas exclusivas. O avião com a presidente pousou na Base Aérea do Galeão, por volta de 4h30m, e um helicóptero a levou até um hotel na Barra da Tijuca.
Uma pequena comitiva com apenas duas motos, três carros e duas vans saiu da Base Aérea, seguiu pela Linha Vermelha e nos primeiros quilômetros da via não utilizou a faixa exclusiva, que estava fechada. Os veículos entraram na pista usando o espaço entre um cone e outro.
Das 6h às 9h, o tráfego na Linha Vermelha esteve muito lento, com vários pontos de congestionamento, principalmente entre Duque de Caxias e a Infraero, e entre a Ilha e São Cristóvão. Para fugir da lentidão, a Avenida Brasil é a melhor alternativa.
Todas as faixas reversíveis estão suspensas até sexta-feira
Até sexta-feira, quando termina a conferência, não será feita a implantação das faixas reversíveis na orla da Zona Sul (Elevado do Joá, avenidas Niemeyer, Delfim Moreira, Vieira Souto, Atlântica, Princesa Isabel e Lauro Sodré). O objetivo é facilitar os deslocamentos das mais de 130 comitivas de chefes de Estado. A medida vale também para a Linha Amarela.
RIO — No primeiro dia da reunião dos chefes de Estado presentes na
Rio+20, manifestações e mudanças no trânsito complicaram o tráfego em
diferentes pontos da cidade. A prefeitura voltou a pedir que os cariocas
tenham paciência, usem transporte público e deixem seus carros em casa.
Mais cedo, uma manifestação com 20 mil pessoas chegou a interditar as
avenidas Rio Branco e Presidente Vargas.
Segundo
secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, os planos de
contingência da prefeitura para as interdições planejadas por causa das
manifestações e as mudanças no trânsito têm funcionado, mas ainda assim
os cariocas devem ter paciência:
- Reiteramos que os cariocas usem o transporte público e que deixem seus carros em casa. Mesmo com os planos de contingência, que têm funcionado bem, não há como fechar uma via sem causar reflexos. Os cariocas precisam ter paciência.
Osório afirma também que os números coletados pelo Centro de Operações comprovam que o feriado escolar, o ponto facultativo e o uso do transporte público têm diminuído o trânsito nas principais vias do Rio.
- Exceto pelo caso das manifestações desta tarde no Centro, que, após a Avenida Presidente Vargas ser liberada, não causaram maiores problemas. As principais vias do Rio têm tido trânsito melhor do que o normal nos últimos dias. O corredor Barra - Lagoa-Barra - Centro teve uma redução de 47% no tempo normal gasto pelos motoristas para atravessá-lo numa quarta-feira. Do Centro para a Lagoa pelo Túnel Rebouças, a redução foi de 28% - diz o secretário.
Manifestação reúne 20 mil pessoas na Rio Branco
A Marcha Global da Cúpula dos Povos, com 20 mil participantes, ocupou a Avenida Rio Branco no início da noite desta quarta-feira. Representantes de movimentos sociais, ONGs e aldeias indígenas reinvidicavam diferentes questões relacionadas à sustentabilidade. Os manifestantes carregaram bandeiras e adereços, como galhos de árvore, e muitos estavam fantasiados de animais. Eles ocuparam as cinco pistas da Rio Branco no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Cinelândia, que foram liberadas por volta das 19h30m.
Após ficarem fechadas por uma hora e meia, as duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas foram liberadas por volta das 16h30m, mas a via ainda teve a pista lateral, sentido Candelária, bloqueada entre a Rua Uruguaiana e a Rio Branco. Apenas no ínicio da noite a via foi completamente liberada. Um congestionamento afetou toda a extensão da Presidente Vargas, sentido Candelária, o que causa lentidão também na Avenida Francisco Bicalho, sentido Centro, e no Trevo das Forças Armadas.
Sem deixar de protestar pelas mais diversas causas - desde o fim do desmatamento florestal a melhores salários em repartições públicas - os manifestantes mostram indignação com o resultado das negociações para aprovação do "Rascunho Zero", que vai ser votado pelos chefes de Estado a partir desta quarta-feira na conferência.
O servidor público federal Paulo Faria, integrante do grupo de manifestantes da categoria, deu sua opinião:
- Viemos discutir as questões relativas ao desmantelamento da Política Nacional de Meio Ambiente, mas, além disso, estamos completamente insatisfeitos com o documento. Aquilo que está acontecendo ali no Riocentro está virando um circo. O Brasil quer ser referência na proteção ambiental, mas não está fazendo por merecer.
Paulo Adário, diretor da campanha amazônica do Greenpeace, diz que os mais de cem manifestantes da ONG que participam do protesto vieram defender a campanha do desmatamento zero. Atualmente, a organização elabora uma lei de iniciativa popular neste sentido. Adário diz que o Greenpeace protesta também pelo fracasso, falta de ambição e falta de consistência do documento apresentado pelo Brasil:
- A Dilma considera vitória o que o restante do Barsil considera um fracasso.
Protestos também pela manhã
No fim da manhã desta quarta-feira, funcionários da Cedae em greve iniciaram uma manifestação na pista central da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária. Como as faixas do BRS foram ocupadas pelos manifestantes, os ônibus foram obrigados a dividir as demais faixas com o restante dos veículos. O trânsito ficou lento na via, até que os manifestantes alcançassem a igreja. Mais cedo, houve também uma passeata na Rua do Catete. Uma faixa chegou a ser ocupada pelos manifestantes.
O trânsito em vias da Zona Oeste, próximo ao local de encontro de autoridades da Rio+20, ficou complicado durante toda a manhã. As avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno, que ficam no entorno do Riocentro, onde acontece a reunião, estão interditadas ao tráfego desde as 7h desta quarta-feira. Devido à interdição, motoristas enfrentaram lentidão e congestionamento no trecho não interditado da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos dois sentidos da Estrada dos Bandeirantes e na Estrada Arroio Pavuna. Quem segue do Recreio, da Grota Funda e de outros bairros da Zona Oeste para a Barra da Tijuca deve optar pelas avenidas Ayrton Senna e das Américas.
A Avenida Salvador Allende está fechada em ambos os sentidos, no trecho entre o primeiro retorno após a Avenida das Américas até a Estrada dos Bandeirantes. Na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, o bloqueio também vale para ambos os sentidos, no trecho entre a Avenida Salvador Allende e a Estrada Arroio Pavuna. O trânsito está sendo desviado para a Estrada Arroio Pavuna, que opera em mão única no sentido Estrada dos Bandeirantes.
Também estão interditadas a Avenida Olof Palme e a Rua Abraão Jabour, ambas em toda a extensão. De acordo com o Centro de Operações, o acesso é exclusivo para moradores e deve ser feito pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Todas as vias ficarão bloqueadas até as 22h desta quarta-feira.
A situação na região também se complicou com um ato contra a remoção da favela Vila Autódromo. O protesto, que reuniu cerca de 2 mil pessoas, foi coordenado pela Via Campesina, mas contou com a participação de outros movimentos sociais que estão presentes na Cúpula dos Povos.
Nas demais regiões da cidade, os cariocas não enfrentaram grandes problemas. Avenida Niemeyer começou a operar em mão única para o sentido Leblon às 19h, e só voltará para o sistema de mão dupla às 22h. Na Zona Sul e no Centro, as principais vias apresentam apenas fluxo intenso. A situação mais complicada foi registrada no Elevado Paulo de Frontin e no Túnel Rebouças, onde ocorreram dois acidentes envolvendo motociclistas no começo da tarde. A Zona Norte tem trânsito tranquilo.
Motoristas voltam a invadir a faixa seletiva da Linha Vermelha
No segundo dia da implantação da faixa exclusiva, vários motoristas que trafegavam pela Linha Vermelha em direção ao Centro voltaram a invadir a faixa exclusiva implantada desde terça-feira para a passagem das comitivas que chegam para a Rio+20. Segundo a CET-Rio, a invasão da faixa é considerada infração grave, e os motoristas que trafegarem por ela serão multados em R$ 127 e perderão cinco pontos na carteira.
A presidente Dilma Rousseff chegou ao Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira e não usou as faixas exclusivas. O avião com a presidente pousou na Base Aérea do Galeão, por volta de 4h30m, e um helicóptero a levou até um hotel na Barra da Tijuca.
Uma pequena comitiva com apenas duas motos, três carros e duas vans saiu da Base Aérea, seguiu pela Linha Vermelha e nos primeiros quilômetros da via não utilizou a faixa exclusiva, que estava fechada. Os veículos entraram na pista usando o espaço entre um cone e outro.
Das 6h às 9h, o tráfego na Linha Vermelha esteve muito lento, com vários pontos de congestionamento, principalmente entre Duque de Caxias e a Infraero, e entre a Ilha e São Cristóvão. Para fugir da lentidão, a Avenida Brasil é a melhor alternativa.
Todas as faixas reversíveis estão suspensas até sexta-feira
Até sexta-feira, quando termina a conferência, não será feita a implantação das faixas reversíveis na orla da Zona Sul (Elevado do Joá, avenidas Niemeyer, Delfim Moreira, Vieira Souto, Atlântica, Princesa Isabel e Lauro Sodré). O objetivo é facilitar os deslocamentos das mais de 130 comitivas de chefes de Estado. A medida vale também para a Linha Amarela.
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- Reiteramos que os cariocas usem o transporte público e que deixem seus carros em casa. Mesmo com os planos de contingência, que têm funcionado bem, não há como fechar uma via sem causar reflexos. Os cariocas precisam ter paciência.
Osório afirma também que os números coletados pelo Centro de Operações comprovam que o feriado escolar, o ponto facultativo e o uso do transporte público têm diminuído o trânsito nas principais vias do Rio.
- Exceto pelo caso das manifestações desta tarde no Centro, que, após a Avenida Presidente Vargas ser liberada, não causaram maiores problemas. As principais vias do Rio têm tido trânsito melhor do que o normal nos últimos dias. O corredor Barra - Lagoa-Barra - Centro teve uma redução de 47% no tempo normal gasto pelos motoristas para atravessá-lo numa quarta-feira. Do Centro para a Lagoa pelo Túnel Rebouças, a redução foi de 28% - diz o secretário.
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Após ficarem fechadas por uma hora e meia, as duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas foram liberadas por volta das 16h30m, mas a via ainda teve a pista lateral, sentido Candelária, bloqueada entre a Rua Uruguaiana e a Rio Branco. Apenas no ínicio da noite a via foi completamente liberada. Um congestionamento afetou toda a extensão da Presidente Vargas, sentido Candelária, o que causa lentidão também na Avenida Francisco Bicalho, sentido Centro, e no Trevo das Forças Armadas.
Sem deixar de protestar pelas mais diversas causas - desde o fim do desmatamento florestal a melhores salários em repartições públicas - os manifestantes mostram indignação com o resultado das negociações para aprovação do "Rascunho Zero", que vai ser votado pelos chefes de Estado a partir desta quarta-feira na conferência.
O servidor público federal Paulo Faria, integrante do grupo de manifestantes da categoria, deu sua opinião:
- Viemos discutir as questões relativas ao desmantelamento da Política Nacional de Meio Ambiente, mas, além disso, estamos completamente insatisfeitos com o documento. Aquilo que está acontecendo ali no Riocentro está virando um circo. O Brasil quer ser referência na proteção ambiental, mas não está fazendo por merecer.
Paulo Adário, diretor da campanha amazônica do Greenpeace, diz que os mais de cem manifestantes da ONG que participam do protesto vieram defender a campanha do desmatamento zero. Atualmente, a organização elabora uma lei de iniciativa popular neste sentido. Adário diz que o Greenpeace protesta também pelo fracasso, falta de ambição e falta de consistência do documento apresentado pelo Brasil:
- A Dilma considera vitória o que o restante do Barsil considera um fracasso.
Protestos também pela manhã
No fim da manhã desta quarta-feira, funcionários da Cedae em greve iniciaram uma manifestação na pista central da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária. Como as faixas do BRS foram ocupadas pelos manifestantes, os ônibus foram obrigados a dividir as demais faixas com o restante dos veículos. O trânsito ficou lento na via, até que os manifestantes alcançassem a igreja. Mais cedo, houve também uma passeata na Rua do Catete. Uma faixa chegou a ser ocupada pelos manifestantes.
O trânsito em vias da Zona Oeste, próximo ao local de encontro de autoridades da Rio+20, ficou complicado durante toda a manhã. As avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno, que ficam no entorno do Riocentro, onde acontece a reunião, estão interditadas ao tráfego desde as 7h desta quarta-feira. Devido à interdição, motoristas enfrentaram lentidão e congestionamento no trecho não interditado da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos dois sentidos da Estrada dos Bandeirantes e na Estrada Arroio Pavuna. Quem segue do Recreio, da Grota Funda e de outros bairros da Zona Oeste para a Barra da Tijuca deve optar pelas avenidas Ayrton Senna e das Américas.
A Avenida Salvador Allende está fechada em ambos os sentidos, no trecho entre o primeiro retorno após a Avenida das Américas até a Estrada dos Bandeirantes. Na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, o bloqueio também vale para ambos os sentidos, no trecho entre a Avenida Salvador Allende e a Estrada Arroio Pavuna. O trânsito está sendo desviado para a Estrada Arroio Pavuna, que opera em mão única no sentido Estrada dos Bandeirantes.
Também estão interditadas a Avenida Olof Palme e a Rua Abraão Jabour, ambas em toda a extensão. De acordo com o Centro de Operações, o acesso é exclusivo para moradores e deve ser feito pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Todas as vias ficarão bloqueadas até as 22h desta quarta-feira.
A situação na região também se complicou com um ato contra a remoção da favela Vila Autódromo. O protesto, que reuniu cerca de 2 mil pessoas, foi coordenado pela Via Campesina, mas contou com a participação de outros movimentos sociais que estão presentes na Cúpula dos Povos.
Nas demais regiões da cidade, os cariocas não enfrentaram grandes problemas. Avenida Niemeyer começou a operar em mão única para o sentido Leblon às 19h, e só voltará para o sistema de mão dupla às 22h. Na Zona Sul e no Centro, as principais vias apresentam apenas fluxo intenso. A situação mais complicada foi registrada no Elevado Paulo de Frontin e no Túnel Rebouças, onde ocorreram dois acidentes envolvendo motociclistas no começo da tarde. A Zona Norte tem trânsito tranquilo.
Motoristas voltam a invadir a faixa seletiva da Linha Vermelha
No segundo dia da implantação da faixa exclusiva, vários motoristas que trafegavam pela Linha Vermelha em direção ao Centro voltaram a invadir a faixa exclusiva implantada desde terça-feira para a passagem das comitivas que chegam para a Rio+20. Segundo a CET-Rio, a invasão da faixa é considerada infração grave, e os motoristas que trafegarem por ela serão multados em R$ 127 e perderão cinco pontos na carteira.
A presidente Dilma Rousseff chegou ao Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira e não usou as faixas exclusivas. O avião com a presidente pousou na Base Aérea do Galeão, por volta de 4h30m, e um helicóptero a levou até um hotel na Barra da Tijuca.
Uma pequena comitiva com apenas duas motos, três carros e duas vans saiu da Base Aérea, seguiu pela Linha Vermelha e nos primeiros quilômetros da via não utilizou a faixa exclusiva, que estava fechada. Os veículos entraram na pista usando o espaço entre um cone e outro.
Das 6h às 9h, o tráfego na Linha Vermelha esteve muito lento, com vários pontos de congestionamento, principalmente entre Duque de Caxias e a Infraero, e entre a Ilha e São Cristóvão. Para fugir da lentidão, a Avenida Brasil é a melhor alternativa.
Todas as faixas reversíveis estão suspensas até sexta-feira
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