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6.12.2012

Presidenta Dilma: desafio é combinar sustentabilidade, economia e inclusão

Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que o grande desafio da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) é encontrar um modelo que combine desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e inclusão social. A Rio+20 começa amanhã, no Rio de Janeiro, e vai até o dia 22, com a participação de delegações de governos de diversos países e de órgãos diversos da sociedades civil.
"É possível ter um País que se desenvolva economicamente, que cresça e inclua sua população, que seja um desenvolvimento do ponto de vista social, com justiça, e que, ao mesmo tempo, respeite o meio ambiente. É esse o grande desafio dessa conferência Rio+20", disse a presidenta, ao discursar em Belo Horizonte, durante cerimônia de reformulação e modernização do anel rodoviário da cidade.
A presidenta  Dilma afirma que  a discussão sobre o desenvolvimento sustentável está na "ordem do dia", embora muitos apostem que a crise econômica internacional poderá tirar a atenção das questões suscitadas por tal modelo de desenvolvimento. Amanhã, a presidenta estará no Rio de Janeiro para a abertura do Pavilhão Brasil.
Acompanhada por ministros, a presidenta  Dilma participou hoje da cerimônia de assinatura do termo de compromisso para elaboração do projeto executivo das obras de reformulação e modernização do anel rodoviário da capital mineira.
Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ocorre na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 a 22 de junho e deverá contribuir para a definição da agenda de discussões e ações sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Assim chamada por marcar os 20 anos da realização da Eco92, a Rio+20 é composta por três momentos. De 13 a 15 de junho, representantes governamentais discutirão os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. Entre 16 e 19, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vários líderes mundiais estarão ausentes, incluindo o presidente americano Barack Obama. Do lado europeu, ficam de fora a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Para garantir a presença de países africanos e caribenhos, o Itamaraty, o Ministério da Defesa e a Embraer trarão as delegações de 10 deles.
Jornal do Brasil

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