Pesquisa mostra que crianças que convivem com cães e gatos sofrem menos infecções
POR João Ricardo Gonçalves
Rio -
Um estudo divulgado ontem defende a máxima de que o cão — e em menor escala os gatos — são os melhores amigos
da saúde do homem desde a sua mais tenra idade. Segundo pesquisa
finlandesa com centenas crianças, publicada na revista americana
‘Pediatrics’, bebês que têm contato com animais domésticos desde antes
de completarem um ano correm menos risco de desenvolverem infecções
posteriormente.
O estudo analisou 397 crianças, com idades de nove a 52 semanas, na Finlândia. Durante um ano, elas foram levadas pelos pais para análises de sua saúde. A conclusão dos médicos foi de que os bebês que convivem com gatos ou cães têm 30% menos chances de apresentar sintomas de infecções respiratórias — que incluem tosse, rinite e febre —, e 44% não sofrerão de infecções de ouvido.
Segundo os médicos do Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, autores da pesquisa, os cães levam sujeira e germes para dentro de casa, o que pode gerar um amadurecimento mais rápido do sistema imunológico da criança. Isso melhora as defesas contra vírus e bactérias.
Ao todo, crianças sem contato com cachorro em casa eram saudáveis em 65% do tempo em comparação com 76% das que tinham pelo menos um animal de estimação. Os donos de bichos revelaram ainda 29% menos necessidade de usar antibióticos.
Coordenador da Pediatria do Hospital Balbino, Antonio Carlos Turner concorda que, fora em casos de alergia, o contato dos pequenos com os animais pode trazer ganhos para a saúde no futuro. “Um efeito semelhante vemos em crianças que podem sair mais para brincar na rua do que as que ficam apenas em apartamentos. Elas acabam, criando mais defesa”.
Além disso, diz o médico, o contato com animais tem outros benefícios: crianças acima de 5 anos podem desenvolver maior senso de responsabilidade, ao ajudarem a tomar conta dos bichos.
Nota boaspraticasfarmaceuticas: O animal faz bem as crianças, mas não podemos misturar as coisas:
Cachorros e gatos não devem utilizar pratos e talheres comuns à familia, não dormir na mesma cama, lembrar que crianças podem ter alergia a pelos. Existem certos animais que transmitem doenças que ainda não foram devidamente estudadas em seres humanos.
Conviver com animais desde cedo ajuda a criar defesas no organismo | Foto: Reprodução Internet
O estudo analisou 397 crianças, com idades de nove a 52 semanas, na Finlândia. Durante um ano, elas foram levadas pelos pais para análises de sua saúde. A conclusão dos médicos foi de que os bebês que convivem com gatos ou cães têm 30% menos chances de apresentar sintomas de infecções respiratórias — que incluem tosse, rinite e febre —, e 44% não sofrerão de infecções de ouvido.
Segundo os médicos do Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, autores da pesquisa, os cães levam sujeira e germes para dentro de casa, o que pode gerar um amadurecimento mais rápido do sistema imunológico da criança. Isso melhora as defesas contra vírus e bactérias.
Ao todo, crianças sem contato com cachorro em casa eram saudáveis em 65% do tempo em comparação com 76% das que tinham pelo menos um animal de estimação. Os donos de bichos revelaram ainda 29% menos necessidade de usar antibióticos.
Coordenador da Pediatria do Hospital Balbino, Antonio Carlos Turner concorda que, fora em casos de alergia, o contato dos pequenos com os animais pode trazer ganhos para a saúde no futuro. “Um efeito semelhante vemos em crianças que podem sair mais para brincar na rua do que as que ficam apenas em apartamentos. Elas acabam, criando mais defesa”.
Além disso, diz o médico, o contato com animais tem outros benefícios: crianças acima de 5 anos podem desenvolver maior senso de responsabilidade, ao ajudarem a tomar conta dos bichos.
Nota boaspraticasfarmaceuticas: O animal faz bem as crianças, mas não podemos misturar as coisas:
Cachorros e gatos não devem utilizar pratos e talheres comuns à familia, não dormir na mesma cama, lembrar que crianças podem ter alergia a pelos. Existem certos animais que transmitem doenças que ainda não foram devidamente estudadas em seres humanos.
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