webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

7.08.2012

Câncer de mama

TRABALHO NOTURNO AUMENTA O RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Trabalho noturno aumenta o risco de câncer de mama
A exposição à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina. Saiba mais!

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e responde por 22% dos casos novos a cada ano, no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com um estudo que será publicado pela revista científica International Journal of Cancer, o trabalho noturno pode agravar ainda mais este problema. Segundo o estudo, mulheres que trabalham à noite têm um risco 30% maior de desenvolver este tipo de câncer em relação às funcionárias que cumprem o horário comercial.
O estudo, que envolveu 3.000 mulheres entrevistadas entre 2005 e 2008, foi conduzido por pesquisadores franceses do Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm). Mais de 11% das mulheres analisadas tinham trabalhado à noite em algum momento. Os riscos de apresentar um tumor foram maiores entre as que passaram por essa experiência por mais de quatro anos e entre aquelas que haviam trabalhado à noite antes da primeira gravidez.

No Brasil, o Inca divulgou um estudo sobre o aspecto ocupacional do tumor que citava a suscetibilidade das enfermeiras - justamente porque muitas trabalham à noite. De acordo com explicações de especialistas, a exposição à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pelo sono. Essa desregulação hormonal teria ligação com o tumor.

O câncer de mama tem 95% de chance de ser curado quando o nódulo é menor que um centímetro, porém, o autoexame não consegue detectar nessa fase. “A mamografia é uma das principais formas para diagnóstico da doença em estágio inicial, fato importantíssimo para o sucesso do tratamento”, ressalta o oncologista Ricardo Caponero.

A DIFERENÇA ENTRE NÓDULOS E CÂNCER DE MAMA

A diferença entre nódulos e câncer de mama
Tire suas dúvidas!

Muitas mulheres, após a mamografia, já passaram pela seguinte situação: ao abrir o exame, verificar a existência de um ou mais nódulos nos seus seios. Apesar da primeira reação ser de susto ou perda de controle, a American Cancer Society alerta que cerca de 80% das alterações submetidas à biópsia (mamotomia) são consideradas benignas.
“Guiada por ultrassom ou estereotaxia (mamografia), a biópsia percutânea resulta na remoção de uma amostra do tecido para que seja realizado um exame histológico, que apontará se as alterações celulares são benignas ou malignas”, explica a doutora Vivian Schivartche, médica radiologista especialista em diagnósticos de câncer de mama do CDB Premium, em São Paulo.
Ainda de acordo com a especialista, somente 20% dos nódulos diagnosticados por métodos de imagem são associados a tumores malignos. Mesmo nesses casos, as chances de cura são promissoras.
“Hoje em dia, as pacientes contam com recursos diagnósticos de ponta. Durante a mamotomia fazemos biópsia de nódulos de até 1,5cm ou calcificações muito pequenas agrupadas nas mamas. O procedimento, que é guiado pela estereotaxia (mamografia), ultrassom, ou por ressonância magnética, é realizado em clínica ou ambulatório, dispensa internação, usa apenas anestesia local – sendo indolor – e praticamente não deixa nenhuma cicatriz na paciente, retirando bastante material da lesão”.
Para este ano, de acordo com o Inca, estão previstos no Brasil 52 novos casos de câncer de mama para cada grupo de 100 mil mulheres. Nas regiões Sudeste e Sul a incidência da doença é maior: 69/100 mil e 65/100 mil, respectivamente. De acordo com a doutora Vivian Schivartche, o rastreamento mamográfico começa aos 40 anos, mas as mulheres podem notar o aparecimento de um nódulo no seio em qualquer idade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário