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7.15.2012

MITOS E VERDADES SOBRE A NOSSA MEMÓRIA

Mitos e verdades sobre a nossa memória

 A memória pode ser melhorada com atividades físicas. Saiba mais!

Quem nunca se esqueceu de um compromisso importante ou do nome de um velho conhecido. Na era do celular, então, guardar o telefone de alguém parece uma tarefa impossível. A verdade é que a nossa mente reserva mistérios que nos parecem inexplicáveis. Um estudo já mostrou que comer menos melhora a memória. Para desvendar um pouco destes segredos, vamos revelar alguns mitos e verdades sobre a memória.
Quem dorme bem, tem mais chance de lembrar
Verdade. De acordo com estudos, é durante o sono que o cérebro armazena as informações em uma área específica, chamada hipocampo. Quem não consegue manter o sono em dia, acaba não passando por este processo.
Tomar medicamentos melhora a memória
Mito. Na verdade, este é um grande equívoco. Alguns medicamentos como tranquilizantes, hipnóticos e antidepressivos podem prejudicar a nossa memória.
Obesidade influencia a nossa memória
Verdade. Além de causar diversos problemas à saúde, como a alteração das taxas de colesterol e glicose, de elevar a nossa pressão arterial e, até mesmo, prejudicar o funcionamento do coração, o excesso de peso prejudica a circulação do sangue no cérebro.
Atividade física estimula o cérebro
Verdade. Se a obesidade atrapalha a circulação do sangue no nosso cérebro, a prática
constante de exercícios físicos atua no sentido contrário. Ou seja, quem se exercita mantém o cérebro funcionando a todo vapor por mais tempo.
Beber muito mata os neurônios
Mito. É claro que um bom porre pode nos causar amnésia. Mas, de acordo com estudos, o cérebro só fica “paralisado” no momento em que estamos consumindo álcool. Quando a substancia começa a ser digerida pelo organismo, todas as funções são recuperadas.

O CÉREBRO AOS 40

O cérebro aos 40
Pesquisa comprova a queda de memória a partir dos 45 anos.


Esquecer o nome de alguém ou o número do telefone pode virar brincadeira entre amigos. Mas, infelizmente, nem todos conseguem manter a mente em forma e o assunto precisa ser levado a sério. Um estudo realizado por pela University College de Londres (UCL), entre 1997 e 2007, mostrou que as funções do cérebro podem começar a “declinar” aos 45 anos de idade.
A memória, o vocabulário e as habilidades cognitivas (de percepção ou de compreensão) de 5,2 mil homens e 2,2 mil mulheres, entre 45 e 70 anos, foram avaliadas. O estudo indica que entre mulheres e homens com idades entre 45 e 49 anos ocorreu um declínio no raciocínio mental de 3,6%.
Uma queda de memória e cognição visual e auditiva foi sentida, principalmente nos entrevistados mais velhos. O estudo revelou que entre os entrevistados de 65 a 70 anos, houve um declínio mental de 9,6% entre homens e 7,4% entre mulheres da mesma idade.
Para os cientistas este estudo serve de alerta para homens e mulheres. Segundo eles, a demência não é um problema da velhice, e sim um processo que se desenvolve ao longo de duas ou três décadas. Dessa forma, é fundamental identificar os riscos cedo.
Quando se fala em memória, logo é feita uma associação com o Alzheimer. Para integrantes da Sociedade contra o Mal de Alzheimer, ter hábitos de vida saudáveis é essencial para a melhora da memória. De acordo com membros da Sociedade, mesmo não havendo maneiras infalíveis de prevenção da demência, parar de fumar e manter o colesterol e a pressão do sangue sob controle podem diminuir o risco de demência.

MANTENHA SUA MENTE EM FORMA

Mantenha sua mente em forma
Tudo o que você precisa fazer para transformá-la na sua maior aliada.

Você costuma exercitar a sua mente? De que forma faz isso? Pelo que se sabe, o cérebro é como um músculo: quanto mais se usa, melhor fica. Mas, para explorar todo o seu poder e mantê-lo saudável, precisamos garantir que suas células estejam sempre em atividade. Uma maneira de fazer isso é desafiar sistematicamente a si próprio, tentando adquirir novas habilidades. Aprender a tocar um instrumento musical ou estudar idiomas são boas opções para começar. Confira a seguir outras maneiras, comprovadas pela ciência, que podem ajudar você a manter a mente afiada:

Mexa-se!
Cientistas acreditam que exercício físico pode ser a coisa mais importante para a manutenção de um cérebro ativo e saudável. Segundo eles, o ideal é, no mínimo, meia hora de atividades todos os dias. Doenças como diabetes do tipo II, obesidade e hipertensão, estão conectadas com falhas no sistema cognitivo de nossos cérebros, mas ainda podem ser prevenidas. Cuide da saúde física se quiser que a saúde mental também esteja bem.

Provoque seu cérebro
Assim como o coração, o cérebro precisa de oxigênio e de fluxo sanguíneo contínuo. Permita que a sua mente seja oxigenada com novos pensamentos e práticas para que funcione melhor. Criar o hábito de montar quebra-cabeças ou fazer palavras cruzadas é um ótimo desafio para o cérebro. Mesmo que ainda não esteja cientificamente comprovado, quanto mais você tenta aprender, menores são suas chances de ter um cérebro “lento” na velhice.

Relaxe!
O estresse pode ser um grande inimigo de uma mente saudável e ágil. Ele faz com que substâncias químicas nocivas ajam sobre áreas do cérebro envolvidas na memória. Alguns cientistas suspeitam que um estilo de vida balanceado, com atividades relaxantes, como yoga e artesanato, podem reduzir o estresse e retardar a perda de memória típica da velhice.

Tome um cafezinho de vez em quando
A substância aumenta a capacidade cognitiva e seus consumidores têm menos chance de desenvolver o Mal de Alzheimer. Na verdade, ainda não está claro se os benefícios vêm da cafeína ou de outros antioxidantes presentes no café – mas os cientistas confirmam que é sempre bom tomar o cafezinho, seja no trabalho ou em casa.

Durma bem
Quando dormimos e sonhamos, as memórias são selecionadas. Algumas são descartadas e outras ficam em nossa lembrança. Quando não dormimos, ou quando não dormimos bem, proteínas bloqueiam parte dos neurônios responsáveis pela associação das lembranças e fica mais difícil aprender novas coisas e até mesmo pensar.

Observe sua dieta
Tanto muitas quanto poucas calorias podem atrapalhar as funções básicas de seu cérebro. Dietas extremas podem levar a distração, confusão e perda de memória. É preciso manter um ritmo normal na digestão, para que a energia transmitida ao cérebro seja a mais constante possível. Carne de peixe, por exemplo, contem ácidos graxos essenciais, como ômega 3, extremamente necessários para o desenvolvimento cognitivo.


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