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8.09.2012

ASMA


Acesso a medicamentos para asma cresce 94% no país com fornecimento gratuito

Rio -  Desde a inclusão de três novos medicamentos para asma na lista de gratuidade das farmácias populares, há pouco mais de dois meses, o acesso a esses antiasmáticos cresceu 89% no Rio de Janeiro. Em todo o país, 141 mil pessoas passaram a ter acesso aos medicamentos, um aumento de 94% se comparado ao mesmo período, antes da iniciativa.
Remédios estão liberados pelo ministério da Saúde nas farmácias populares | Foto: Reprodução Internet
Foto: Reprodução Internet
Antes da distribuição gratuita, os remédios (brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol) eram vendidos com descontos de até 90%, mas ainda assim havia doentes que não conseguiam comprar os medicamentos, como se constata agora. Em 60 dias o número de beneficiados que receberam esses antiasmáticos nas farmácias do Rio passou de 3,5 mil para 6,7 mil.
A distribuição gratuita começou no dia 4 de junho passado. O governo divulgou balanço no dia 17 de julho informando que a procura de remédios contra a asma já havia subido 60% no primeiro mês em que o medicamento passou a integrar a lista de distribuição gratuita do Ministério da Saúde.
O coordenador do Programa Farmácia Popular, Marco Aurélio Pereira, explicou que o Ministério da Saúde decidiu pela inclusão de antiasmáticos no Programa Saúde Não Tem Preço - que oferece remédio gratuitos à população - devido à grande procura desses remédios nas farmácias do governo e pelo fato de a asma ser uma das doenças crônicas não transmissíveis que mais afetam as crianças.
“A presidenta Dilma lançou agora em junho o Programa Brasil Carinhoso, com foco nas crianças [0 a 6 anos] e como a asma é uma patologia que acomete muito essa faixa etária e gera altos índices de internações, os antiasmáticos entraram na lista da gratuidade”, declarou ele.
Em 2011, do total de 177,8 mil internações por asma no Sistema Único de Saúde (SUS), 77,1 mil foram crianças naquela faixa etária. Ainda segundo o Ministério da Saúde, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano em decorrência desta doença.
O coordenador explicou que, depois que os remédios para hipertensão e diabetes passaram a ser oferecidos de graça, desde junho do ano passado, a venda dos antiasmáticos tiveram 322% de aumento em um ano. Em todo o país, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares, que distribuem os medicamentos.
Mas de 10 milhões de brasileiros já foram beneficiados com os 14 medicamentos que fazem parte do Saúde Não Tem Preço, três para asma e 11 para hipertensão e diabetes. Para retirar os medicamentos, é necessário apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

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