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9.12.2012

Após morte de embaixador na Líbia, Obama promete que "a justiça será feita"

Em pronunciamento na Casa Branca, presidente americano disse que trabalhará para processar os culpados que atacaram o consulado dos EUA na Líbia

  EFE
Hillary Clinton e Barack Obama (Foto: AP Photo/Manuel Balce Ceneta)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (12) que "a justiça será feita" após a morte do embaixador americano em Benghazi, Chris Stevens e garantiu que seu governo trabalhará com o da Líbia para processar os culpados. Stevens morreu durante um ataque ao consulado dos EUA.
"Trabalharemos com o governo líbio para levar à justiça os assassinos que atacaram nossos diplomatas", disse Obama em um pronunciamento na Casa Branca junto com a secretária de Estado Hillary Clinton.
"Que não haja lugar para dúvidas: a justiça será feita", acrescentou o líder, que condenou "nos termos mais fortes possíveis" o "degradante e horrível" ataque que matou Stevens e outros três americanos que trabalhavam na legação, entre eles o diplomata Sean Smith.
Referindo-se ao motivo dos ataques, um vídeo supostamente de um produtor independente californiano que zomba da fé muçulmana, Obama ressaltou que os Estados Unidos "são um país que respeita qualquer fé e rejeita todas as tentativas de denegrir as crenças religiosas de outros".
"Mas não há absolutamente nenhuma justificativa para este tipo de violência sem sentido", afirmou. "O mundo deve se unir na condenação a estes ataques".
>> Consulado dos EUA é atacado na Líbia 
Chris Stevens (Foto: Ben Curtis/AP)
O presidente ressaltou que "nenhum ato de terror" fará com que os Estados Unidos "se rendam em seu compromisso com a justiça".
Ele classificou Stevens, primeiro embaixador americano a morrer em seu posto desde 1979, como um exemplo e disse que ele morreu "na cidade que ajudou a salvar" durante as revoltas populares contra Muammar Kadafi.
"Quando o regime de Kadafi caiu, ele trabalhou sem descanso para apoiar esta jovem democracia", afirmou Obama, que ressaltou sua "coragem" e a defesa que ele e os outros três diplomatas falecidos fizeram "da liberdade e da dignidade"

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