EUA aprova novo medicamento para tratamento da leucemia mieloide crônica
Bosulif é destinado a pacientes com doença em estágio avançado que são resistentes ou que não toleram terapias tradicionais
Fonte: R7
A Food and Drug Administration dos
EUA (FDA) aprovou hoje um novo medicamento para tratar a leucemia
mieloide crônica (LMC), doença que afeta o sangue e a medula óssea e
geralmente é diagnosticada em adultos mais velhos.
A
maioria das pessoas com LMC têm uma mutação genética, chamada
cromossomo Filadélfia, que faz com que a medula óssea produza uma
enzima, a tirosina-quinase. Esta enzima desencadeia o desenvolvimento de
muitos glóbulos brancos anormais chamados granulócitos que, na
quantidade certa, combatem infecções.
O
medicamento Bosulif (bosutinibe) é destinado a pacientes com doença em
estágio avançado que são resistentes ou que não toleram outras terapias.
Bosulif funciona bloqueando o sinal da tirosina-quinase, que promove o
desenvolvimento de granulócitos anormais e pouco saudáveis.
"Com
a aprovação dos inibidores de tirosina-quinase, estamos vendo melhorias
no tratamento da LMC com base em uma melhor compreensão da doença.
Estas melhorias têm sido observadas em fases crônicas e aceleradas da
LMC", afirma Richard Pazdur, da FDA.
A
segurança e a eficácia do Bosulif foram avaliadas em um único ensaio
clínico que envolveu 546 pacientes adultos que tiveram a fase crônica,
acelerada ou blástica da doença. Todos os pacientes tinham doença que
progrediu após tratamento com outros medicamentos.
Os
efeitos colaterais mais comuns observados em pessoas que receberam
Bosulif foram náuseas, diarreia, baixo nível de plaquetas no sangue
(trombocitopenia), vômitos, dor abdominal, erupção cutânea, febre e
fadiga.
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