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9.16.2012

Brasileiro aumenta o gasto com medicamento


Pesquisa do IBGE aponta que as despesas com remédios subiram de 44,99% para 48,6% nos últimos cinco anos Diário SP


O acesso a atendimento médico e a compra de remédios está pesando mais no orçamento do brasileiro. Nos últimos cinco anos, a despesa das famílias com medicamentos subiu de 44,9% para 48,6% do valor total gasto com saúde, mostra a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), de 2008/2009, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já com planos de saúde, os desembolsos saltaram de 25,9% para 29,8% das despesas com saúde, item que absorve 7,2% do consumo das famílias, apenas 0,2 ponto percentual a mais do que na pesquisa anterior.
A aquisição de remédios custa R$ 74,74 por mês e é de longe o mais alto entre as despesas com assistência à saúde, que somam em média R$ 153,81. Em seguida vem o plano de saúde, com valor de R$ 45,86. O terceiro item com maior peso, segundo o IBGE, são a consulta e o tratamento dentário, com R$ 7,29, isto é, 4,7% das despesas totais das famílias com saúde. Na pesquisa, o IBGE observou que há diferenças nos gastos com saúde por faixas de renda.
As famílias de menor rendimento gastaram 74,2% de seus orçamentos de saúde com remédios, enquanto para as de maior renda, os remédios representaram apenas 33,6% dos gastos com saúde. “O aumento da renda da população pode ter levado as pessoas a gastarem mais com remédio do que antes. Também esse aumento de renda permitiu, isso é fato, que um maior número de pessoas esteja associado a planos de saúde”, disse o economista Ricardo Teixeira, da Fundação Getulio Vargas.
Outro dado da pesquisa mostra que o brasileiro gastava, em média, R$ 50,16 por mês com viagens esporádicas em 2008 e 2009. Os brasileiros com renda superior a R$ 3 mil gastam R$ 147,63 com viagens por mês, enquanto aqueles com renda de até R$ 910 gastam apenasR$ 8,46.
O levantamento também apontou que famílias chefiadas por espíritas gastam quase o dobro das em que a pessoa de referência nas contas da casa é de outras religiões.
A despesa média total das famílias espíritas é de R$ 4.821,66. Já entre os católicos, os gastos ficaram em R$ 2.602,42. O desembolso menor foi para as evangélicas de origem pentecostal, no valor de R$ 2.035,01. “O grupo dos espíritas possui rendimentos maiores. São pessoas que geralmente apresentam maior nível de educação e formação”, disse Edilson Nascimento, gerente da POF.

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