Mãe relata felicidade após separação de gêmeas ligadas pelo abdome
Bebês xipófagas tiveram de ser submetidas a uma cirurgia de emergência e já estão sorrindo, segundo a britânica.
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Uma britânica mãe de gêmeas siamesas descreveu sua alegria após a realização de uma operação bem-sucedida para separá-las.
Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdome e compartilhavam parte do intestino.
As gêmeas, de apenas 12 semanas de idade, foram operadas no Great Ormond Street Hospital, de Londres, um dia após terem nascido, em 27 de julho.
A mãe das crianças, Angela Formosa, do sudeste de Londres, relata que elas já estão ganhando peso e começando a sorrir, após terem sido submetidas à cirurgia de emergência.
''Realizei um ultrassom no início da gravidez que mostrou que as gêmeas estavam muito próximas uma da outra, então realizei outro ultrassom, feito quando estava entre 16 e 20 semanas da gravidez. O exame revelou que elas estavam unidas. Não sabia o que pensar. Fiquei chocada e triste'', afirma.
''Não sabíamos o que esperar até o nascimento delas. Os médicos não sabiam dizer por que órgãos do corpo elas estavam conectadas. Os médicos decidiram forçar um parto prematuro após 34 semanas da gravidez'', comenta Angela.
A equipe comandada pelo pediatra Agostino Pierro realizou a cirurgia separando-as pelo abdome, na altura do cordão umbilical.
''Elas tiveram de ser submetidas a uma cirurgia de emergência, devido a um bloqueio no intestino'', relata Pierro.
''Estamos felizes com a operação. As bebês precisarão de tratamento no futuro, mas esperamos que elas possam levar vidas felizes e normais'', diz o médico.
Gêmeos coligados, siameses ou xifópagos são gêmeos idênticos formados a partir do mesmo zigoto, mas como o óvulo acaba não se dividindo por completo, eles nascem conectados por uma parte do corpo ou com uma parte do corpo comum aos dois.
A frequência de nascimento de gêmeos siameses é de um para cada 75 mil nascimentos em geral ou 1% dos nascimentos de gêmeos monozigóticos. Gêmeos siameses tendem a ser unidos por uma região específica do corpo. Os casos mais frequentes são pelo tórax (70%), o osso sacro (18%), a região pélvica (6%) ou a cabeça (2%).
Cirurgias para separar gêmeos coligados costumam envolver riscos de vida para ambos os irmãos e podem ser altamente complexas, dependendo do ponto de ligação dos gêmeos e de quais os órgãos internos que eles compartilham.
Entre as recentes cirurgias de sucesso estão a das americanas Angelica e Angelina Sabuco, em 2011. As irmãs estavam unidas pelo tórax e foram separadas após meses de intensa preparação.
Em 1987, o médico Ben Carson entrou para a história da medicina ao ser o primeiro cirurgião mundial a separar duas gêmeas coligadas pelo crânio.
Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdome e compartilhavam parte do intestino.
As gêmeas, de apenas 12 semanas de idade, foram operadas no Great Ormond Street Hospital, de Londres, um dia após terem nascido, em 27 de julho.
A mãe das crianças, Angela Formosa, do sudeste de Londres, relata que elas já estão ganhando peso e começando a sorrir, após terem sido submetidas à cirurgia de emergência.
As gêmeas Rosie e Ruby Formosa (Foto: Cortesia Great Ormond Street)
'Chocada e triste'''Realizei um ultrassom no início da gravidez que mostrou que as gêmeas estavam muito próximas uma da outra, então realizei outro ultrassom, feito quando estava entre 16 e 20 semanas da gravidez. O exame revelou que elas estavam unidas. Não sabia o que pensar. Fiquei chocada e triste'', afirma.
''Não sabíamos o que esperar até o nascimento delas. Os médicos não sabiam dizer por que órgãos do corpo elas estavam conectadas. Os médicos decidiram forçar um parto prematuro após 34 semanas da gravidez'', comenta Angela.
A equipe comandada pelo pediatra Agostino Pierro realizou a cirurgia separando-as pelo abdome, na altura do cordão umbilical.
''Elas tiveram de ser submetidas a uma cirurgia de emergência, devido a um bloqueio no intestino'', relata Pierro.
''Estamos felizes com a operação. As bebês precisarão de tratamento no futuro, mas esperamos que elas possam levar vidas felizes e normais'', diz o médico.
As gêmeas Rosie e Ruby Formosa (Foto: Cortesia Great Ormond Street)
SiamesesGêmeos coligados, siameses ou xifópagos são gêmeos idênticos formados a partir do mesmo zigoto, mas como o óvulo acaba não se dividindo por completo, eles nascem conectados por uma parte do corpo ou com uma parte do corpo comum aos dois.
A frequência de nascimento de gêmeos siameses é de um para cada 75 mil nascimentos em geral ou 1% dos nascimentos de gêmeos monozigóticos. Gêmeos siameses tendem a ser unidos por uma região específica do corpo. Os casos mais frequentes são pelo tórax (70%), o osso sacro (18%), a região pélvica (6%) ou a cabeça (2%).
Cirurgias para separar gêmeos coligados costumam envolver riscos de vida para ambos os irmãos e podem ser altamente complexas, dependendo do ponto de ligação dos gêmeos e de quais os órgãos internos que eles compartilham.
Entre as recentes cirurgias de sucesso estão a das americanas Angelica e Angelina Sabuco, em 2011. As irmãs estavam unidas pelo tórax e foram separadas após meses de intensa preparação.
Em 1987, o médico Ben Carson entrou para a história da medicina ao ser o primeiro cirurgião mundial a separar duas gêmeas coligadas pelo crânio.
As meninas com os pais e os médicos (Foto: Cortesia Great Ormond Street)
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