Exército israelense bombardeia prédio do premier do Hamas
Edifício estaria destruído, segundo palestinos; Haniyeh promete não se abalar por ataque
Com agências internacionais
Homem caminha entre escombros após ataque contra gabinete de Haniyeh: até agora, 39 palestinos e três israelenses foram mortos
Bernat Armangue / AP
JERUSALÉM - O quarto dia de ataques entre Israel e o Hamas começou
com o bombardeio do quartel-general do grupo palestino na Faixa de Gaza.
O Exército israelense atacou nesta manhã o escritório do premier do
Hamas, Ismail Haniyeh. Segundo fontes palestinas, o prédio está
completamente destruído. Uma autoridade israelense disse ainda que o
edifício estava vazio durante o bombardeio. Dirigentes do Hamas estão
escondidos.
Na sexta-feira, o premier egípcio, Hisham Kandil, se encontrou com
Haniyeh no prédio durante uma visita de solidariedade a Gaza. Logo após o
ataque deste sábado, o premier do Hamas tuitou:
“Os sionistas acreditam que seu ataque vai nos enfraquecer, mas a verdade é exatamente oposta. Só fortalece nossa determinação em libertar os palestinos e aumentar a intimidação contra assentamentos sionistas até alcançarmos nossa vitória”.
Desde 18h de quinta-feira (horário local), o Exército israelense já atacou mais de 200 alvos em Gaza, incluindo 120 pontos de lançamentos de morteiros e 20 túneis de contrabando em Rafah. Neste sábado, Israel atacou um grupo que se preparava para lançar foguetes contra o sul de Israel. Segundo o Exército, 830 alvos foram atacados no território palestino desde o início da ofensiva, na última quarta-feira.
Em Gaza, ninguém se sente seguro. Durante a última noite, 12 palestinos morreram, além de cinco que teriam sido mortos nesta manhã em um ataque a Rafah, elevando para 39 o número de palestinos mortos desde o início dos ataques. Bombas israelenses caem sem parar, por todo território da Faixa de Gaza. O estrondo dos bombardeios se mistura com o barulho dos aviões não tripulados (conhecidos como drones) e com o dos foguetes lançados em direção a Israel. As ruas estão praticamente desertas.
Israelenses dizem que os alvos são todos terroristas, mas alguns civis já morreram no território palestino. Em comunicado neste sábado, o Exército afirmou ter matado 11 militantes do Hamas nas últimas 12 horas.
Após noite de relativa calma, foguetes voltam a cair em Israel
As crateras deixadas pelos mísseis nas ruas e em casas estão por todas as partes. Carros fazem longas filas nos postos de gasolina, e o combustível é escasso. Os que ainda circulam pelo território evitam os prédios oficiais ou passam com presa. É preciso fazer voltas enormes para evitar possíveis objetivos.
Em Israel, a noite foi de relativa calma, mas pela manhã o lançamento de foguetes foi retomado. Pelo menos 20 foram disparados de Gaza em direção ao sul do país nesta manhã. Seisi israelenses ficaram feridos.
Segundo o jornal "Haaretz", Israel está deslocando o sistema de defesa antiaérea Domo de Ferro para a região de Tel Aviv - que foi alvo de quatro foguetes palestinos entre quinta e sexta-feira. O sistema, que tinah previsão de chegar à região da cidade só daqui a dois meses, tem como objetivo interceptar mísseis de médio alcance de militantes da Faixa de Gaza. Hoje quatro sistemas de Domo de Ferro já funcionam em Israel.
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“Os sionistas acreditam que seu ataque vai nos enfraquecer, mas a verdade é exatamente oposta. Só fortalece nossa determinação em libertar os palestinos e aumentar a intimidação contra assentamentos sionistas até alcançarmos nossa vitória”.
Desde 18h de quinta-feira (horário local), o Exército israelense já atacou mais de 200 alvos em Gaza, incluindo 120 pontos de lançamentos de morteiros e 20 túneis de contrabando em Rafah. Neste sábado, Israel atacou um grupo que se preparava para lançar foguetes contra o sul de Israel. Segundo o Exército, 830 alvos foram atacados no território palestino desde o início da ofensiva, na última quarta-feira.
Em Gaza, ninguém se sente seguro. Durante a última noite, 12 palestinos morreram, além de cinco que teriam sido mortos nesta manhã em um ataque a Rafah, elevando para 39 o número de palestinos mortos desde o início dos ataques. Bombas israelenses caem sem parar, por todo território da Faixa de Gaza. O estrondo dos bombardeios se mistura com o barulho dos aviões não tripulados (conhecidos como drones) e com o dos foguetes lançados em direção a Israel. As ruas estão praticamente desertas.
Israelenses dizem que os alvos são todos terroristas, mas alguns civis já morreram no território palestino. Em comunicado neste sábado, o Exército afirmou ter matado 11 militantes do Hamas nas últimas 12 horas.
Após noite de relativa calma, foguetes voltam a cair em Israel
As crateras deixadas pelos mísseis nas ruas e em casas estão por todas as partes. Carros fazem longas filas nos postos de gasolina, e o combustível é escasso. Os que ainda circulam pelo território evitam os prédios oficiais ou passam com presa. É preciso fazer voltas enormes para evitar possíveis objetivos.
Em Israel, a noite foi de relativa calma, mas pela manhã o lançamento de foguetes foi retomado. Pelo menos 20 foram disparados de Gaza em direção ao sul do país nesta manhã. Seisi israelenses ficaram feridos.
Segundo o jornal "Haaretz", Israel está deslocando o sistema de defesa antiaérea Domo de Ferro para a região de Tel Aviv - que foi alvo de quatro foguetes palestinos entre quinta e sexta-feira. O sistema, que tinah previsão de chegar à região da cidade só daqui a dois meses, tem como objetivo interceptar mísseis de médio alcance de militantes da Faixa de Gaza. Hoje quatro sistemas de Domo de Ferro já funcionam em Israel.
Postado por Blogger no Boas Práticas Farmacêuticas em 11/17/2012 10:35:00 AM
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