Feito no pé de bebês, exame vai ser oferecido nos postos de saúde e clínicas da família
Rio -
A fibrose cística, doença grave e incurável, vai ser diagnosticada
precocemente pela rede pública estadual de saúde do Rio. Conhecida
também como mucoviscidose ou doença do beijo salgado, o mal entrou na
fase III da Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) para bebês cariocas. O
exame vai ser oferecido nos postos de saúde e clínicas da família. O
Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (Iede) é
responsável pelos diagnósticos.
O teste, que recolhe gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido,
precisa ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida. “O diagnóstico
precoce é essencial para garantir o crescimento saudável da criança”,
explica Carolina Fraga, nutricionista da Associação Carioca de
Assistência à Mucoviscidose — Fibrose Cística (Acam).
A especialista ainda alerta que os danos causados pela doença nos sistemas respiratório e digestivo podem até matar a criança.
A operadora de telemarketing Cláudia Carneiro, 36 anos, ficou assustada quando sua filha, Milena, 5, completou nove meses de vida. “Ela tinha diarreia constante e muita dificuldade de respirar. Tive que interná-la cinco vezes por causa do problema”.
UM BEBÊ A CADA 10 MIL
Segundo Cláudia, o teste de fibrose cística não foi feito quando Milena nasceu. “O começo foi muito difícil, ninguém descobria o que ela tinha. Mas depois do diagnóstico, começamos o tratamento. Hoje minha filha tem uma vida normal”, conta.
A Acam tem 252 portadores cadastrados. A entidade estima que a cada 10 mil nascimentos no Rio, um bebê nasça com a doença.
Cláudia e Milena, que diagnosticou tarde a doença: ‘Hoje é vida normal’ | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
A especialista ainda alerta que os danos causados pela doença nos sistemas respiratório e digestivo podem até matar a criança.
A operadora de telemarketing Cláudia Carneiro, 36 anos, ficou assustada quando sua filha, Milena, 5, completou nove meses de vida. “Ela tinha diarreia constante e muita dificuldade de respirar. Tive que interná-la cinco vezes por causa do problema”.
UM BEBÊ A CADA 10 MIL
Segundo Cláudia, o teste de fibrose cística não foi feito quando Milena nasceu. “O começo foi muito difícil, ninguém descobria o que ela tinha. Mas depois do diagnóstico, começamos o tratamento. Hoje minha filha tem uma vida normal”, conta.
A Acam tem 252 portadores cadastrados. A entidade estima que a cada 10 mil nascimentos no Rio, um bebê nasça com a doença.
Embora a fibrose cística não tenha cura, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado o paciente pode ter uma vida normal, ativa e produtiva.
ResponderExcluirO Teste do Pezinho ou do Teste do Suor são os exames utilizados para se fazer o diagnóstico da fibrose cística. Além disso, também é possível realizar um exame de DNA, com cunho mais preventivo.
Para ter melhores resultados, o tratamento da fibrose cística deve ter uma abordagem multidisciplinar, e compreender desde o tratamento medicamentoso, nutrição específica e fisioterapia.