A vacina contra a gripe é a única
que precisa ser tomada todos os anos – e, assim mesmo, a sua eficácia na
imunização sazonal não é total. Isso se deve à capacidade genética de
mutação do vírus Influenza, o que impede a ciência de produzir contra
ele vacinas definitivas – e faz com que o Centro de Prevenção de Doenças
Infecciosas, em Atlanta, permaneça em alerta contra a ameaça de
pandemias que potencialmente podem matar cerca de um terço da
humanidade. Na semana passada, no entanto, uma luz de esperança se
acendeu: cientistas britânicos da Universidade de Oxford divulgaram o
trabalho em uma nova vacina que, caso supere todos os testes, poderá ser
tomada apenas uma ou duas vezes ao longo da vida. Ela age programando
as células T do organismo (responsáveis pela produção de anticorpos)
para que identifiquem partes pouco mutáveis do código genético do
Influenza. Como tais partes são comuns a todas as mutações, estaríamos
protegidos de todas elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário