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12.15.2012

Ampla maioria dos brasileiros continua a aprovar e a apoiar o governo Dilma


  15-Dez-2012
ImageA alta avaliação do governo Dilma Rousseff merece todos os aplausos deste blog. Pesquisa divulgada ontem pelo CNI/IBOPE aponta que 62% dos entrevistados avaliam como ótima e boa a condução do governo, 78% apoiam a forma como a presidenta vem conduzindo o país e 73% afirmam confiar nela. Índices excelentes de aprovação, apesar da campanha sistemática de certa mídia contra o governo e suas medidas.

Vejam, os dados se mantiveram praticamente inalterados desde a última sondagem realizada em setembro pp.. Está mantido, por exemplo, o recorde de 62% de aprovação ao governo  – o mais alto índice obtido pela gestão Dilma desde que ela assumiu, em janeiro do ano passado. Permanecem iguais, também, os índices de 29% que consideram sua gestão regular; e de 7%, ruim ou péssima.

Também é importante avaliarmos que 73% dos brasileiros afirmam confiar na presidenta Dilma, enquanto apenas 22% dizem o contrário. E, apesar da crise financeira mundial e do baixo crescimento do país em 2012, a população brasileira está otimista: 62% acreditam que os dois últimos anos deste governo serão ótimos ou bom; 25% veem um futuro regular e 7% acham que será ruim ou péssimo.

Comparadas as administrações Lula e Dilma, 59% dos entrevistados afirmam que ambas são iguais; 19% consideram a de Dilma melhor e 21%, pior. Mas, independente destas comparações, o modo de governar da presidenta Dilma agrada 78% dos entrevistados (apenas 17% o desaprovam).

Combate à fome: principal conquista


Índices excelentes para um governo que começou em janeiro do ano passado e tem muito ainda pela frente. Dentre as conquistas do governo Dilma, 62% dos entrevistados destacaram as políticas de combate à fome e à pobreza como um dos pontos mais positivos. A principal crítica recai na área da saúde, desaprovada por 74% dos entrevistados e aprovada por 25%. Os impostos também foram criticados por 65% dos entrevistados e 30% aprovaram. E 68% se dizem não satisfeitos com a segurança pública (apenas 30% a aprovam).

O gerente executivo da pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, alerta que esses três itens foram bastante discutidos nas recentes eleições municipais de outubro. Não podemos nos esquecer, também, da série de medidas que o governo vem tomando na área da saúde, segurança e a desoneração de impostos (de R$ 45 bi).

Na saúde, só para citar algumas, tivemos medidas de redução da taxa de ocupação e do tempo de espera por atendimento na rede pública, de diagnósticos e tratamentos mais ágeis nos casos de câncer, redução da mortalidade materna e dos óbitos da dengue, de combate ao crack, entre tantas outras. Tampouco não podemos desconsiderar o esforço realizado para aprovarmos a reforma do ICMS, para resolver a questão do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a desoneração dos impostos que chegam, repito, a R$ 45 bi.

Segurança pública


E o que dizer de todo o apoio que o governo federal vem dando ao Rio e, agora, a São Paulo na questão da segurança pública? As medidas adotadas com relação às fronteiras do país e ao combate à lavagem de dinheiro? E tudo isso apesar do papel subsidiário do governo federal na questão da segurança pública, de responsabilidade constitucional dos Estados.

Outro aspecto importante da pesquisa é a percepção da população em torno das notícias sobre o governo. Em setembro, 29% dos entrevistados acreditavam que as notícias da imprensa eram mais favoráveis ao governo; agora, apenas 24% tem essa opinião. Dentre os fatos mais lembrados do noticiário estão o julgamento da AP 470 (por 23%), a redução do custo de energia elétrica (14%) e a Operação Porto Seguro (10%).

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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