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12.31.2012

Meias elásticas e varizes


Qual é a melhor meia elástica?
Qual o melhor tipo de meia elástica para suavizar o cansaço nas pernas devido às varizes?
Qual o melhor tratamento cirúrgico de varizes?
Estas são algumas das questões respondidas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) em uma nova orientação divulgada para os médicos de todo o país
As orientações são fruto de dois anos de estudos, com o auxílio de 142 especialistas.
Meia elástica compressiva
O primeiro guia confirma o benefício do uso das meias compressivas - também conhecidas como meias medicinais - no tratamento das varizes e institui as regras de como prescrevê-las com segurança.
A meia elástica compressiva ajuda no retorno do sangue ao coração. É altamente indicada para pessoas que têm varizes e ao final do dia ficam com dor e inchaço nas pernas. Em viagens longas é fundamental para proporcionar alívio.
"Três questões são fundamentais na hora de se prescrever a meia elástica. É preciso saber qual a compressão exata de que o paciente necessita - ela varia de 10 mmHg a 60 mmHg -, qual o melhor modelo (3/4, 7/8, meia tipo calça), e qual o tamanho da perna (P, M ou G)", explica o cirurgião vascular Marcondes Figueiredo.

Não pegue meia emprestada

De acordo com Figueiredo, o uso da meia elástica é importante para evitar dores no fim do dia, mas a técnica não evita o aparecimento das varizes.
"A meia simplesmente diminui a dor e o edema (inchaço) daquelas pessoas que têm insuficiência venosa ou linfática. A pessoa não terá menos varizes se usar a meia, mas sim ganhará qualidade de vida, pois não sentirá tanta dor ao final do dia", explica.
O médico alerta que comprar uma meia sem saber exatamente qual é a melhor no seu caso pode trazer problemas.
"O que acontece muito e é errado, é pegar uma meia emprestada para usar. Cada pessoa terá a prescrição para uso de uma meia em específico. O que pode acontecer é você não se adaptar à meia da outra pessoa e achar que a meia é ruim de se usar," afirma.
Cirurgias de varizes
A segunda diretriz discorre sobre os tipos de procedimento: conservador, cirúrgico e endovascular.
Os médicos fazem uma comparação da qualidade de vida do paciente após os diversos tipos de tratamento: medicamentoso, cirurgia aberta, radiofrequência endovascular, laser e escleroterapia com espuma.
Depois de comparar a cirurgia aberta com os tratamentos mais recentes - como a radiofrequência endovascular, o laser e a escleroterapia com espuma - os especialistas concluíram que os procedimentos menos invasivos proporcionam um retorno às atividades habituais mais cedo.
Contudo, ainda não há estudos comparativos sobre a qualidade de vida a longo prazo (após 3 a 5 anos do procedimento).
Fonte: Diário da Saúde

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