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12.24.2012

MICOSES

 

Micoses são infecções incômodas e resistentes, causadas por aproximadamente 100 espécies diferentes de fungos, algumas vezes confundidas com alergias ou mesmo hanseníase. Alimentando-se de gordura e/ou queratina presentes no corpo, os fungos desenvolvem-se quando encontram situações propícias para tal, como alta umidade e calor; ou quando a imunidade da pessoa está comprometida. No primeiro caso, geralmente se trata de uma infecção superficial. No segundo, pode atingir órgãos internos, sendo então classificada como uma infecção profunda. Imunodeprimidos, como portadores do vírus da AIDS, ou mesmo pessoas internadas em UTIs estão mais propensas a adquiri-la.
Além de causar desconforto e alterações estéticas, esses fungos propiciam também a entrada de outros patógenos, como bactérias. Tal situação é bastante comum no caso de frieiras (também chamadas de pé de atleta). Assim como as micoses das mãos, estas se apresentam na maioria das vezes como fissuras, descamações, ou vesículas localizadas entre os dedos.
Outra manifestação desses patógenos é a tinha crural, encontrada de forma mais frequente entre as coxas, principalmente durante o verão; a de couro cabeludo, apresentando-se como placas com descamação, com ou sem pus; tinha de barba, com bordas bem definidas; e tinha de corpo, avermelhada e com microvesículas. Além disso, unhas também podem ser acometidas pelos fungos, dando aspecto grosseiro às mesmas: são as onicomicoses.
Fungos típicos da constituição normal de nosso corpo também são capazes de provocar micoses, quando algum fator propicia seu crescimento exagerado. É o caso da Malassezia furfur e da Candida alicans.
A primeira provoca lesões arredondadas, escamosas e de coloração variável, geralmente presentes em locais pilosos. Oleosidade e suor excessivos propiciam sua proliferação demasiada. Já a segunda é responsável pelos sapinhos e candidíase. Mucosa oral, dobras da pele, unhas, cantos da boca e região vulvovaginal são os locais mais frequentemente afetados por ela.

Prevenção:
• Enxugar bem o corpo, após o banho.
• Preferir usar roupas feitas com fibras naturais, como o algodão, já que ele não retém o suor; e calçados abertos, pelo mesmo motivo.
• Usar luvas ao entrar em contato com o solo.
• Não entrar em contato com lesões micóticas de animais ou pessoas infectadas.
• Não utilizar roupas, toalhas, materiais de manicure, dentre outros, que não sejam de uso individual.
• Evitar andar descalço em pisos úmidos ou públicos.
• Cuidados especiais aos pacientes imunodeprimidos.

Diagnóstico:
Suspeitas de micose devem ser analisadas pelo médico dermatologista. Na maioria dos casos, apenas pelo aspecto em que se apresentam as lesões, a infecção já é diagnosticada. Entretanto, há situações em que é necessária a análise da lesão e, para tal, é necessário que se colha o material.

Tratamento:
Geralmente é demorado. Pode ser requerido apenas o uso de pomadas locais, ou também a utilização de medicamentos via oral.
 
Por Mariana Araguaia

Prevenindo micoses

Com a chegada do verão, aumentam os riscos do aparecimento da micose. A utilização de roupas molhadas por suor e até roupas de banho podem facilitar o crescimento de fungos que causam as micoses, infecções que podem acometer a pele, o couro cabeludo e principalmente as unhas.
O aumento da umidade da pele, juntamente com o calor e a imunidade baixa fazem com que o desenvolvimento de fungos surja. Os fungos se alimentam da queratina presente em algumas regiões do corpo, causando a micose. Outros fatores que contribuem para o aparecimento desta doença é a utilização constante de roupas sintéticas, calçados fechados e exposição a fungos existentes no chão e em animais.
Algumas pessoas ainda são mais sensíveis e por isso possuem mais chances de desenvolverem micoses, como aquelas que possuem o sistema imunológico deficiente, que possuem Diabetes ou que estão fazendo tratamentos de doenças mais graves, como câncer, AIDS, entre outros.
Dicas simples para prevenir o aparecimento de micoses no corpo e unhas:

Corpo:

  • Prefira usar roupas mais largas, leves e frescas;
  • Evite usar peças de tecido sintético, que retém calor e fazem a pele transpirar mais;
  • Nunca use roupas ou toalhas emprestadas para não pegar micose;
  • Coloque a toalha de banho para secar após o uso;
  • Ao frequentar piscinas, procure não ficar com a roupa de banho molhada após sair da água;
  • Evite o excesso de calor, principalmente nas áreas do corpo onde já há focos de micose;
  • Após o banho, seque bem os dedos dos pés, virilha, axilas, barriga, atrás das pernas e todas as outras dobrinhas do corpo;
  • Animais podem passar fungos, portanto, não deixe que eles durmam em sua cama ou sofá.

Unhas e pés:

  • Não compartilhe lixas de unhas, alicates e tesouras. Estas ferramentas ajudam a proliferar o fungo que causa a micose;
  • Antes de usar calçados fechados, coloque-os no sol durante alguns minutos para matar as bactérias e fungos que possam estar no local;
  • Evite meias de lã ou sintéticas, prefira as de algodão e outros materiais leves, que deixam o pé respirar;
  • Troque as meias todos os dias, caso seu pé soe muito, troque a meia no meio do dia;
  • Nunca caminhe descalço e, locais públicos, calçadas e quintais com presença de animais domésticos. Use sempre um calçado;
  • Não empreste sandálias de borracha e calçados de ninguém;
  • Opte por sapatos que deixam os pés transpirar.
Fonte: Bem-Estar do R7.com

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