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1.25.2013

SEROTONINA - O ALFABETO EMOCIONAL


A serotonina é uma substância química que está presente em nosso corpo entre os neurônios, nas plaquetas sanguíneas e na parede do intestino. É a molécula que mais está associada a grande parte do que a vida tem de bom: o bom humor, a fome, o sono, o desejo sexual. Por esse motivo, é chamada de "a molécula da felicidade".
A carência ou o excesso dessa substância em nosso organismo está por trás de sintomas e emoções ruins, como a depressão, a insônia e a ansiedade.
Foi descoberta pelos cientistas na década de 1950, mas só na década de 1980 sua importância e seu uso foram difundidos, principalmente entre os psiquiatras, tornando-se quase moda nos anos de 1990.
A serotonina é naturalmente um pó branco, parecido com sal: não tem gosto nem cheiro. Dissolvida no organismo, torna-se invisível. A quantidade de serotonina presente no corpo de uma pessoa adulta e sã é de apenas 1,1 milésimo de grama.
Em condições normais, o nível adequado de moléculas da serotonina no organismo garante que as funções cerebrais sejam reguladas, a pressão arterial controlada e que passemos a contento pelas oscilações entre bons e maus momentos.

( adaptação de Jane Sabino da revista Veja, 14 de fev. 1996)


ALFABETO EMOCIONAL
Alfabeto emocional O Dr. Juan Hitzig estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles está em suas condutas e atitudes.

“ Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo – explica -.

As condutas “S”: serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso, promovem secreção de Serotonina, … enquanto que as condutas “R”: ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências, facilitam a secreção de CoRtisol, um hormônio coRRosivo para as células, que acelera o envelhecimento.

As condutas “S” geram atitudes “A”: ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação. As condutas “R” pelo contrário geram atitudes “D”: depressão, desânimo, desespero, desolação.

Aprendendo este alfabeto emocional, lograremos viver mais tempo e melhor, porque o “sangue ruim” (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável.”

Tenha uma excelente vida! Plena de Serotonina!!! 

 DICAS PARA VENCER A DEPRESSÃO

  • Durante o tratamento, nas fases agudas, nas crises moderadas, é importante manter uma atitude positiva. Ela ajuda na recuperação, na prevenção e no alívio dos sintomas da doença.
  • Vá ao médico regularmente. Ele pode acompanhar seus progressos, dar apoio e encorajamento e ajustar a medicação, quando necessário.
  •  Não se isole. Procure, tanto quanto possível, realizar suas atividades costumeiras.
  •  Trate-se com carinho. Mantenha uma dieta saudável, faça exercícios, procure dormir ao menos 8 horas diárias.
  • Evite o álcool, o fumo e outros tipos de drogas.Eles podem retardar e até mesmo prejudicar sua recuperação.
  • Identifique os momentos do dia em que você se sente melhor e use-o para ver pessoas queridas, praticar exercícios, caminhar ao ar livre, dar conta das tarefas rotineiras.
  • Se o trabalho for grande demais, divida-o em partes. Estabeleça prioridades e faça uma coisa de cada vez. Evite assumir muitas responsabilidades e tire da cabeça objetivos difíceis de alcançar.
  •  Não exija demais de você mesmo. Do contrário, não terá sossego. E qualquer "falha" irá parecer o fim do mundo, quando na verdade não é.
  • Quando for  tomado pelo desânimo, pelo desamparo, pela desesperança, lembre-se de que esses sentimentos fazem parte dos sintomas da depressão e que vão melhorar, mais cedo ou mais tarde. Não ceda à tentação de se entregar aos pensamentos negativos.
  • Não tenha vergonha de contar o que sente nem de pedir ajuda.
  • Não se culpe. Nem pela depressão, nem pelas lembranças que ela traz (e olhe que a gente se sente responsável por tudo de ruim que aconteceu!). Ponha a culpa para correr, dizendo a si mesmo: "Sempre fiz o melhor que pude. Se não foi o suficiente, ao menos me ensinou muita coisa".
  • Lembre-se de que toda experiência, até mesmo a mais dolorosas, tem muito a nos ensinar. "Ouça" sua depressão. O que ela está tentando lhe dizer?
  • Quando estamos deprimidos, exergamos todos os nossos - passados e presentes - com uma lente de aumento. Aproveite a chance para olhar mais de perto esses problemas e verificar como eles podem ser solucionados. Isso só irá fortalecê-lo!
  • Quando você está com gripe, espirra. Epirrar é um sintoma da gripe. Quando está deprimido, sente a vida um fardo. É um sintoma da depressão. Assim, o verdadeiro problema está na depressão, não na sua vida!
  • Sua vida é colorida pelas emoções. Você não pode, quando está em depressão, ver o lado bom das coisas, mas isso não significa que ele não exista. Lembre-se de que, depois de tirar o "óculos" da depressão,que faz a gente ver tudo sombrio, será possível enxergar de novo o brilho do mundo.
  • Um bom truque é dar um nome à sua depressão. Toda vez que ela estiver incomodando muito, chame-a pelo nome e converse. Pergunte o que ela quer, o que está tentando lhe ensina.
  • Lembre-se sempre de que a fase depressiva é passageira. Dói, sim, mas passa. Tenha isso sempre em mente, em especial nos momentos em que o sofrimento for intenso. Isso irá ajudá-lo a suiperar a crise.
  • Não culpe os outros pela situação em que você se encontra. Não é justo exigir das pessoas mais do que podem dar. Elas, como você, são apenas seres humanos.
  • Encare os fatos: você é forte o bastante para conseguir mudar aquilo que o incomoda. A depressão fragiliza momentaneamente - depois que ela passa, a força volta. Com muito mais potência
  • Se alguma lembrança for particularmente dolorosa, imagine-se de novo naquela situação. Imagine-se pegando a si mesmo no colo, enxugando sua lágrimas, fazendo carinho. Diga palavras de conforto. Dê a si mesmo o amor que você achou que não tinha naquele momento triste. Isso alivia o coração.
Fonte:  Um guia prático de alimentação e saúde (2002). Vencendo a depressão. São Paulo. Ed. nova cultural, 65-68. 

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