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2.01.2013

Educação e boas maneiras de dizer não no ambiente de trabalho


A primeira coisa que devemos saber sobre esse assunto é que o Não é tão necessário quanto o Sim, portanto pode ser tão bem vindo como tal, se for visto por um mesmo ângulo.
Um Não é sempre um limite em uma situação recorrente do espaço e tempo, que põem fim a um percurso lógico do pensamento e das expectativas. Depois de todo Não sempre há de haver outra saída, que certamente deverá exigir maior capacidade criativa e em via de regras ao longo de toda história, sempre resultaram em algo mais apropriado ou inovador.
1.       Fazer com que o outro entenda que o seu Não pode consistir em um ajudar a resolver o problema de outra forma, com uma boa sugestão ou uma informação que o direcione a outros meios de resolver seu problema, além de ser bem educado, pode ser sincero.

2.       Uma forma nada capciosa de se dizer Não é sendo, seco, enfático e desnecessariamente sincero. Como aquelas pessoas que dizem: Eu não sou grossa eu sou sincera, tá? Isso sempre resulta em volta, e se tem uma coisa que o mundo sabe fazer é dar voltas, quando você menos espera o pirralho da rua é teu chefe ou chefe do teu chefe, e o melhor deste exemplo é que as coisas só se complicam com a idade e a experiência.

3.       Ter um espasmo de silêncio e susto, às vezes faz a pessoa cair em si do absurdo que te pediu.

4.       Tem o Não da verdade que tem de ser dita, ou seja, aquele não que só compromete você, do tipo: Não Fiz! Se não tiver, e não vai ter mesmo uma boa desculpa, melhor contar a verdade e assumir as consequências, mas se for mesmo esperto nem pense em deixar que uma situação chegue a este ponto. Quer se dar bem? Vai lá e abre o jogo, antes que a bomba estoure. E por favor, apresente pelo menos três soluções criativas que façam que o seu Não, neste caso não prejudique mais ninguém além de você, isso é na verdade uma questão de responsabilidade. Quando sair da sala numa situação destas vai descobrir que existe vida após um erro assumido e resolvido.

5.       O Não que dá lucro é bom, daquele que abre portas e oportunidades para você negociar um sim. Seria aquele Não que na verdade não te custa muito, mas que por você mesmo não faria. Então você negocia, mas se eu fizer ...

6.       O mais importante de tudo se você realmente não quer ser o tipo autoritário que jamais leria um texto destes, faça com que a pessoa que tem de ouvir de você o Não possa compreendê-lo da mesma forma que você compreende, e para isso sua paciência em contextualizar e explicar pode ser colocada à prova neste momento. Mas os resultados nestes casos sempre são bons.

7.       Dizer não sorrindo é uma coisa que sempre confunde o adversário. Mas cuidado com o excesso de ironia, isso pode render até agressão física, daí a culpa não é minha ok?

8.       Mas se for sincero e amistoso o sorriso pode mesmo ser um grande aliado, mostrar-se tranquilo sobre a obrigação de dizer um não é uma forma de tranquilizar o ouvinte, algo assim, se você nem se abalou de dizer o não, é por que realmente não poderia ser diferente. Isso pode até evitar algumas horas de conversa, lembre-se sempre o corpo também fala, não só a língua.

9.       Tem o não engraçado que é aquele que realmente seria sempre inevitável rir, é o mesmo caso do susto e o silêncio mais de uma forma mais dramática.

10.   Outra coisa que ajuda muito neste sentido é nunca perder o bom humor, mesmo que as vezes possa parecer grosseiro para terceiros depende muito do grau de intimidade que se tem com o interlocutor. Aquela velha história de perder o amigo, mas não a piada. De verdade isso depende muito do astral da equipe.

Educação e boas maneiras no ambiente de trabalho

Das 24 horas por dia que dispomos, passamos de oito a dez horas no ambiente de trabalho. Durante mais de 30 anos iremos cumprir esta rotina, mesmo que mudemos de empresa ou que adotemos o trabalho a distância ou em casa (Home Office).
Há pessoas que não sabem tratar os seus pares ou subordinados, mas, se desmancham em cortesias com os mais graduados e poderosos. São mais conhecidos como bajuladores.
Dizer “muito obrigado”, “por gentileza”, “bom dia!”, saber cumprimentar os colegas, são algumas das atitudes mais importantes. Isso é válido não somente para o ambiente de trabalho, mas, para o relacionamento com pessoas conhecidas e para a vida em sociedade, no trânsito, supermercado, instituições financeiras, entre outros locais.
Saiba que, “a cada ação, haverá uma reação, igual ou mais intensa”. Gentileza tende a gerar bem-estar e cortesia das partes envolvidas. A falta de educação, grosseria, indiferença, também!
É fato que os tempos atuais conspiram contra as boas maneiras, uma vez que poucos são os profissionais que se preocupam com as pequenas e importantes atitudes acima mencionadas. Uma grande parcela da população, notadamente nas grandes cidades, está indiferente ao próximo ou com medo das demais pessoas.
Muitos acreditam que a boa educação “vem de berço” e, se a pessoa não aprendeu junto à família e à escola, quando criança, dificilmente ela desenvolverá tais atitudes. Um outro fato relevante é que a educação e o cuidado com o próximo não tem relação com o grau de escolaridade. Em tese deveria ter, porém, há pessoas com alto grau de escolaridade e completamente sem educação. Creio que a boa educação tem relação direta com os modelos familiares e o caráter.
“Viver é saber relacionar com pessoas!” Não sei aonde li esta frase pela primeira vez. Ela ficou marcada em minha mente. É simples, direta e verdadeira. Pense nisso!

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