Os servidores públicos que tomarem posse a partir
de
04/02/2013 ficam submetidos ao novo regime de previdência
complementar.
Os atuais servidores (ingressaram na
administração
pública federal antes de 04/02/2013) poderão optar pelo novo regime de
previdência
complementar (vide art. 3º, § 7º da Lei
nº 12.618, de 30/04/2012), porém, uma vez optado
não
poderá mais retornar ao regime anterior (vide art. 3º, § 8º da Lei nº 12.618, de
30/04/2012).
A Funpresp-Exe foi criada por intermédio do Decreto nº 7.808, de
20/09/2012.
O novo regime de previdência complementar entrou
em
vigor através da portaria da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar
– Previc (Portaria nº 44, de
31/01/2013).
A Secretaria de Gestão Pública – SEGEP/MPOG
divulgará
Orientação Normativa, Manual de Procedimentos Operacionais com as regras e
rotinas
sistêmicas a serem aplicadas no novo regime de previdência complementar e
formulários
a
serem utilizados em todo o
processo.
Para maiores orientações será necessário
aguardar
novas informações publicadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
–
MPOG
e/ou pela Diretoria de Recursos Humanos da Fiocruz – DIREH (Unidade Central de
RH
da
Fiocruz).
Veja abaixo o informe divulgado no Sítio do
Servidor.
O comunicado está divulgado na Intranet
de
Farmanguinhos na aba RH/Servidores/Informes (http://intranet.far.fiocruz.br/).
Serviço
de
Administração de Servidores –
SAS/DARH/VDGT/SRH/FAR
NOVO REGIME
DE
PREVIDÊNCIA PÚBLICA ENTRA EM
VIGOR
A partir de hoje, servidores que ingressarem no
Poder
Executivo deverão contribuir de forma complementar para valores acima do teto do
RGPS.
Brasília, 4/2/2013 - O Ministério do
Planejamento
anunciou, nesta segunda-feira (4), a implantação do novo regime de
previdência
complementar operado pela Fundação Previdenciária do Servidor Público Federal do
Poder
Executivo (Funpresp-Exe). O anúncio foi feito pela ministra Miriam Belchior e
pelo
diretor-presidente da Fundação, Ricardo Pena, durante coletiva, na sede do MP. A
previsão é de
que
a entidade torne-se o maior fundo de pensão da América Latina nos próximos 10
anos.
A partir de agora, os servidores que entrarem
no
Executivo com remuneração acima do teto do Regime Geral de Previdência Social
(RGPS)
precisarão optar pelo novo regime para se aposentar com o valor integral do
salário. Sobre
essa
parcela complementar acima do teto do RGPS, o Tesouro contribuirá na mesma
proporção, até
o
limite de 8,5%. O Plano de Benefício da Funpresp-Exe terá três opções de
faixas
de contribuições: 7,5%, 8,0% ou
8,5%.
A criação do novo fundo é um marco na história
da
previdência complementar brasileira. Sua implantação representa a garantia de
maior
seguridade
na gestão do dinheiro do servidor. Isso porque a fundação foi criada com base em
rígidas
e
modernas normas de segurança. Além disso, a Funpresp-Exe nasce em um momento em
que
o
ambiente regulatório no país é mais transparente, com a criação da
Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc). Ou seja, o controle de
fiscalização do
novo
fundo será
maior.
O rigor da sua criação irá refletir na forma
de
gestão do fundo, que terá maior capacidade de absorver as mudanças no cenário
social e
econômico,
como, por exemplo, o aumento da expectativa de vida dos cidadãos e da redução da
taxa
de juros reais. A Funpresp-Exe trabalhará com meta de IPCA + 4,00%
a.a.
A Funpresp-Exe reduzirá, ainda, a disparidade entre
o
regime próprio e o geral, dando tratamento mais isonômico aos trabalhadores do
setor
público e da iniciativa privada. O novo fundo implementa a reforma
previdenciária de
2003,
que procurou igualar os regimes da previdência geral com a previdência
pública,
aplicando o teto do Regime Geral de Previdência Complementar Social, de R$
4.159,00.
O
projeto da fundação tramitou durante cinco anos no Congresso e recebeu
aproximadamente
200
emendas dos
parlamentares.
Como investidor institucional, a Funpresp-Exe
irá
aplicar nos mercados de capital, imobiliário e de títulos. Além disso, procurará
desenvolver
a
economia financiando empresas, gerando emprego e renda. Neste cenário, o fundo
será
um
importante investidor de longo prazo em infraestrutura – ativos reais que irão
se tornar
uma
nova fonte institucional para estimular o desenvolvimento do
País.
Para o início das atividades do fundo,
foram
empenhados R$ 73,8 milhões. Este valor é adiantamento de contribuições dos
patrocinadores,
sendo
R$ 48,8 milhões para o Executivo e R$ 25 milhões para o
Legislativo.
Fonte:
http://www.servidor.gov.br/noticias/noticias13/130204_materia_fundo.html
Nada mais justo, pois funcionários devem ser todos funcionários e terem os mesmos direitos perante a LEI independente de serem públicos ou privados. Um grande abraço
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