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3.06.2013

Base invisível é fácil de usar e garante o sucesso da maquiagem


 Durante muito tempo, a brasileira evitou o uso da base, pois o produto deixava a pele pesada e com um ar artificial. Hoje, para acompanhar a moda que pede maquiagens leves, sem excesso de produtos e com acabamento natural, as empresas oferecem bases com efeito segunda pele. E elas são o produto tem-que-ter da temporada, afinal, cobrem imperfeições de maneira sutil. "Para a pele ficar ainda mais perfeita, aplique a base sobre a face limpa e hidratada", ensina o maquiador Pablo Weber, do Vimax Art Hair Beauty, em São Paulo. Confira a seguir opções que prometem boa cobertura com efeito natural

Face Fabric Giorgio Armani - a base invisível

Olás!

Há uns 3 anos atrás, eu estava na Itália quando lançaram esta base. Naquela época eu não tinha blog e meu conhecimento sobre texturas, aplicação e produtos de make em geral não era muito boa, tanto que desapeguei de uma base Chanel (que depois eu comprei de novo - rs) e provavelmente a minha pele não tinha atingido o equilíbrio que ela tem hoje graças aos 3 passos da Clinique. Enfim, eu peguei uma amostra desta base, que estava sendo distribuída, e a impressão que tive é que não era lá grandes coisas. Também tem a possibilidade deles terem mudado um pouco a fórmula, mas acredito que a minha percepção das coisas não era muito apurada.

3 anos depois, resolvi comprá-la no Morangão, visto as resenhas positivas que li e o frisson em torno dela. "Onde há fumaça, há fogo", e eu queria ver se ela era boa mesmo. Chegou na semana passada, e esta semana eu usei-a 3 dias seguidos: uma vez em casa, por tempo curto; outra vez tendo aplicado às 7h30 da manhã e retirado às 23h; e hoje, com ela desde o meio-dia.

Não acho que seja um tempo longo para avaliação, e devido às temperaturas congelantes que têm feito aqui, não dá pra saber se ela aguenta firme no calor. Mas dá pra tirar algumas conclusões iniciais, principalmente com relação à cobertura, textura e durabilidade.

Quanto à textura: bom, ela é muito parecida com uma outra base que desapeguei por ser meio inexperiente, a YSL Teint Mat Longue Tenue SPF 10. Ela não é líquida, mas pastosa. Mas não é um pastoso duro, mas leve e (parece) aerado. Muito gostosa a sensação da base na pele: ela assenta de forma confortável, leve.

Quanto à cobertura: ultra leve. Tanto é que na primeira vez eu passei mais de uma camada, pois parecia que ela não estava lá. Mas acumular camadas não é um problema, porque ela é tão leve que fica legal e não fica máscara. Mas a impressão que eu tenho é que ela não rende tanto justamente por causa disso.

De qualquer forma, nas outras duas aplicações eu fiz metade do rosto para ver a diferença com e sem ela. Ela dá uma cobertura sim, não há como negar isso; mas é MUITO leve. O nome de "segunda pele" que aparece no rótulo é a mais pura verdade, porque ela some na pele, e deixa a sua pele com cara de pele, mas um pouco melhor. Então, para quem tem manchas, esqueça, ela não cobre. Pra quem tem olheiras: o trabalho do corretivo será o mesmo que aplicando-o na pele nua.

Ao ser aplicada, ela se funde e a pele fica bem sequinha; deve ser ótima para pele oleosa. E dura muito, porque praticamente não transfere (a não ser que vc limpe a boca no guardanapo, aí sai um pouco). Aguentar 15 horas praticamente inteira é um grande feito. Mas certeza que isso se deve à sua textura ultra leve.

Enfim, parece que não gostei dela, mas eu amei. Queria muito comprar de novo a YSL que desapeguei, mas depois de testar essa eu não preciso mais. E fiquei feliz de ter uma base com a proposta de deixar a minha pele com cara de pele, mesmo que não fique aquela coisa perfeita que as bases de cobertura média deixam. No verão, só vai dar ela!

Beijos!

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