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3.08.2013

Mulheres representam 53% dos internautas no Brasil, diz pesquisa

Mulheres também são maioria no comércio eletrônico, com 50,2%.
Conforme estudo, a brasileira da classe C é a mais conectada.

Do G1, em São Paulo
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Amazonas teve mais de cem mil inscrições para o Sisu 2012 (Foto: Piero Caíque/G1)Mulheres representam 53% dos internautas
no Brasil (Foto: Piero Caíque/G1)
No Brasil, 53% das pessoas que acessam a internet são mulheres, conforme uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8) pela consultoria e-bit. Segundo o levantamento, as mulheres também representam 50,2% do comércio eletrônico no país, embora os homens ainda tenham maior participação em volume financeiro nas compras on-line.

No Dia Internacional da Mulher, a e-bit e a Navegg, empresa de pesquisa de audiência on-line, traçaram um panorama da presença feminina na internet. Nos últimos seis meses, a Navegg acompanhou o comportamento de 35,7 milhões de mulheres na web. Já a e-bit entrevistou 886.672 consumidores on-line.
De acordo com os dados da Navegg, a mulher da classe C é a mais conectada, com 66,09% de participação na web. Do público feminino na internet, 31,64% pertencem às classes A/B, e apenas 1,37% são das D/E. Na classe C, 66,85% das mulheres usam a internet para buscar produtos.
O levantamento também revelou que as mulheres entre 35 e 59 anos são as mais presentes na internet (43,29%). Em seguida, estão as que têm entre 25 e 34 anos (35,94%). Jovens entre 18 e 24 anos correspondem a 12,97%.  Mulheres acima de 60 anos representam 4,23%. Meninas entre 13 e 17 anos são apenas 2,68% desse público.

Conforme a Navegg, os conteúdos mais procurados pelas internautas são “Entretenimento”, “Notícias”, “Moda e Beleza”, “Comidas e Bebidas” e “Família”, respectivamente. Para acessá-los, 88,81% delas usam desktops, enquanto 10,36% utilizam algum dispositivo móvel.

Compras on-line
No comércio eletrônico, as mulheres são responsáveis por 50,2% dos pedidos feitos pela internet. Entretanto, quando se trata de volume financeiro, os homens ainda estão à frente e representam 57,48% do faturamento, de acordo com a e-bit. Enquanto o tíquete médio das mulheres é de R$ 289, o dos homens é de R$ 393.

Segundo Cris Rother, diretora de negócios da e-bit, a categoria mais vendida para a ala feminina é a de ‘Moda e Acessórios’, já para os homens são ‘Eletrodomésticos’ e ‘Informática’, ou seja, mercadorias de maior valor agregado. A renda familiar também difere entre consumidores do sexo feminino e masculino. Os homens ganham mais, em média, R$ 4.426. Já as mulheres têm renda média de R$ 3.655.

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