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3.11.2013

Romário: Lugar de ladrão é na cadeia.

Romário pede transparência nos contratos da CBF com a Nike

Entidade receberá R$ 1 bilhão da empresa de material esportivo até 2026

Agência Estado BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Turismo e Esporte da Câmara, o ex-jogador Romário (PSB-RJ), solicitou nesta segunda-feira que a CBF informe quanto pagou de comissão pelos contratos com a Nike nos últimos cinco anos. Segundo o hoje deputado federal, que foi o principal jogador da seleção tetracampeã mundial em 1994, o contrato atual com a Nike estabelece que a CBF receberá da empresa de material esportivo R$ 1 bilhão até 2026. Mesmo assim, o presidente da entidade, José Maria Marín, estaria querendo fazer uma revisão desses contratos.
'Lugar de ladrão é na cadeia', diz Romário sobre Marin - Dida Sampaio/Estadão - 5/12/2012
Dida Sampaio/Estadão - 5/12/2012
'Lugar de ladrão é na cadeia', diz Romário sobre Marin
As declarações de Romário foram feitas da tribuna da Câmara. Em seguida, durante entrevista coletiva, ele repetiu o que disse há cinco dias, ao ser eleito presidente da Comissão de Turismo e Esporte. "Lugar de ladrão é na cadeia. O Marin roubou medalhas (ele foi flagrado pelas câmeras de TV no momento em que embolsava uma medalha que deveria ser entregue ao time do Corinthians, vencedor da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012). Seu último roubo foi a energia do vizinho (conforme denúncia feita pelo colunista Juca Kfouri). Ele é ladrão", afirmou o deputado.
Romário disse que neste ano a Nike pagará R$ 71 milhões à CBF e, no ano que vem, quando será realizada a Copa do Mundo no Brasil, serão mais R$ 90 milhões. Os valores, no entanto, teriam desagradado Marín. Para o ex-jogador, é preciso tornar os contratos transparentes, porque envolvem outros interesses. "Imagino que numa relação desse nível o contrato comercial seja pactuado atrás de especialistas e, por isso, sejam pagas generosas comissões", disse.
Para Romário, a CBF tem de divulgar os contratos porque a seleção brasileira não é marca exclusiva dela, mas a representação do Brasil em eventos internacionais. "O que diz o contrato entre CBF e Nike, que não satisfaz o presidente Marín? Que cláusulas garantem o questionamento para atualizar os valores dessa parceria?", questionou Romário.
Ele afirmou ainda que a CBF utiliza símbolos como a bandeira, as cores, o hino e, principalmente, o material humano constituído pelos jogadores. Por isso, segundo Romário, tem de divulgar os contratos com a Nike.

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