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4.29.2013

Cuidando do orçamento doméstico



Carro ou táxi: qual é a melhor opção para o seu bolso?

A consultora em educação 

financeira Márcia Tolotti explica 

o que levar em conta antes 

de decidir abandonar o táxi e 

comprar um carro

Edição: MdeMulher
Conteúdo MÁXIMA

É preciso levar em conta todos os gastos com carro - 
IPVA, combustível, seguro, etc - antes de decidir comprar
Foto: Getty Images
Depende da distância percorrida por semana e 
do valor do veículo. Para quem se desloca até 
20 km por dia, usar carro popular é vantajoso. 
O táxi é a melhor opção quando essa mesma 
distância é feita com automóvel de porte médio 
ou de luxo.

Ainda tem dúvidas? Calcule, durante um ano, 

os custos com o carro (IPVA, licenciamento, 
estacionamento, combustível...). Depois, 
deixe de usá-lo por 15 dias e desloque-se 
apenas de táxi, anotando quanto desembolsa.
 Multiplique o valor consumido em táxi por 
24 (quinzenas em um ano). Pronto, você terá a
 média de gastos e poderá comparar com segurança.

Casa própria: como comprar a sua sem financiamento

É possível comprar sua casa 

própria à vista investindo a 

diferença entre o aluguel 

e a parcela do financiamento. 

A consultora em educação 

financeira Márcia Tolotti dá 

a dica


Edição: MdeMulher
Conteúdo MÁXIMA

Dá pra comprar a casa própria mesmo pagando
 aluguel todo mês
Foto: Getty Images
Você mora de aluguel e vive com a sensação 
de que está jogando dinheiro fora?
Calma, use essa temporada para organizar as 

finanças e adquirir o seu patrimônio. Se o valor 
do aluguel for menor que o da parcela de compra
 do imóvel, invista a diferença e, quando reunir 
entre 30% e 50% do montante necessário, 
dê a entrada e efetue a compra.
EXEMPLO:
Valor do imóvel: R$ 150 mil

Valor do aluguel: R$ 1 000

Valor da prestação de financiamento 

(taxa 1,15% a.m.): R$ 1 840 em 240 meses

Sugestão: Se você poupar a diferença 

(1 840 – 1 000 = R$ 840), em 191 meses
 terá o valor do imóvel (correção 5% a.a.), 
ou seja, pagará 49 meses a menos.
 

Pontos do cartão: dicas para você trocá-los por produtos e até passagens

Os pontos do cartão de crédito podem ser 

trocados por muita coisa. Para aproveitar 

melhor os bônus, veja as dicas da consultora 

em educação financeira Márcia Tolotti

Edição: MdeMulher
Conteúdo MÁXIMA

Cuidado para não usar o cartão com exagero só 
por causa dos pontos!
Foto: Getty Images
Você já deve ter visto na fatura do cartão de
crédito um campo chamado pontos acumulados - 
que vêm da conversão dos valores gastos.
 É possível trocar os bônus por mercadorias, 
descontos em serviços ou passagens aéreas. 
Para usufruir, siga estes passos:

1. Faça o cadastro no programa.

2. Monitore os pontos - eles podem expirar.

3. Solicite o resgate.

4. Confira os produtos disponíveis e faça a troca.

Cuidado: não use o cartão pensando somente 

nos pontos. Isso pode levar a exageros! Fique 
atenta ao critério de conversão adotado por seu
 banco: cada instituição financeira tem uma regra. ]
Avalie se a anuidade do cartão compensa a adesão
 ao programa. Às vezes, paga-se mais caro pelo 
direito de aderir aos pontos.
Aluguel de objetos: quando comprar não vale a pena



Aluguel de objetos: quando comprar não vale a pena


Por mais que você tenha grana no banco,

nem sempre comprar é a melhor escolha. 

Hoje já é possível alugar quase qualquer 

objeto de desejo


Reportagem: Juliana Cunha / Edição: MdeMulher

Conteúdo NOVA



Jóias, bolsas de grife, vestidos de festa. Hoje em 
dia dá pra alugar todo tipo de objeto
Foto: Getty Images
Não é só apartamento e carro que dá pra alugar
. Você pode usar uma bolsa de grife sem pagar 
uma fortuna por ela, assistir a uma comédia 
romântica online (não precisa nem sair de casa!) 
e arrasar naquela festa chique com um vestido 
maravilhoso gastando muito menos do que ele 
custa na loja. Descubra se o que vale mais é 
dar adeus a seu rico dinheirinho ou sofrer aos 
poucos - e continuar com a conta no azul.
 

Carro
Quando o assunto é carro, os consultores concordam: 
o melhor mesmo é não tê-lo. Faça o teste do transporte 
público por uma semana para avaliar se o ônibus
ou o metrô são lotados demais ou fazem você perder
 muitas horas de deslocamento. "A economia pode 
chegar a 17 mil reais ao ano sem os gastos com um carro",
 explica Samy Dana, professor de finanças pessoais
 da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.
Quando não comprar
Se você anda até 15 quilômetros por dia em São Paulo, 

pouparia 1% ao ano se andasse de táxi
- os gastos com gasolina, seguro, estacionamento e
 manutenção do veículo não compensam 
para quem roda tão pouco.
Se você usá-lo por três horas e meia todos os dias,
 ainda há uma opção mais vantajosa do que a 
compra a prazo: os carros compartilhados. 
As empresas Zazcar (zazcar.com.br) 
e Four Private (fourprivate.com)
 alugam veículos por hora.
 


Imóvel
Comprar o primeiro apartamento tem vários 
significados: você se sente uma mulher bem
 responsável e com mais segurança para curtir
 a sua vida. Mas nem todos os momentos são 
os ideais para investir na compra do seu 
 primeiro imóvel.
Quando não comprar
A não ser que você tenha o dinheiro para dar

 uma entrada de 10 a 30% do valor do imóvel e
 esteja com as contas organizadas para pagar o 
financiamento (que pode durar anos), o melhor
 é o aluguel.
E preste atenção no valor das mensalidades. 

O consultor financeiro Humberto Veiga, de São Paulo, 
ensina como decidir entrar no contrato:
 "Multiplique o preço do imóvel por 0,00327,
 se você for mais ousada; ou por 0,00246, 
se for conservadora. Se o aluguel for mais 
barato do que o resultado, é melhor alugar 
e usar o restante para fazer investimentos 
e economias para comprar sua casa própria mais tarde".
 Isso significa que o valor do aluguel para um 
apartamento de 300 mil reais deve variar de 
738 a 981 reais, por exemplo.
 



Se você não pode dar uma entrada de 10% a 30% 
do valor do imóvel, é melhor ficar no aluguel 
mais um tempo
Foto: Getty Images

Roupa
Antes de decidir se você vai alugar ou comprar um 
vestido ou um sapato para uma festa, 
faça a continha de Veiga: "O valor do aluguel 
deve ser, no máximo, igual ao valor da peça menos 
o valor pelo qual você conseguiria vender o
 vestido depois de usá-lo dividido pela 
quantidade de vezes que você iria usar o vestido,
 caso decidisse comprá-lo", diz. Parece complicado,
 mas não é. Por exemplo: caso o vestido
 custe 800 reais, você pretenda usá-lo por
 quatro vezes e depois vendê-lo por 200 reais,
 o cálculo seria: (800 - 200) / 4 = 150.
 Assim, o valor máximo do aluguel da 
peça deve ser de 150 reais.
Quando não comprar
A não ser que você seja uma ex-BBB sumida que

 faz questão de marcar presença em todos os
 eventos para tentar alavancar a carreira, comprar 
vestidos de festa não é tão incrível assim. 
Afinal, você não vai querer repetir o 
modelito em várias noites.


DVD

Ok, você ama as comédias românticas da Drew
 Barrymore e da Anne Hathaway e precisa sempre
 ver algum filme delas quando a TPM bate forte. 
O problema é que nem sempre você vai assistir 
a todos os títulos com a mesma frequência.
 E alguns vão ficar juntando poeira...

Quando não comprar
Então, fica o alerta: comprar DVD só é justificável

 para aqueles filmes a que você assiste sempre (mesmo!).
 Para filmes que não são tão queridos,
 o melhor é ir até a locadora ou usar
 uma dessas locadoras online que 
 cobram mensalidades e entregam
 os títulos em casa, como a NetMovies (netmovies.com.br)
 ou a Netflix (netflix.com.br), que têm catálogos 
de filmes e séries e cobram assinatura de 
20 reais mensais, em média.
 



Comprar DVD? Só se for de um dos seus filmes
 favoritos, daqueles que você vai assistir mil vezes
Foto: Getty Images

Acessório

Desde que você viu a atriz Jennifer Hudson

 no primeiro filme da série Sex and the City 
com uma Louis Vuitton alugada, deu vontade de
 fazer o mesmo? A gente entende, porque 
nem sempre nós temos aqueles dólares 
na carteira para abastecer o armário com bolsas de grife.

Quando não comprar
É uma saída se você estiver em dúvida sobre

 a compra e quiser testar para ver se aquela
 Prada é mesmo tão incrível. É só dar uma 
busca na empresa BoBags (bobags.com.br).
 Os preços são definidos pelo valor da 
peça e pela procura. Quem quiser usar
uma das bolsas mais famosas do momento 
vai ter que desembolsar mais e ficar na fila. 
Agora, se você é clássica, uma clutch 
da Calvin Klein sai por 55 reais por um 
fim de semana e é perfeita para ser o
 centro das atenções naquela festa chique.
 

 

Invista certo e faça seu dinheiro render mais


Nem sempre a poupança é a melhor opção 

para aplicar sua grana! VIVA preparou um 

guia esperto pra você lucrar mais


Fernando Gazzaneo - Edição: M de Mulher

Conteúdo VIVA!MAIS



Antes de aplicar qualquer quantia, resolva todas as 
pendências financeiras
Foto: Getty Images
O ano está só começando e não seria nada mal 
fazer sua grana render! Guardar dinheiro e apostar
 no investimento certo pode ser o caminho para
 comprar a casa própria, trocar de carro ou realizar 
a viagem dos sonhos. E, embora a poupança 
seja um dos meios mais seguros de aplicar seu 
dinheiro, ela não é a única opção. Há vários tipos
 de investimento que garantem bom rendimento.
 E você não precisa ter muito dinheiro. 
Com apenas R$ 10 já consegue começar a investir.
''A partir de R$ 30, dá para aplicar em
 títulos do Tesouro. Já em outro título de renda
 fixa muito comum, o CDB, você consegue começar
 com R$ 100. E quanto mais deixar o dinheiro lá, 
maior será o lucro'', diz Samy Dana, professor 
de economia da Fundação Getúlio Vargas. 
Animada? Leia nosso guia e descubra 
qual investimento é melhor pra você!

8 dicas para ler antes de aplicar

· Todo investimento precisa de um objetivo, 
seja ele qual for. Defina qual é o seu antes de
 escolher a melhor maneira de aplicar o seu dinheiro.
· Reserve um tempo para entender os tipos de

 investimento disponíveis no mercado. Bancos
 têm informações em seus sites. Páginas da
 internet, como a Bússola do Investidor 
, também podem ajudar.
· Procure bancos e instituições financeiras

 confiáveis.
· Antes de aplicar qualquer quantia, resolva

 todas as pendências financeiras.
· Coloque na ponta do lápis os impostos e as

 taxas que serão descontados na hora em que 
você for retirar o dinheiro.
· Mais importante do que investir muito é aplicar

 sempre (mesmo que seja uma pequena
 quantia todo mês).
· O valor que você vai guardar e investir 

deve estar dentro do seu orçamento.
· Avalie com cuidado qual é o melhor

 momento pra usar o dinheiro investido.
Bolsa de valores não é bicho-papão!
Ações são títulos pelo quais você pode comprar
 parte de uma empresa. Seu rendimento virá da
 compra e da venda delas e também da divisão
 de lucros da empresa. O investidor pode aplicar
 na Bolsa de Valores por meio de corretoras.
 As ações têm renda variável. Isso quer dizer 
que não dá para prever o quanto você irá ganhar
 lá na frente. Além disso, não existe valor mínimo 
para investir em ações, pois cada uma tem 
seu preço no mercado. Quem escolhe quanto 
quer pagar é o investidor, ou seja, você.
 Como há risco, aplicar em ações requer 
conhecimento do mercado. Não se animou
 mesmo assim? Uma sugestão bacana 
é entrar no site do BMF-Bovespa
que é cheio de dicas!
Qual é a melhor opção pra você?
Quem quer investir o dinheiro guardado
 deve prestar atenção a três aspectos
 básicos: risco, liquidez e rentabilidade.
 Conhecer as características de cada
 aplicação é fundamental para ter sucesso!
 
Poupança
É bom se você: Não quer correr risco
 de perder grana. É considerada uma 
das aplicações mais seguras e é livre 
de taxa de resgate.
Para começar: Você precisa 
de R$ 0,01 (um centavo)! Não é exigida uma 
quantia mínima pra aplicar na poupança.
Taxas de resgate: É livre de taxa de administração
 anual e IR (Imposto de Renda).
 
Títulos de renda fixa
É bom se você: Quer fazer um investimento
 de maior prazo e pode esperar para retirar
 o dinheiro. Quanto mais tempo ele permanecer
 aplicado, menores serão as taxas de resgate.
Para começar: O valor varia de acordo com o tipo 
de título. No CDB, bancos exigem aplicação 
mínima de R$ 100 a R$ 1.000. Títulos públicos
 podem ser adquiridos por R$30.
Taxas de resgate: Amaioria sofre tributação 
no rendimento. Quem retirar a grana antes
 de 30 dias paga IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
 
Fundos de investimento
É bom se você: Pretende começar a investir,
 mas tem pouco dinheiro. Um grupo de
 investidores tem maior poder de compra e de
 venda de títulos e divide as perdas.
Para começar: Valores dependem do fundo 
e da instituição. Com R$ 10 já dá pra aplicar no fundo de renda fixa da Caixa Econômica Federal.
Taxas de resgate: Para fundos de renda fixa,
 a tributação cai com o tempo 
(vai de 22,5% para 15%). 
Já nos fundos de ações, o imposto é de 15%.
 
Previdência privada
É bom se você: Busca garantir um reforço
na aposentadoria. No longo prazo, 
previdência rende mais que poupança.
Para começar: O valor mínimo depende 
do tipo de plano e da instituição financeira.
 Na Caixa Econômica Federal, o aporte
 inicial é de R$150.
Taxas de resgate: No PGBL, todo o dinheiro
 resgatado sofre tributação do IR. 
Já no VGBL, apenas a grana do rendimento
 alcançado no plano sofre perdas.
 

Entenda os tipos de investimento

POUPANÇA
E considerada uma aplicação segura, mas rende
 pouco. A principal vantagem da poupança é que 
está livre de IR (Imposto de Renda) na hora 
 do resgate. Como as regras mudaram no 
ano passado, quem guardou dinheir
o nela até maio de 2012 deve pensar
 duas vezes antes de retirá-lo. 
O investimento na poupança hoje 
rende menos (0,41%) por mês 
do que rendia antes (0,5%).
 
TÍTULOS DE RENDA FIXA
Os títulos mais comuns são o CDB
 (Certificado de Depósito Bancário), em que
 você empresta dinheiro ao banco e ele te 
recompensa com juros, e o Tesouro, em
 que você empresta grana ao governo
 por meio do site. A remuneração nesse
caso é negociada na hora da aplicação.
 
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Reúnem grana de um grupo de investidores
 para aplicar no mercado financeiro.
 Quem recolhe esse dinheiro são bancos 
e corretoras. Uma dica é escolher um fundo 
de um banco onde você tem conta 
e já paga taxas administrativas.
 
PREVIDÊNCIA PRIVADA
É investimento em longo prazo. 
Quanto mais cedo começar, menos vai 
 precisar depositar por mês. Há dois 
tipos: PGBL, para quem faz a declaração 
completa do IR ou quer contribuir com 
até 12% da renda anual; e VGBL, 
para os que usam a declaração simplificada, 



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