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4.29.2013

Setor supermercadista fatura R$ 286,2 bilhões em 2012

Crescimento foi de 8,3% em relação ao ano anterior, segundo ranking da Abras

AE

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O faturamento dos supermercados cresceu 8,3% no ano passado em relação a 2011, atingindo R$ 249,9 bilhões, de acordo com o Ranking Abras divulgado pela Nielsen e a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), nesta segunda-feira, 29. Somada a atividade de atacado de autosserviços (cash & carry) houve alta nominal de 9,5%, para R$ 286,2 bilhões.

Em 2012, o faturamento real dos supermercados cresceu 2,3% em relação ao ano anterior. Considerando-se também o atacado de autosserviço houve uma expansão real de 3,5%. Segundo o gerente de atendimento da Nielsen, Fabio Gomes, a atividade de "atacarejo" vem ganhando força e despertando o interesse de grandes varejistas, que têm encontrado oportunidade de expansão também fora dos grandes centros.

No ano passado, o cash & carry representava 18% dos negócios das empresas do setor contra fatia de 17% em 2011. Os segmentos de farmácia, combustíveis e e-commerce mantiveram participação de 2%, 2% e 12%, respectivamente.

O vice-presidente da Abras, Márcio Milan, avalia que a expansão do atacado de autosserviço pelo interior do Brasil também é apoiada na percepção de que todas as classes sociais fazem compras nesse tipo de estabelecimento. "Vemos que em alguns casos as famílias se organizam para fazer suas compras em conjunto no atacado", disse.

Em contrapartida, um levantamento da Associação aponta que, no primeiro bimestre deste ano, os pequenos supermercados (até quatro caixas) mostraram melhor performance em relação aos hipermercados. O volume de vendas nesse tipo de estabelecimento caiu 0,5% em janeiro e fevereiro sobre igual bimestre de 2012, enquanto nos hipermercados com 20 caixas a queda foi de 2,3%. "Esse movimento indica que as pessoas preferiram efetuar suas compras em lojas na vizinhança", observa Milan.

No primeiro bimestre deste ano as vendas dos supermercados caíram 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. "É um reflexo da desaceleração de curto prazo da economia e do nível de endividamento das famílias",

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