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4.17.2013

Suspeito de enviar carta com veneno para Obama é preso

Suspeito de Mississippi foi detido na noite desta quarta-feira (17).
Correspondência foi interceptada antes de chegar à Casa Branca.

arte mapa boston versão 5 (Foto: 1)
O suspeito de enviar uma carta com uma "substância suspeita" ao presidente Barack Obama foi preso na noite desta quarta-feira (17), segundo a agência de notícias Reuters. O suspeito detido na cidade de Tupelo, no estado de Mississippi, portava uma carta que apontou positivo no teste para o veneno ricina.
A substância ricina, uma toxina de origem vegetal, pode levar à morte, segundo o FBI (polícia federal dos EUA). Novas avaliações do material serão feitas em 24 e em 48 horas.
O incidente foi anunciado dois dias após um ataque ter matado 3 pessoas e ferido 176 na chegada da Maratona de Boston, mas o FBI descartou conexão entre os incidentes.
"Em 16 de abril de 2013, uma carta dirigida ao presidente que continha uma substância suspeita foi recebida no centro postal da Casa Branca", afirmou Edwin Donovan, porta-voz do Serviço Secreto. O centro fica fora do complexo residencial da Casa Branca, segundo o porta-voz.
"Este centro detecta habitualmente as cartas ou pacotes que devem passar por um exame adicional ou análise científica antes de serem entregues", acrescentou Donovan.
Na véspera, uma carta com a mesma subtância letal enviada ao senador republicano Roger Wicker foi interceptada no Capitólio.
O veneno foi detectado durante uma inspeção de rotina em uma dependência externa do prédio do Congresso.
A carta não chegou ao gabinete de Wicker no Capitólio, segundo um colaborador, citando o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, que o informou sobre o incidente.
Outros casos
Em fevereiro de 2004, o Senado e a Casa Branca foram alvo de um ataque com ricina, agente biológico enviado na forma de pó.
O incidente não fez vítimas.
No outono de 2001 no hemisfério norte, porém, ataques com antraz deixaram cinco mortos. O autor do crime nunca foi identificado.
Desde então, qualquer correspondência enviada para os parlamentares americanos é examinada fora do prédio do Capitólio, antes de ser entregue.

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