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5.08.2013

Alergia avança

Sistema imunológico

Crianças americanas sofrem cada vez mais com alergias

Especialistas acreditam que o aumento das alergias nos EUA e em outras partes do mundo desenvolvido é motivado pelo aumento da higiene pessoal

Alergias: excesso de higiene pode contribuir para o aumento da incidência de alguns tipos, acreditam especialistas
Alergias: excesso de higiene pode contribuir para o aumento da incidência de alguns tipos, acreditam especialistas (Thinkstock)
Crianças americanas sofrem cada vez mais com alergias, segundo relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde Pública (NCHS), feito com menores de 18 anos, de 1997 a 2011.
As alergias na pele, como eczemas, registraram o maior avanço na última década. De 7,4% das crianças no período 1997-1999,  passaram a atingir 12,5% no período 2009-2011, segundo o documento . As alergias alimentares também registraram alta no período e passaram de 3,4% a 5,1%.
A taxa de alergias respiratórias permaneceu constante e, entre elas, a febre do feno (rinite alérgica) continua sendo a alergia mais comum na infância (17%).
Uma alergia é uma reação exagerada a substâncias que o sistema imunológico deveria considerar inofensivas, como o pólen, leite ou amendoim.
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Excesso de higiene? — As que vivem em famílias "mais cuidadosas" são especialmente afetadas. Alguns especialistas acreditam que o aumento das alergias nos Estados Unidos e em outras partes do mundo desenvolvido é motivado pelo aumento da higiene pessoal, que elimina os germes. Assim, a falta de estímulo infeccioso do sistema imunológico nas crianças pequenas impede o desenvolvimento de suas defesas para lutar contra bactérias e vírus.
O estudo do NCHS destaca que as crianças latinas nos Estados Unidos são menos propensas a sofrer enfermidades alérgicas.
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Os cientistas também descobriram que a prevalência das alergias aos alimentos e respiratórias aumenta de acordo com a renda. "As crianças que vivem em uma família com renda igual ou superior a 200% da linha de pobreza têm a maior taxa de prevalência", afirma o relatório.
Entre as crianças abaixo da linha da pobreza, 4,4% sofriam alguma alergia aos alimentos e 14,9% tinham alguma alergia respiratória. Nas famílias com maior renda, 5,4% das crianças sofriam de alergia aos alimentos e 18,3% tinham alguma alergia respiratória.
O documento não demonstra diferenças significativas entre as alergias da pele e a renda.

(Com Agência France Presse)

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