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5.29.2013

Gripe suína

Minas recebe mais de 50 mil caixas de medicamentos para combate à Influenza A

Duas pessoas morreram em decorrência da doença no Estado neste ano

Após a confirmação da morte da segunda vítima da Inlfuenza A no Estado este ano, Minas Gerais recebe 51 mil caixas de Tamiflu, medicamento utilizado para o controle da doença. A manicure Rosângela Maria Fabiane Moreira, de 47 anos, morreu no dia 20 deste mês em decorrência da doença, em Poços de Caldas, no Sul de Minas.
A prescrição e o acesso rápido ao Fosfato de Oseltamivir, o Tamiflu, é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença.  Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do antiviral.
Minas recebeu, este ano, 51 mil caixas de Oseltamivir, sendo 31 mil caixas na fórmula para adultos de 75 mg, 10 mil de 30 mg e 10 mil de 45 mg para uso pediátrico. Além disso, o Estado já possui em estoque 193.036 tratamentos para adultos, 10.146 de 30 mg e 10.251 45 mg (fórmula infantil). Técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas.
Indicação
O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, por exemplo. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.
O Tamiflu é recomendado a pessoas integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos - devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença “O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o ministro.

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