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5.08.2013

Imagem mostra pastor Marcos com uniforme de preso, em Bangu




'Ele fazia com que acreditassem que estavam possuídas', diz delegado que investiga os crimes

O pastor Marcos Pereira da Silva entrou no presídio durante a tarde desta quarta-feira, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). As imagens do pastor com o uniforme da penitenciária foram divulgados pela secretaria. Segundo informações da Seap, Marcos saiu de Bangu 2, onde acontece a triagem de presos e seguiu para a Cadeia Pública Bandeira Stampa, também em Bangu.
Marcos foi preso na noite desta terça-feira, acusado de seis estupros, por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) que o investigavam por suposta ligação com o tráfico de drogas. O pastor passou a noite na unidade e foi transferido na manhã desta quarta para o presídio Bangu 2.
De acordo com o delegado Márcio Mendonça, titular da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), as denúncias surgiram a partir da investigação que apura as acusações que o coordenador do Afroreggae, José Júnior, fez sobre o suposto envolvimento do pastor com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, há cerca de um ano. Ainda segundo o delegado, o nome de Marcos Pereira está ligado a quatro casos de homicídio - um deles, o de uma mulher que teria descoberto as suas “orgias”.
- Na maioria das vezes, o pastor dizia que elas, as mulheres, estavam com o demônio no corpo, e que, por isso, teriam que manter relações com uma pessoa santa. No caso, ele - disse Márcio Mendonça, acrescentando que o inquérito referente às acusações de estupro foi encerrado e que o Ministério Público já denunciou o pastor por estes crimes.
O delegado afirmou ainda que as vítimas relataram que o pastor costumava agir com violência e que obrigava mulheres a fazer sexo com mulheres e homens a transar com homens. Uma das vítimas contou que foi estuprada dos 14 aos 22 anos, e outras três disseram que também foram atacadas quando ainda eram menores de idade.
Segunda elas, as orgias eram realizadas num apartamento na Avenida Atlântica, próximo ao Copacabana Palace, numa das áreas mais nobres da cidade. O imóvel, segundo o delegado, pertence à Assembleia de Deus dos Últimos Dias e está avaliado em R$ 8 milhões.

Extra

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