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5.29.2013

SAPATOS QUE MARCARAM O SÉCULO XX E XI



 

Se existe um item na moda que tem o poder de provocar paixões avassaladoras, esse item é um belo par de sapatos. Leitura obrigatória para as "Carrie Bradshaw" de plantão, “Do tornozelo para baixo — a história dos sapatos e como eles definem as mulheres”, de Rachelle Bergstein, lista os modelos mais importantes da história da moda. A começar pelas anabelas de cortiça de Salvatore Ferragamo, criadas no período de escassez de couro, borracha e aço no mercado pré-Segunda Guerra. Em tempos de incerteza, mulheres do mundo inteiro se apaixonaram pelo conforto do salto criado pelo sapateiro italiano Foto: Divulgação 
 
Os sapatinhos de rubi de Dorothy, personagem de Judy Garland no filme "O Mágico de Oz" (1939), é outro modelo que ganha lugar de destaque no século XX. Na história original, o par era prateado, mas o roteirista do filme, L. Frank Baum, consciente de que o longa seria feito em Tecnicolor, decidiu pelo rubi, que ficaria melhor nas telas de cinema Foto: AP
A história de Cinderela e seu sapatinho de cristal, popularizada pelo escritor francês Charles Perrault (1697), ainda tem lugar tão forte no imaginário feminino que até Christian Louboutin chegou a fazer uma versão do par em julho do ano passado Foto: Divulgação
A sexy Mulher Maravilha, antes das botas vermelhas com listras brancas, usaria sandálias de salto alto. Mas, para imitar os calçados dos personagens como Super Homem, Batman e Lanterna Verde, a heroína ganhou a versão que a acompanhou por anos e anos. Na foto, Lynda Carter, que viveu a personagem nos anos 1970 Foto: Divulgação
Inventado na Europa no pós-guerra, o salto agulha significava sex appeal e status. "Usar um par de sapatos nada prático sugeria que a mulher tinha espaço em sua vida para caprichos", escreve Rachelle Bergstein. Um dos sapateiros mais notório do modelo foi o francês Roger Vivier. Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP
As sandálias de salto fino e tira no calcanhar, usada por Marilyn Monroe na famosa cena do metrô de "O pecado mora ao lado" (1955) foram uma das cerca de 40 criadas por Ferragamo para a diva. Ela, claro, ajudou muito na popularização dos saltos altos. "Uma mulher nunca admite que seus pés doem", chegou a dizer a personagem de Marilyn em "Os homens preferem as louras" (1953), Lorelei Lee. Foto: Divulgação
Se Marilyn foi uma a diva do salto alto, Audrey Hepburn, também cliente de Ferragamo, foi a deusa dos sapatos de salto baixinhos e sapatilhas. Modelos assim eram destinados a pessoas "peculiares, intelectuais e livres", segundo Rachelle Foto: Reprodução
O Keds, apesar de existir desde 1916, "explodiu" na década de 1960 nos pés de mulheres como Audrey Hepburn e Jackie Kennedy. Já o Converse All Star, da turma beatnik, reforçava o pensamento de que, desta vez, o tênis vinha para ficar Foto: Reprodução
Manolo Blahnik, segundo Rachelle Bergstein, se consagrou como o deus da alta moda nos anos 1990 por conta do seriado "Sex and the city" (Carrie Bradshaw, personagem de Sarah Jessica Parker, não se importava em sacrificar o aluguel por uma criação do designer) e fãs como Madonna, Anna Wintour e Naomi Campbell Foto: Divulgação
No mundo de grandes nomes do sapato e na opinião de Rachelle, "nenhum estilista beneficiou-se mais da ascensão da cultura das celebridades do que o atual grande nome do mercado: Christian Louboutin". Com suas solas vermelhas copiadas por diversas marcas (e ele persegue de forma implacável na justiça quem ousa reproduzí-las), o francês conquistou Lady Gaga, Angelina Jolie, Jennifer Lopez e diversos outros símbolos de estilo Foto: Agência O Globo

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