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6.27.2013

Essa parada de manifestação já ta enchendo o saco!

Manifestação no Centro tem tumulto entre ativistas

Diretora do Sindicato Estadual dos Professores foi vaiada. Mais de 10 mil marcham nas ruas

Adriana Cruz , Caio Barbosa e Francisco Edson Alves
Rio - A manifestação do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens, que seguiu da Candelária até a Cinelândia na noite desta quarta-feira, teve tumulto entre os ativistas. A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Vera Nepomuceno, pegou o microfone de um carro de som e afirmou que o movimento tinha comando.
Imediatamente, os manifestantes vaiaram Vera e o veículo ficou abandonado. Alguns deles pararam na Rua Araújo Porto Alegre, outros seguiram em direção à Fetranspor, na Rua da Assembleia. Mais de 10 mil pessoas protestam para a melhoria do serviço de transporte público, libertação dos presos em outras manifestações e o fim da Polícia Militar.
Fora a pequena confusão, a passeata ocorre pacífica. Estudantes, membros de partidos políticos, índios seguem no local. Diferentemente do que ocorreu na última quinta-feira, não houve qualquer briga entre os presentes no protesto. O aparato policial, conforme O DIA antecipou, foi incrementado. Mais de 500 homens de seis batalhões da PM estão entre a Alerj e a Fetranspor.






Bombeiros protestam em frente ao Theatro Municipal
Foto:  Marcos Cruz / Agência O Dia

O presidente da Comissão da Verdade no Rio e ex-presidente da OAB, Wadih Damous, elogiou o movimento. "Essa é a verdadeira manifestação e assim que se faz a democracia. A rua é de todos", afirmou. O vereador Eliomar Coelho, do Psol, que protocolou a CPI dos ônibus, também acompanha a manifestação.
As pistas da Avenida Rio Branco seguem interditadas e a PM montou um cordão de isolamento nos dois lados da via. O protesto segue em direção à Alerj e depois para a vizinha Fetranspor. Até o momento, não há registro de tumulto no local. Pessoas jogam papéis picados das janelas por onde a manifestação passa.
Segurança
Cerca de 150 PMs estão nos arredores da Candelária e 100 estão posicionados na frente do prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj)
Na Alerj, a situação também é tranquila. O catador de lixo Elias Viera, 41 anos, provocou uma cena inusitada. Ele passava com seu carrinho no local, com uma caixinha de som tocando o hino da corporação. Perguntado sobre o motivo da homenagem, ele foi enfático: "Os policiais não têm nada a ver com o erro do governo".
Ato vai parar na Câmara
Os coordenadores do Fórum de Luta Contra o Aumento das Passagens, grupo que liderou as principais manifestações do Rio, decidiu que o trajeto de hoje será da Candelária à Fetranspor, na Rua da Assembleia, com uma parada em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
“Seguiremos na rua porque nossas pautas não foram atendidas”, explicou Priscila Guedes, de 23 anos, estudante de História na UniRio. A manifestação desta quinta-feira foi aprovada na noite de terça-feira, durante uma plenária com a presença de mais de 3 mil estudantes na UFRJ.






PMs cercaram frente do prédio da Alerj
Foto:  Reprodução Internet

As reivindicações do grupo são: tarifa zero no transporte público para estudantes, desmilitarização da polícia e libertação dos manifestantes presos.
De acordo com o fórum, não serão aceitas negociações com o governo até que a redução das passagens deixe de ser custeada pelo subsídios aos empresários do setor.

  Carro de TV é queimado em Fortaleza, e
84 são detidos

Ato era pacífico, mas houve vandalismo.

Polícia Militar usa bala de borracha para dispersar manifestantes 

 Um carro da equipe de reportagem da TV Diário, de Fortaleza, que estava cobrindo o protesto, foi queimado e destruído por um grupo de manifestantes nesta quinta-feira. A Polícia Militar (PM) tenta dispersar a multidão a Avenida Dedé Brasil e das ruas laterais com tiros de bala de borracha.
A manifestação começou na frente da Universidade Estadual do Ceará (UECE). De lá, os ativistas caminharam pela avenida Dedé Brasil, mesmo caminho utilizado pelos torcedores que vão ao jogo. Por isso, policiais militares da Tropa de Choque e oficiais da Força Nacional fizeram um bloqueio a cerca de três quilômetros do estádio. Assim que os manifestantes se aproximaram da barreira policial, torcedores tiveram dificuldade de passar pelo local. Sem sinalização, muitos deles não sabiam para onde seguir para chegar ao Castelão e acabaram entrando em ruas de terra de uma favela na região.

Nota boaspraticasfarmaceuticas: Muita gente poderá imaginar que estamos contra as manifestações populares , mas não sou,  muito pelo contrário. Agora existe o limite do rasoável qué é o direito das pessoas de ir e vir . A democracia também existe respeito. Sei muito bem que existe pessoas no governo que não se dão o respeito, mas então vamos encher o saco dessas pessoas e não de toda uma população que paga imposto e alto. Até chegar o ponto desta população ficar contra este movimento tão bonito. 

  

Um comentário:

  1. As manifestações por todo o país são super válidas. Mas o direito da população de de ir e vir tem que ser respeitado, agora tem rodovia fechadas bloqueadas todos os dias, ambulâncias probidas de circular, produtos perecíveis que ficam impedidos de chegar ao seu destino, sem falar dos quebras-quebras e depredação do patrimônio público.

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