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6.12.2013

Pílulas anticoncepcionais são ligadas a mortes no Canadá

Após confirmar mortes ligadas à pílula, França suspende vendas da Diane 35

Ao menos 23 mulheres que tomavam Yaz e Yasmin morreram nos últimos seis anos. Risco de coágulo sanguíneo seria de 1,5 a 3 vezes com os medicamentos

Canadá: pacientes que tomavam as pílulas Yaz e Yasmin tiveram coágulos sanguíneos
Canadá: pacientes que tomavam as pílulas Yaz e Yasmin tiveram 
coágulos sanguíneos (Philippe Huguen/AFP)
Ao menos 23 mulheres que tomavam pílulas anticoncepcionais de consumo frequente morreram nos últimos seis anos no Canadá, em sua maioria devido a coágulos no sangue, de acordo com documentos do Ministério da Saúde do país. Médicos e farmacêuticos, que são obrigados a notificar reações adversas, suspeitam que as pílulas Yaz e Yasmin, fabricadas pelo laboratório alemão Bayer, tenham causado as mortes. As informações são da rede de televisão CBC (Canadian Broadcasting Corporation).
Um dos casos que foram divulgados é o de Miranda Scott, de 18 anos, que morreu há três. "Ela caiu de costas e disse que não conseguia respirar", contou Chip McClaughly, mãe de Miranda, à rede de TV canadense. Segundo a necrópsia, a jovem morreu devido a coágulos intravasculares disseminados — os coágulos se formaram em diversos vasos por todo o corpo da jovem.

Canadá – Em 2011, a agência de saúde canadense emitiu um alerta sobre os riscos de coágulos das duas pílulas — elas teriam de 1,5 a 3 vezes mais riscos. Isso significa que, enquanto uma a cada 10 000 mulheres que fazem uso de outras pílulas podem vir a desenvolver um coágulo, três a cada 10 000 que tomam Yaz ou Yasmin podem ter um coágulo.
De acordo com documentos obtidos pelo Canadá, entre 2007 e fevereiro de 2013, médicos e farmacêuticos relataram 600 efeitos adversos e 23 mortes em casos. Mais da metade desses casos diz respeito a mulheres com menos de 26 anos, sendo a mais nova com 14 anos.
A Agência Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA, sigla em inglês) já havia lançado em abril de 2012 uma advertência de que essas pílulas poderiam estar "vinculadas a um risco maior de coágulos no sangue", e que essa informação deveria aparecer em sua bula. A Agência Europeia de Medicamentos também fez uma advertência similar em 2011.
As pílulas Yaz e Yasmin da Bayer estão entre as mais vendidas. Ambas contêm drospirenona combinada com etinil estradiol, um estrogênio comum nos contraceptivos orais.

Conheça os métodos contraceptivos disponíveis atualmente

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Camisinha

A mitologia grega já mencionava o uso de bexiga de cabra nas relações sexuais. Na Ásia do século X, a camisinha era uma improvisação de papel de seda lubrificado com óleos, usado para evitar doenças. Também há registros desse contraceptivo feito de tripa de carneiro, pele de animal, veludo e panos. Em 1870, o preservativo de borracha apareceu na Europa, mas era reutilizável. A camisinha descartável feita de látex apareceu em 1930. Além de prevenir uma gravidez indesejada, ela protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
(Com agência France-Presse)
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